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Integrantes do LBMMS colhem amostras de pessoas sem sintomas de covid (Foto: Rafaella Whitaker)

Começaram nesta quarta-feira, 1° de junho, as testagens de covid-19 em pessoas assintomáticas da comunidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esse é o primeiro de três ciclos de testagem ao longo do mês de junho – os próximos estão agendados para os dias 7 e 15. A intenção é realizar a coleta em ambientes de grande circulação na Universidade.

A primeira ocorreu dentro do Centro de Convivência. As demais devem ser levadas para locais como o hall da reitoria e a Biblioteca Universitária. Também há proposta de estender a ação para os campi fora da sede.

A iniciativa pretende coletar cerca de mil amostras durante os três dias. A ideia é ver como está se comportando o vírus dentro da instituição, de acordo com Tiago Aurélio Alves, coordenador de Promoção e Vigilância em Saúde do Departamento de Atenção à Saúde (DAS), setor vinculado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp).

A testagem é apenas para pessoas assintomáticas, e, para participar, é necessário o preenchimento do formulário online disponibilizado na página do Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia (LBMMS). Além de dados pessoais, os voluntários devem informar telefone e e-mail por meio do qual vão receber a notificação dos resultados do teste.

A estrutura no Centro de Convivência foi montada com cinco pontos de coleta. Membros do LLBMMS colhem as amostras, que são depositadas em caixas refrigeradas e depois encaminhadas ao laboratório, onde passarão pelo teste tipo RT-PCR. O objetivo é ter todas as amostras processadas até a próxima sexta-feira. O resultado não é imediato em função da alta quantidade de testes que serão feitos.

Todos que realizarem os testes receberão seus resultados, mesmo os negativos. Os casos positivos serão encaminhados para o DAS, no caso de servidores, ou para Unidades Básicas de Saúde, se tratarem de estudantes.

Texto: Letícia Schlemper/estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC
Fotos: Rafaella Whitaker/estagiária da Agecom/UFSC

Estudantes e servidores docentes e técnico-administrativos poderão voluntariamente realizar o teste. Foto: Maskmedicare Shop | Unsplash

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciará a testagem de Covid-19 em pessoas assintomáticas no Campus de Florianópolis a partir de quarta-feira, 1º de junho. Serão disponibilizadas estrutura e equipe nas proximidades da fila do Restaurante Universitário (RU), dentro do antigo Centro de Convivência. No local, estudantes e servidores docentes e técnico-administrativos poderão voluntariamente realizar o teste do tipo Rt PCR.

A ação tem como intuito identificar precocemente possíveis casos de Covid-19 e isolar essas pessoas para interromper a cadeia de transmissão. Além disso, a iniciativa pretende obter dados mais precisos sobre a transmissão do SarsCov-2 entre a comunidade universitária para subsidiar a Administração Central da UFSC na tomada de decisões.

“Foram identificados, a partir dos dados públicos macros, um aumento de casos nas duas últimas semanas epidemiológicas. Essa ação busca compreender se as medidas adotadas na Universidade estão sendo efetivas no combate a Covid-19 e ajustar as ações de combate à doença na UFSC”, afirma Paulo Eduardo Botelho, diretor do Departamento de Atenção à Saúde (DAS).

Serão realizados três ciclos de testagem aleatórias ao longo do mês de junho, nos dias 1º, 7 e 15. Nos casos em que forem detectados resultados positivos, haverá notificação junto à Vigilância Sanitária e encaminhamento para Unidade Básica de Saúde, além da recomendação de isolamento.

“É muito importante conhecer a real situação de transmissão do SarsCov-2 na comunidade universitária para subsidiar as ações de controle e mitigação, inclusive a necessidade de retroceder em atividades presenciais, caso identificado aumento fora de controle. O RU em si constitui um dos locais de maior risco de transmissão, pois os alunos precisam estar sem máscara para se alimentaram. Os resultados dessa pesquisa irão subsidiar a tomada de decisão da Administração Central”, ressalta Paulo Botelho.