Prêmio Mulheres na Ciência: Ana Lúcia Severo Rodrigues

22/11/2021 09:00

Ao longo das últimas duas semanas, a Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC) tem publicado reportagens sobre as vencedoras do Prêmio Mulheres na Ciência 2021, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq). Na sétima matéria da série, conheça a trajetória e o trabalho de Ana Lúcia Severo Rodrigues, contemplada na Categoria Sênior – voltada a docentes que ingressaram no quadro permanente da UFSC antes de 31 de dezembro de 2000 –, na área de Ciências da Vida.

Ana Lúcia é professora do Departamento de Bioquímica e dos programas de pós-graduação em Bioquímica e Neurociências e bolsista de produtividade em pesquisa nível 1B do CNPq. Coordenadora do grupo de pesquisa Neurobiologia da depressão, tem se dedicado a compreender os mecanismos bioquímicos e fisiológicos envolvidos nessa enfermidade e na regulação do humor, com estudos que podem colaborar com o desenvolvimento de novas possibilidades de tratamento e prevenção da doença.

Apesar de sua longa carreira dedicada à pesquisa e ao ensino (são quase 30 anos somente como professora na UFSC) e de sua extensa produção (mais de 200 artigos publicados, de 8 mil citações e de 50 alunos de mestrado e doutorado orientados), a docente recebeu com surpresa o anúncio da premiação: “Quando fiquei sabendo, acabou sendo, de certa forma, uma notícia muito impactante. Não estava exatamente esperando que fosse acontecer, porque a gente sabe que tem excelentes profissionais. Eu fiquei muito feliz, com certeza. É um reconhecimento da trajetória acadêmica e principalmente da dedicação que a gente tem à ciência e às atividades de pesquisa e de ensino”.
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Professora de Bioquímica da UFSC destaca-se na ciência brasileira

10/03/2020 14:03

A “Gênero e Número” – organização de mídia – criou o Open Box da Ciência, uma plataforma que identificou as 250 mulheres que protagonizam a pesquisa brasileira. Cinquenta dessas cientistas são das áreas de ciências biológicas, exatas e da terra, da saúde, sociais aplicadas e engenharias. Entre elas, destaca-se a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ana Lúcia Severo Rodrigues.

A iniciativa contou com o apoio do Instituto Serrapilheira e extraiu dados da plataforma Lattes para criar um algoritmo capaz de pontuar as pesquisadoras a partir de critérios como a quantidade e impacto dos artigos publicados, prêmios recebidos, participação e organização de eventos científicos, entre outros.

Ao longo de sua carreira científica, totalmente desenvolvida no Brasil, a docente começou a estabelecer uma nova linha de pesquisa focada na Neurobiologia da Depressão, que busca compreender os mecanismos biológicos deste transtorno e o potencial de compostos endógenos e derivados de plantas com potenciais propriedades antidepressivas.
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