Fortalezas terão acesso gratuito no domingo; visitação em dias com entrada livre é recorde

30/08/2019 11:02

As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa estarão com acesso gratuito no próximo domingo, dia 1º de setembro, em mais um Dia de Gratuidade promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que administra as três fortificações. O número de pessoas que aproveitaram a entrada sem custo em 2019 já é recorde. Neste ano, quase seis mil pessoas visitaram de graça as fortalezas nas datas com isenção, promovidas uma vez por mês.

Ao todo, 5.740 visitantes foram contabilizados nos seis domingos de entrada livre nas três fortificações até o momento – número que supera o total anual de visitação nos Dias de Gratuidade de 2018 (4.722 visitantes) e 2017 (5.619 visitantes). O dia 3 de março deste ano, domingo de Carnaval, bateu todos os recordes de visitação em um mesmo dia, quando 2.884 pessoas estiveram nas três fortalezas sem precisar pagar pelo ingresso.
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Primeiro dia de visitação gratuita nas Fortalezas acontece nesse domingo, dia 4

28/02/2018 16:29

As Fortalezas históricas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa podem ser visitadas gratuitamente neste domingo, 4 de março, das 9h às 17h. O objetivo da ação é incentivar as pessoas a visitarem as construções e apreciarem a história nos locais. O Dia da Gratuidade vai acontecer no primeiro domingo de cada mês, até novembro, e a edição seguinte será no dia 1º de abril, domingo de páscoa.

Desde que começaram, em agosto de 2017, os domingos de gratuidade têm sido um atrativo para a visitação das fortalezas, que além de patrimônios históricos são uma opção de cultura e lazer para o público. No ano passado foi registrado o maior número de visitantes nas fortalezas, foram 182.952 pessoas e 5.583 dessas visitaram as construções durante os quatro dias de livre acesso.
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UFSC recupera esquadrias de suas três fortalezas

01/12/2017 14:07

Todas as esquadrias (portas e janelas) das fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa foram integralmente trocadas (forras, caixilharias, tampos, vidros e ferragens). As esquadrias substituídas eram todas das décadas de 1980 e 1990 e estavam deterioradas. As trocas começaram a ser executadas em outubro de 2016 e finalizadas neste mês de novembro de 2017. A UFSC investiu cerca de 800 mil reais nesta restauração.

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Fortalezas de Santa Catarina indicadas à Unesco como Patrimônio da Humanidade

26/05/2017 09:58

Seminário Internacional Fortificações Brasileiras. (Foto: Roberto Tonera)

Duas das fortificações históricas catarinenses que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) administra podem tornar-se Patrimônio Mundial. As Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e de Santo Antônio de Ratones foram indicadas à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para tornarem-se Patrimônio da Humanidade.

Anhatomirim está sob a gestão da UFSC desde 1979 enquanto Ratones desde 1991. A UFSC também é gestora da Fortaleza de São José da Ponta Grossa, desde 1991, mas essa fortificação não foi indicada junto com suas coirmãs.

Outras 17 fortificações brasileiras também integram a lista tentativa que o Governo Federal (via Ministério da Cultura/IPHAN) apresentou à Unesco: Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande; Forte de São João de Bertioga; Fortaleza de Santa Cruz da Barra; Fortaleza de São João; Forte de N. S. de Monte Serrat; Forte de Santa Maria; Forte de São Diogo; Forte de São Marcelo; Forte de Santo Antônio da Barra; Forte São Tiago das Cinco Pontas; Forte São João do Brum; Forte Santa Cruz de Itamaracá (Forte Orange); Forte de Santa Catarina; Forte dos Reis Magos; Fortaleza de São José de Macapá; Real Forte Príncipe da Beira; e Forte de Coimbra.

As fortificações não concorrem individualmente ao título de Patrimônio Mundial, mas sim o conjunto das 19 fortificações brasileiras, em um processo de candidatura seriada.

Encontro Internacional

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em parceria com os ministérios do Turismo e da Defesa, realizou entre os dias 4 e 7 de abril deste ano, no Forte das Cinco Pontas (Museu da Cidade do Recife, em Pernambuco), o Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial. O objetivo do encontro foi elaborar as primeiras recomendações para a construção de uma estratégia de gestão para as 19 fortificações brasileiras indicadas a Patrimônio da Humanidade. O evento reuniu gestores de fortificações do Brasil, América Latina e Europa. A UFSC foi representada por Roberto Tonera, arquiteto da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.

