Como camundongos e coelhos transformaram a trajetória de um cientista
Carlos Roberto Zanetti, professor titular do departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (MIP/CCB/UFSC), escolheu a Biologia por gostar de animais e plantas. “Adorava estar na natureza. Um avô, que foi meu grande incentivador, sabia o nome de tudo quanto é árvore, tudo quanto é passarinho, o que cada um comia… Eu ficava fascinado com tudo aquilo”, recorda. Hoje, aos 58 anos e há 22 como docente da universidade, essa admiração e respeito pelos bichos permanece. Zanetti tornou-se referência nacional na difusão de métodos alternativos ao uso de animais na ciência. Sua enorme contribuição ao campo da Bioética é fruto de um longo caminho que inclui, paradoxalmente, amplo uso de animais em atividades acadêmicas.
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