Cooperação entre UFSC e universidade do México promove curso sobre desenvolvimento de biorrefinarias

19/07/2024 09:35

O Programa de Pós-graduação de Engenharia Química (PósENQ) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoverá um curso sobre produção de biocombustíveis intitulado  Development of Advanced Biorefineries in the Production of Biofuels and High Value-Added Compounds. A iniciativa é fruto da cooperação entre professores da UFSC e o professor Héctor Arturo Ruiz Leza, da Universidade Autônoma de Coahuila (UAdeC), no México.

> Confira o Plano de Ensino.

O curso será ministrado em inglês e as aulas serão realizadas no período de 19 a 23 de agosto, das 9h às 12h, no Auditório I do Departamento de Engenharia Química e de Engenharia de Alimentos da UFSC. Para participar, os interessados devem enviar e-mail até o dia 18 de agosto para posenq@contato.ufsc.br, tendo como assunto: “Curso Development of Advanced Biorefineries in the  Production of Biofuels and High Value-Added  Compounds”.

A iniciativa é voltada a estudantes de mestrado e doutorado em Engenharia Química, Engenharia de Alimentos e Ciência e Engenharia de Materiais. A cooperação entre a UFSC e a UAdeC busca partilhar experiências em laboratório, metodologias para caracterização de matérias-primas, aplicação de tecnologias para o fracionamento de biomassa, ampliação de processos de pré-tratamento, estratégias de alta carga de hidrólise enzimática usando reatores de nível laboratorial, bem como estratégias de fermentação para a produção de biocombustíveis e compostos de alto valor.

Mais informações estão disponíveis no site da PósENQ.

Tags: Auditório I do EQAbiocombustíveisbiomassacompostos de alto valorcursoDepartamento de Engenharia Química e Alimentos (EQA)Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PósENQ)UAdeCUFSC

Presidente da Petrobras Biocombustível visita Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas

26/04/2012 16:37

Nos experimentos de campo a equipe trabalha com a liberação controlada no solo de diferentes combustíveis

Depois de ministrar a palestra “Novas oportunidades profissionais no campo energético no Brasil”, durante o Seminário Energia + Limpa: conhecimento, sustentabilidade e integração”, o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rosseto, visitou nesta quarta-feira, 25 de abril, as novas instalações do Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas da UFSC.

Coordenado pelo professor Henry Xavier Corseuil, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, desde 1994 o laboratório desenvolve pesquisas em parceria com Petrobras. A nova sede, localizada na Fazenda da Ressacada (área no Sul da Ilha que pertence à Universidade) leva em conta conceitos da construção sustentável e será inaugurada nos próximos meses.

Antes de chegar ao “Prédio Verde”, o presidente da Petrobras Biocombustível conheceu experimentos de campo, com liberação controlada no solo de diferentes combustíveis e adições (gasolina; gasolina com etanol; diesel com etanol; biodiesel de soja puro e em diferentes proporções, entre outras misturas). Com os testes, o grupo estuda o impacto de vazamentos no solo e em águas subterrâneas, assim como processos naturais de recuperação. “No experimento mais antigo estamos há 13 anos monitorando a remediação natural de derivados do petróleo. Não há outro teste semelhante em qualquer lugar do mundo”, orgulhou-se o professor Henry.

A equipe investiga também tecnologias para acelerar a recuperação de áreas contaminadas, a partir da injeção nos experimentos de diferentes substâncias (entre elas sulfato e acetato). Análises químicas, biológicas e biomoleculares permitem a avaliação e o monitoramento de amostras periodicamente coletadas em diferentes profundidades, gerando conhecimento sobre o comportamento do combustível derramado e subsídios para controle de casos reais. Durante a visita, estudantes de graduação, mestrandos, doutorandos e técnicos estavam nos diferentes experimentos, demonstrando a dinâmica das pesquisas a representantes da Petrobras que acompanhavam a visita.

Em seguida, Miguel Rosseto conheceu o Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas. “Queríamos um prédio-conceito, que fosse autosuficiente na geração de sua energia e de sua água”, explicou o professor Henry, lembrando que o projeto prevê a instalação de células fotovoltaicas para geração de energia solar, e uma estrutura para geração de energia eólica deve ser integrada em colaboração com grupo do Departamento de Engenharia Mecânica. O projeto do laboratório foi desenvolvido pelo professor Américo Ishida, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, com a participação de estudantes de diferentes áreas.

“Essa é a primeira reunião oficial nestas instalações. Estamos entusiasmados para a mudança”, comemorou o professor, que fez uma apresentação sobre os avanços das pesquisas desenvolvidas em parceria com a Petrobras. Entre os destaques, citou o desenvolvimento do software SCBR (Solução Corretiva Baseada em Risco).

Implementado com a colaboração de empresas de base tecnológica da Grande Florianópolis, o modelo matemático tem como base o conhecimento gerado pela equipe em campo. Em sua versão 2.0, o software que mostra, por exemplo, como se comporta uma “pluma” de combustível derramado em diferentes condições, está sendo implementado em 20 unidades da Petrobras. A expectativa é de que colabore com a previsão de acidentes e ofereça apoio na tomada de decisão para controle da poluição do solo e de águas subterrâneas

O coordenador do laboratório citou outros trabalhos, como a avaliação da eficiência de bacias de contenção em terminais da Petrobras. E desafios futuros, como a implantação de um laboratório de última geração para monitorar a efetividade do armazenamento do CO2 no solo.

