Lançado neste mês pela Editora Appris, Paris – Palestina: intelectuais, islã e política no Monde Diplomatique (2001-2015) levanta discussões acerca da atividade intelectual de jornalistas e historiadores. Terceiro livro da pesquisadora Juliana Sayuri sobre Le Monde Diplomatique, Paris – Palestina se debruça sobre temas intrincados que ocuparam nas manchetes da imprensa mundial.
A obra analisa posicionamentos dos intelectuais do periódico francês diante de questões relativas ao Oriente Médio, como o conflito Israel – Palestina, os atentados de Nova York (2001) e de Paris (2015) e a Primavera Árabe. “Se é verdade que os meios de comunicação democratizam as informações sobre os acontecimentos, é fato também que os metamorfoseiam e os vulgarizam, em um processo que nada tem de casual ou politicamente inocente. Compreender como esses fenômenos ocorrem e decifrar as relações entre as narrativas e os fatos que elas descrevem é urgente, mas não é tarefa das mais fáceis. Poucos objetos de estudo para o entendimento dessa complexa trama poderiam ser mais fascinantes e desafiadores do que Le Monde Diplomatique“, diz Alexandre Busko Valim, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), autor do prefácio do livro.
Juliana Sayuri é jornalista e historiadora. Doutora em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), com estágio pós-doutoral na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e temporada de pesquisa na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Foi visiting scholar na Columbia University, em Nova York. Também é autora de Paris – Buenos Aires (Alameda) e Diplô: Paris – Porto Alegre (Com-Arte), finalista do Prêmio Jabuti de 2017.
Mais informações em editoraappris.com.br
Tags:
Monde DiplomatiquepalestinaParisUFSC
Os 50 anos das manifestações estudantis de maio de 1968 na França, que tiveram repercussões e desdobramentos em todo o mundo, serão o tema da próxima edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, marcada para o dia 17, nesta quinta-feira, às 18h30, na Sala Harry Laus na Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. O professor Diomário Queiroz, ex-reitor da UFSC, que morava em Paris na época, e o jornalista Paulo Santhias, coordenador da Rádio Udesc FM, são os convidados para o debate, que terá a coordenação de Gabriel Martins, da Agência de Comunicação da UFSC (Agecom).
Os protestos de meio século atrás começaram quando estudantes foram às ruas de Paris pedir reformas na educação. Um dos estopins foi a ocupação da Universidade de Nanterre por jovens anarquistas, sob a liderança de Daniel Cohn-Bendit, no dia 22 de março em 1968. Com a repressão policial às manifestações que se seguiram, na noite de 10 para 11 de maio uma grande insurreição agitou o Quartier Latin, bairro que reunia o maior número de universitários da capital francesa. Houve incêndio de viaturas e barricadas, e no dia 13 uma greve geral paralisou o país.
(mais…)
Tags:
1968Círculo de LeituraFlorianópolisParisUFSC
O professor e antropólogo do Museu Universitário Aldo Litaiff participou no dia 30 de abril deste ano, na Universidade René Descartes, Paris V – Sorbonne, França, da banca de defesa da tese de doutorado intitulada «De La Haute Coture au Fast Fashion: regard sur la mode et ses paradigmes comme reflet de la postmodernité» (Da alta costura à Fast Fashion: olhar sobre a moda e seus paradigmas como reflexo da pós-modernidade). Sob sua orientação e do célebre sociólogo Michel Maffesoli, professor da mesma instituição e um dos maiores pensadores da atualidade, a tese foi defendida por Kenia Moreira Cabral, que já tinha sido orientanda de Litaiff no mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Unisul.
(mais…)
Tags:
doutoradoMaffesoliParisSorbonne