CCA Conecta Egressos trará zootecnistas que atuam no ramo de produção de carne

26/07/2021 14:08

A próxima edição do programa CCA Conecta Egressos, nesta terça-feira, 27 de julho, às 18 horas, trará ex-alunos do curso de Zootecnia que atuam no ramo de produção de carne de qualidade. A live será transmitida no canal do YouTube do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Os participantes serão os zootecnistas Ana Carolina de Souza Rodrigues e Tomás Gazola, além da professora Sandra Regina Souza Teixeira de Carvalho.

Ana Carolina de Souza Rodrigues é da turma de 2018.1 do curso de graduação em Zootecnia da UFSC. Atuou na empresa Agriness Sistema Tecnológico de Informação, no setor de relacionamento com o cliente. Atualmente é supervisora de produção no Frigorífico Broering no município de Santo Amaro da Imperatriz, Santa Catarina.

Tomás Gazola é da turma 2014.2 e especialista em Produção de Ruminantes pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Atualmente é consultor técnico zootecnista da Cooperativa Maria Macia, em Campo Mourão, no Paraná, e sócio proprietário da Fazenda Primavera, em Figueirão, no Mato Grosso do Sul.

A professora Sandra Regina Souza Teixeira de Carvalho é do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural da Universidade Federal de Santa Catarina. Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Mestrado e Doutorado em Zootecnia pela mesma universidade. Tem experiência na área de Tecnologia de Produtos de origem Animal, com ênfase em carnes, atuando principalmente nos seguintes temas: carnes, processos frigoríficos, resíduos de abate, qualidade da carne, bem-estar animal e qualidade de carnes, zootecnia, vinhos e consultoria em restaurantes e empresas.

 

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Semana do Meio Ambiente: ‘Nossa dieta está levando o planeta à ruína’

15/06/2019 19:15

As notícias são alarmantes. Publicadas diariamente, por toda parte, soam quase em uníssono. Se olharmos apenas para os veículos brasileiros, nos deparamos com as seguintes manchetes nos últimos dias: “Mudanças climáticas serão uma tragédia para o mundo” (O Globo); “Mudanças climáticas podem acabar com a civilização até 2050” (Revista Galileu); “Mudanças climáticas vão gerar prejuízo de US$ 1 tri para grandes empresas” (Revista Exame); “Mudanças climáticas já provocam danos sérios à saúde humana” (G1). As matérias reportam as mais recentes constatações científicas, que urgem por demonstrar a relevância do tema nas diversas áreas: política, economia, direitos humanos etc. O jornal britânico The Guardian, inclusive, acaba de propor uma nova terminologia, mais adequada ao fenômeno em questão: no lugar de mudanças climáticas, sugere crise climática, emergência climática ou colapso climático.

O planeta já passou por diferentes eras geológicas decorrentes de alterações na temperatura, entretanto, o que vivemos agora é inédito. As atividades humanas ao longo dos últimos séculos – e muito mais nas últimas décadas – têm modificado o clima da Terra com tal intensidade, extensão e rapidez que cientistas dizem que já entramos em uma nova era, o Antropoceno. Entre as atividades mais prejudiciais aos ecossistemas está toda a cadeia produtiva que envolve nossa alimentação baseada em produtos de origem animal. A Organização das Nações Unidas (ONU) tem recomendado a mudança para uma dieta sem carnes e laticínios como forma de reduzir o aquecimento global. Um relatório apresentado em 2010 afirmava que “alimentos de origem animal, tanto carnes quanto laticínios, requerem mais recursos e causam mais emissões do que alternativas à base de vegetais.”

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

O impacto da agropecuária no meio ambiente foi um dos temas debatidos durante a Semana do Meio Ambiente, realizada de 3 a 7 de junho na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com o auditório da reitoria completamente lotado, Sônia T. Felipe, professora de Filosofia aposentada pela UFSC, iniciou sua palestra de forma categórica. “Há mais de 70 anos estamos levando o planeta à ruína por conta da produção de alimentos para servir os animais, que serão depois servidos no prato de metade da população humana no mundo. Isso porque a outra metade não come regularmente carnes, queijos ou ovos.” Ao longo dos 50 minutos seguintes ela prendeu a atenção do público apresentando dados que revelam uma realidade sobre a qual pouco se pensa.
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Semana do Meio Ambiente: mesa-redonda aborda o impacto da carne no meio ambiente

04/06/2019 17:43

“Impacto da carne no meio ambiente” é o tema da mesa-redonda que ocorre nesta quarta-feira, 5 de junho, às 16h, no auditório da Reitoria. A atividade é parte da programação da Semana do Meio Ambiente da UFSC, que está sendo realizada ao longo de toda a semana.

A primeira palestrante será Sônia T. Felipe, professora de Filosofia aposentada pela UFSC, com pós-doutorado em Bioética Animal, que abordará o tema “Ética e direitos animais”. A seguir, Juliana Gomes e Sandra Guimarães apresentarão a palestra “Veganismo e agroecologia: diálogos possíveis”. Juliana é criadora do projeto “Comida saudável para todos” e Sandra é autora do blog “Papacapim – desmistificando a culinária vegetal“. A mediação será feita por Rafael Speck, doutorando em Direito pela UFSC.

A inscrição para participar das mesas-redondas deve ser feita online. Toda a programação da Semana do Meio Ambiente está disponível aqui.

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