Miguel Rosseto destacou que o trabalho atende expectativas da Petrobras, “uma grande empresa de energia que sabe das exigências que deve à sociedade em relação ao impacto ambiental”. “Em depoimento recente, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, falou da audaciosa ideia de vazamento zero, e sabemos que estas preocupações não são adereços, mas devem organizar e dar vida a nossas atividades”, salientou, elogiando a seriedade da equipe. “Nesta grande casa verde pulsa compromisso, o que nos traz orgulho e confiança para apoiar e renovar projetos”, ressaltou o presidente da Petrobras Biocombustível.

Mais informações: (48) 3721-7569

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Fotos: Mário do Rosário / Consultor Técnico / Gerência de Biotecnologia / Centro de Pesquisas e Desenvolvimento – Cenpes

 

Tags: biocombustíveisremediaçãoUFSC

Presidente da Petrobras Biocombustível visita Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas

25/04/2012 18:15

Depois de ministrar a palestra “Novas oportunidades profissionais no campo energético no Brasil”, durante o Seminário Energia + Limpa: conhecimento, sustentabilidade e integração”, o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rosseto, visitou nesta quarta-feira, 25 de abril, as novas instalações do Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas da UFSC.

Coordenado pelo professor Henry Xavier Corseuil, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, desde 1994 o laboratório desenvolve pesquisas em parceria com Petrobras. A nova sede, localizada na Fazenda da Ressacada (área no Sul da Ilha que pertence à Universidade) leva em conta conceitos da construção sustentável e será inaugurada nos próximos meses.

Antes de chegar ao “Prédio Verde”, o presidente da Petrobras Biocombustível conheceu experimentos de campo, com liberação controlada no solo de diferentes combustíveis e adições (gasolina; gasolina com etanol; diesel com etanol; biodiesel de soja puro e em diferentes proporções, entre outras misturas). Com os testes, o grupo estuda o impacto de vazamentos no solo e em águas subterrâneas, assim como processos naturais de recuperação. “No experimento mais antigo estamos há 13 anos monitorando a remediação natural de derivados do petróleo. Não há outro teste semelhante em qualquer lugar do mundo”, orgulhou-se o professor Henry.

A equipe investiga também tecnologias para acelerar a recuperação de áreas contaminadas, a partir da injeção nos experimentos de diferentes substâncias (entre elas sulfato e acetato). Análises químicas, biológicas e biomoleculares permitem a avaliação e o monitoramento de amostras periodicamente coletadas em diferentes profundidades, gerando conhecimento sobre o comportamento do combustível derramado e subsídios para controle de casos reais. Durante a visita, estudantes de graduação, mestrandos, doutorandos e técnicos estavam nos diferentes experimentos, demonstrando a dinâmica das pesquisas a representantes da Petrobras que acompanhavam a visita.

Em seguida, Miguel Rosseto conheceu o Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas. “Queríamos um prédio-conceito, que fosse autosuficiente na geração de sua energia e de sua água”, explicou o professor Henry, lembrando que o projeto prevê a instalação de células fotovoltaicas para geração de energia solar, e uma estrutura para geração de energia eólica deve ser integrada em colaboração com grupo do Departamento de Engenharia Mecânica. O projeto do laboratório foi desenvolvido pelo professor Américo Ishida, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, com a participação de estudantes de diferentes áreas.

“Essa é a primeira reunião oficial nestas instalações. Estamos entusiasmados para a mudança”, comemorou o professor, que fez uma apresentação sobre os avanços das pesquisas desenvolvidas em parceria com a Petrobras. Entre os destaques, citou o desenvolvimento do software SCBR (Solução Corretiva Baseada em Risco).

Implementado com a colaboração de empresas de base tecnológica da Grande Florianópolis, o modelo matemático tem como base o conhecimento gerado pela equipe em campo. Em sua versão 2.0, o software que mostra, por exemplo, como se comporta uma “pluma” de combustível derramado em diferentes condições, está sendo implementado em 20 unidades da Petrobras. A expectativa é de que colabore com a previsão de acidentes e ofereça apoio na tomada de decisão para controle da poluição do solo e de águas subterrâneas

O coordenador do laboratório citou outros trabalhos, como a avaliação da eficiência de bacias de contenção em terminais da Petrobras. E desafios futuros, como a implantação de um laboratório de última geração para monitorar a efetividade do armazenamento do CO2 no solo.

Miguel Rosseto destacou que o trabalho atende expectativas da Petrobras, “uma grande empresa de energia que sabe das exigências que deve à sociedade em relação ao impacto ambiental”. “Em depoimento recente, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, falou da audaciosa ideia de vazamento zero, e sabemos que estas preocupações não são adereços, mas devem organizar e dar vida a nossas atividades”, salientou, elogiando a seriedade da equipe. “Nesta grande casa verde pulsa compromisso, o que nos traz orgulho e confiança para apoiar e renovar projetos”, ressaltou o presidente da Petrobras Biocombustível.

Mais informações: (48) 3721-7569

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

 

 

 

Tags: biocombustíveiscontaminaçãoPetrobrasUFSC