Estudantes de Letras realizam peça de teatro sobre a obra ‘Fausto’ de Goethe

12/11/2018 08:29

A peça de teatro Fausto e os pactos modernos, organizada pelos alunos da graduação em Letras – Alemão da Universidade Federal de Santa Catarina, ocorre nesta terça-feira, 13 de novembro, às 13h, no auditório do Espaço Físico Integrado (EFI), no primeiro andar do prédio do EFI, orientada pela professora Izabela Broering. A turma de Literatura alemã IV apresenta as próprias considerações sobre o drama Fausto, de Johann Wolfgang von Goethe. O evento é gratuito e tem previsão de duração de 30 minutos.

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Curso extracurricular de Latim aberto à comunidade

23/09/2015 10:00

O Centrum Investigationis Latinitatis (CIL), ligado ao Departamento de Letras e Literatura Vernáculas (DLLV) da UFSC, oferece curso extracurricular de Latim baseado no “método natural”, preconizado pelo dinamarquês Hans Ørberg. Aberto à comunidade. Não é preciso conhecimento prévio da língua.

Latim I – Diurno:

Segundas e terças-feiras, das 12h às 13h30, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), bloco A, sala 244.

Latim I – Noturno:

Terças e quintas-feiras, das 20h20 às 22h, no CCE, bloco A, sala 217.

Latim II – Noturno:

Terças e quartas-feiras, das 20h20 às 22h, no CCE, bloco A, sala 239.

As inscrições poderão ser feitas no local das aulas. O custo é de R$ 100 pelo curso completo (30 horas/aula), cujo material didático será disponibilizado on-line. Os interessados podem assistir a uma aula sem compromisso.

Mais informações pelo e-mail olatimnaomorreu.ufsc@gmail.com  e pelo Facebook.

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Projeto Incluir ensina espanhol para crianças da Casa São José

16/07/2015 11:44

Antes mesmo de entrarem na Casa São José, na Serrinha, as três estudantes que participam do projeto Incluir já estavam cercadas de meninas que as abraçavam. O projeto de extensão foi criado pela professora do Departamento de Letras e Línguas Estrangeiras (DLLE) Maria José Roslindo Damiani Costa, a Zeca, e leva alunos do curso de Letras – Espanhol para dar aulas sobre o idioma e a cultura dos países de língua espanhola na ONG que oferece oficinas no contraturno escolar.

Irene, Julia e Maria Eduarda chegaram cedo, quando as crianças com idade entre 7 e 9 anos ainda estavam no horário de intervalo. O carinho dos pequenos (incluindo alguns meninos que tinham deixado a bola de lado para recepcioná-las) não era o único foco da atenção das estudantes. Nos poucos metros que separam a entrada e a sala dos professores, elas pararam para ajudar duas garotas que choravam. Uma delas se lamentava enquanto lutava para vestir a camiseta do jeito certo. A outra havia sido pega de surpresa por uma bolada no olho. Nada que impedisse as duas de voltar a brincar com os colegas, dois minutos depois. Irene explica que “pode ser meio cansativo às vezes, mas não dá para não se apaixonar pelas crianças”.

Aulas de espanhol na Serrinha. Foto: Vinícius Augusto

Aulas de espanhol na Serrinha. Foto: Vinícius Bressan/Proex/UFSC

Aluna da 5ª fase, Irene Coelho é bolsista e uma das quatro alunas participantes do projeto. As outras três são, Julia Daga, também bolsista, e as voluntárias Maria Eduarda Kretzer e Marina Giosa. As extensionistas não têm certeza de seguir a carreira docente, mas afirmam que o Incluir é uma experiência de crescimento. “A gente transforma a teoria em prática e isso ajuda a entender o que aprendemos. Além disso, você vem pra cá e sempre acaba querendo voltar”, diz Júlia.

No começo da aula, as extensionistas distribuem um caça palavras sobre a colorida festa do Dia dos Mortos mexicana. Enquanto as crianças procuram os nomes das cores em espanhol, as três andam pela sala tirando dúvidas com a ajuda daqueles que terminaram a tarefa antes. Depois, chega o momento de colorir desenhos das caveiras de Dia dos Mortos. A tarefa de dar cor aos desenhos é interrompida de vez em quando pelas crianças perguntando “por que as caveiras mexicanas são coloridas?” ou “lá as caveiras dançam?”

A equipe do projeto Incluir se reúne quinzenalmente para avaliar o trabalho e semanalmente, para preparar as aulas. As reuniões semanais são o momento em que as alunas produzem o material didático que utilizam e decidem as metodologias aplicadas nas aulas. A coordenadora do projeto acredita que a produção é um benefício de atividades de extensão como essa. “Desse jeito, vai sendo criado material que pode ajudar outras pessoas que trabalhem com espanhol na educação infantil”, diz Zeca.

O Incluir foi criado em 2004, quando a professora Zeca soube que a Casa São José estava procurando voluntários para oferecer novas aulas e percebeu a oportunidade de criar um projeto de extensão vinculado ao Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de Língua Estrangeira (NUSPPLE). O objetivo principal do Núcleo é oferecer base para a elaboração de aulas de idiomas estrangeiros. Segundo a professora, o Incluir é uma maneira de dar um retorno à sociedade e trabalhar o ensino do espanhol voltado para crianças, área carente de atenção por conta da priorização do ensino de idiomas para adolescentes e jovens adultos. “Você quase não encontra material didático [voltado a crianças pequenas]”, explica a professora.

Cerca de 1500 crianças passaram pela Casa São José desde a fundação da ONG. A instituição funciona de segunda à sexta, atendendo estudantes de 6 a 14 anos com o ensino de diversos conteúdos, como inglês, informática, teatro e espanhol.

Mais informações: DLLE.

Texto e fotos: Vinícius Bressan/Estagiário de Comunicação da Pró-Reitoria de Extensão/UFSC

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