Durante o Seminário foi elaborado um relatório síntese contendo recomendações para a implantação de uma estratégia comum de gestão das fortificações. O documento lista também algumas ações que devem ser empreendidas pelos gestores desses monumentos, entre eles a UFSC, de forma a dotar essas fortificações das condições definidas pela Unesco para a aprovação da referida candidatura até 2020.

O encontro também resultou em uma carta compromisso, denominada Carta do Recife, assinada pelos ministros da Cultura, do Turismo e da Defesa. A carta inclui 10 diretrizes básicas a serem implementadas pelos três ministérios, juntamente com os gestores dos monumentos, visando alcançar o reconhecimento deste conjunto de 19 fortificações como Patrimônio Mundial.

Entre as deliberações do Seminário está a indicação da utilização do Banco de Dados Internacional Sobre Fortificações ( www.fortalezas.org) como ferramenta de produção e difusão do conhecimento sobre as 19 fortificações indicadas. O objetivo dessa base de dados é divulgar e socializar o conhecimento sobre o patrimônio militar no mundo (fortificações existentes ou desaparecidas).

Criado em 2008, o Banco de Dados Internacional é gerenciado pela UFSC e chancelado pelo International Scientific Committe on Fortifications and Military Heritage (ICOFORT) como referência internacional no campo da documentação e divulgação do patrimônio histórico militar em todo o mundo. Hoje existem disponíveis para consulta nesse Banco de Dados quase duas mil fortificações de todo o Brasil e diversos países, além de 2400 bibliografias temáticas, dentre as quais mais de 1100 delas com conteúdos integrais em PDF.

Saiba mais sobre as fortalezas sob a gestão da UFSC e demais fortificações brasileiras candidatas a Patrimônio Mundial acessando o Banco de Dados Internacional Sobre Fortificações (www.fortalezas.org).

 

Débora Damas
Estagiária de Jornalismo/ Coordenadoria de Fortalezas da Ilha de Santa Catarina/UFSC

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Mostra e livro desvendam fortalezas da Ilha de Santa Catarina

08/07/2015 11:12

O sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina, criado em meados do século XVIII, pode ser revisitado a partir desta terça-feira, 7 de julho, no hall da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na exposição itinerante do projeto Fortalezas e no lançamento da edição revisada e ampliada do livro As defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786, escrito por José Correia Rangel, com organização de Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira, no dia 15 de julho. A obra, com subsídio do Ministério da Cultura, é vendida a preço de custo: R$ 30. Capa_Defesas_3D

A mostra é composta de fotografias e maquetes das fortalezas mantidas pela UFSC – Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa –, réplicas de canhões e trajes militares e civis do século XVIII, além de painéis informativos com textos, mapas e imagens. A exposição permanece até o dia 30 de julho, no hall da Reitoria.

Em As defesas da Ilha, publicado pela Editora da UFSC (EdUFSC), Roberto Tonera e Mário Mendonça desvendam o manuscrito do engenheiro militar Correia Rangel, hoje depositado no Arquivo Histórico Militar de Lisboa. As 76 páginas do original, que é de 1.786, são reproduzidas em fac-símile, com todas as informações necessárias à contextualização dos dados, em textos introdutórios e notas explicativas de Tonera e Mendonça.

Rangel fez um relatório minucioso das fortificações e recursos humanos usados para guarnecer o território no Sul do Brasil, e o documento contribui para a pesquisa do cotidiano da vida militar na segunda metade do século XVIII, para o estudo das fortificações portuguesas no Brasil, e para a compreensão das origens de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Fotografias das fortificações ainda existentes, outras iconografias da época, glossário técnico ilustrado e bibliografia de referência complementam o livro, que também traz encartado CD-ROM com o conteúdo integral da obra impressa, acrescido de outros recursos virtuais. A realização da obra teve apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, patrocínio do programa Mecenas e suporte cultural do Exército Brasileiro — por intermédio de sua Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural — e da Fundação Cultural Exército Brasileiro.

Mais informações sobre o lançamento do livro no Facebook.

Outras informações sobre as fortalezas mantidas pela UFSC disponíveis em www.fortalezas.ufsc.br.

Para conhecer melhor as demais fortificações de Santa Catarina, do Brasil e de diversos outros países, acesse o Banco de Dados Internacional Sobre Fortificações, plataforma digital também desenvolvida na UFSC e disponível em www.fortalezas.org.

 

 

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