UFSC na mídia: Pesquisadora é citada por The Guardian em reportagem que aponta recorde de calor no mundo

20/02/2025 08:58

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O jornal britânico The Guardian, uma das referências na cobertura das mudanças climáticas no mundo, citou a professora Regina Rodrigues, da coordenadoria de Oceanografia da UFSC, na reportagem em que anuncia 2024 como um ano de recorde de calor no mundo. O jornal fez um levantamento, apresentado no formato de infográfico, consolidando dados do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus (C3S) da União Europeia.

O Guardian tomou como base as temperaturas médias de cada mês de 2024 e comparou-as com o mês mais quente desde 1979. A conclusão foi de que dois terços da superfície da Terra registraram recordes em pelo menos um mês, com aumento de até 5C. A análise é detalhada por região do globo, com destaque para continentes e países do Norte ao Sul.

No caso do Brasil, o estado do Amazonas é citado como um exemplo de local onde houve recorde todos os meses. “A América do Sul foi atingida por temperaturas recordes em quase todos os meses de 2024, mas de março a junho, as temperaturas foram consistentemente extremas na Bolívia, Peru, Colômbia e no estado do Amazonas, no Brasil”, aponta a reportagem. O texto também aborda a recorrência dos incêndios florestais que atingiram a região em 2024, na Amazônia e também o Pantanal, ambiente úmido.

A professora Regina Rodrigues comentou como os oceanos participam deste sistema. O Atlântico esteve especialmente quente na primeira metade do ano e áreas dos oceanos Pacífico e Índico ultrapassaram os recordes mensais em mais de 1°C em todos os meses. Segundo Regina, isso significa  “uma explosão de eventos extremos de todos os tipos”.

“Se não conseguirmos diminuir a queima de combustíveis fósseis e reduzir rapidamente as emissões globais de CO2, estas temperaturas extremas continuarão a tornar-se ainda mais extremas e frequentes”, disse Sonia Seneviratne, cientista climática e vice-presidente do grupo de trabalho de ciências físicas do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC).

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UFSC na mídia: pesquisadora fala sobre recorde de calor em 2023

12/01/2024 10:12

Reprodução O Globo

A professora de Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina. Regina Rodrigues, falou ao jornal O Globo sobre um dado que chamou a atenção e aumentou as preocupações da comunidade científica em 2023: o ano foi o mais quente já registrado, com 50% dos dias acima do limiar de perigo. A informação consta no relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, divulgado na última terça-feira, 9 de janeiro. De acordo com o jornal, “mais de 50% dos dias de 2023 estiveram 1,5ºC acima dos níveis de 1850-1900, o período pré-industrial”.

O relatório apontou que a média da temperatura global foi de 14,98ºC, 0,17ºC a mais do que a até então maior temperatura global, registrada em 2016. “Tanto aquecimento na atmosfera causou ondas de calor e frio brutais, incêndios florestais sem precedentes, degelo nunca observado e tempestades devastadoras”, escreveu O Globo.

Na reportagem, a professora da UFSC, que é especialista em ondas de calor oceânicas, destaca que os oceanos aquecidos foram uma das mais importantes anomalias de 2023, com implicações para o clima global. Ela explicau que a comparação com o El Niño de 2015-2015 com o de 2023 mostra claramente que o fenômeno não foi a única força a tornar 2023 um ano infernal.

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