MArquE promove 7ª Primavera dos Museus entre 23 a 27 de setembro

06/09/2013 17:38

O Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) da Universidade Federal de Santa Catarina promove entre os dias 23 a 27 de setembro a 7ª Primavera dos Museus, com o tema “Museus, memória e cultura afro-brasileira”.  Coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus, a Primavera dos Museus é realizada anualmente e conta com a participação de instituições de todo o Brasil. O MArquE vem participando ativamente desde 2011.
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Tags: cultura afro-brasileiraMArquEPrimavera dos MuseusUFSC

Pesquisador André Colonese ministra palestra no MArquE

05/09/2013 16:42

O pesquisador André Colonese, da Universidade de York (UK), ministra a palestra “Pescadores, ceramistas e…pescadores no litoral sul do Brasil entre 6 e 1 ka BP: uma abordagem isotópica molecular”, nesta sexta-feira, 6 de setembro, às 14h, no auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia/UFSC – Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE). O evento é gratuito e aberto ao público.
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Tags: André ColonesearqueologiaLeia na sextaMArquEpalestraUFSC

‘Sistemas de Museus no Brasil’ é tema de palestra no MArquE nesta quinta

28/08/2013 08:09

Formação e discussão sobre temas relativos aos museus. Este é o objetivo do projeto “Museu em Curso”, uma realização da Secretaria de Cultura (SeCult) e do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE) – Oswaldo Rodrigues Cabral. A cada mês é realizada uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica.

A edição do mês de agosto ocorrerá no dia 29, quinta-feira, das 16h às 18h, no Auditório do MArquE. O ministrante será o coordenador do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina, o museólogo Maurício Rafael, que proferirá a palestra “Sistemas de Museus no Brasil”. O evento é gratuito e será fornecido certificado.
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Tags: MArquEMuseu em CursoSecultUFSC

‘Sistemas de Museus no Brasil’ é tema de palestra no MArquE nesta quinta

27/08/2013 08:07

Formação e discussão sobre temas relativos aos museus. Este é o objetivo do projeto “Museu em Curso”, uma realização da Secretaria de Cultura (SeCult) e do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE) – Oswaldo Rodrigues Cabral. A cada mês é realizada uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica.

A edição do mês de agosto ocorrerá no dia 29, quinta-feira, das 16h às 18h, no Auditório do MArquE. O ministrante será o coordenador do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina, o museólogo Maurício Rafael, que proferirá a palestra “Sistemas de Museus no Brasil”. O evento é gratuito e será fornecido certificado.
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Tags: MArquEMauricio RafaelSistemas de Museus no BrasilUFSC

Acervos e exposições arqueológicas em debate no Museu em Curso

27/06/2013 11:13

O ciclo de Café Culturais promoverá no dia 27/06, quinta feira, das 16h às 18h, no auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia, debate sobre o tema “Acervos e exposições arqueológicas”. O encontro, que terá entrada gratuita, contará com a presença da doutora em Antropologia Juliana Salles Machado e do professor de Arqueologia Lucas Bueno. O evento é aberto ao público e fornecerá certificado aos interessados.

Formação e discussão sobre temas relativos aos museus. Este é o objetivo do projeto “Museu em Curso”, uma realização da Secretaria de Cultura e do Museu de Arqueologia e Etnologia – UFSC. A cada mês, é realizada uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica.

Sobre os palestrantes:

Juliana Salles Machado é doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional – UFRJ e Lucas Bueno é professor do Departamento de História – UFSC e doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia – USP.

Serviço:

O quê: Museu em curso, palestra com Juliana Salles Machado e Lucas Bueno
Quando: 27 de junho de 2013, das 16h às 18h.
Onde: Auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia – UFSC
Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, s/n – Trindade – Florianópolis – SC
Quanto: Entrada franca
Informações: 48 3721-8604 ou 9325
e-mail: ufsc.mu.museologia@gmail.com

 

Tags: MArquESecultUFSC

Acervo do Museu da UFSC faz parte da Exposição Renda Brasileira em São Paulo

20/05/2013 15:25

O Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral da Universidade Federal de Santa Catarina (MArquE/UFSC) está participando com o seu acervo da exposição Renda Brasileira no SESC Belenzinho, em São Paulo, de 23 de maio a 1º de setembro. São 28 peças de renda que pertencem a sua coleção museológica. Confira algumas imagens:
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Tags: Exposição Renda BrasileiraMArquEUFSC

UFSC sedia Simpósio sobre arqueologia, memória e história indígena

07/11/2012 10:23

O Laboratórios de Estudos Interdisciplinares em Arqueologia (Leia/UFSC) promove no auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia professor Oswaldo Rodrigues Cabral( MArquE), de 7 a 9 de novembro o  Simpósio Arqueologia, Memória e História Indígena.  O Simpósio é fruto da parceria tripartite dos Laboratórios de Estudos Interdisciplinares em Arqueologia (Leia/UFSC), de Estudos Interdisciplinares sobre Tecnologia e Território (Lintt/ USP) e do Laboratório de Tecnologias Tradicionais (Lett/ UFRGS) , com a participação dos Museus de Arqueologia da USP e Museu de Arqueologia e Etnologia professor Oswaldo Rodrigues Cabral/ UFSC,  e da UFSC, A USP e a UFRGS. Participam do simpósio além dos acadêmicos das três universidades, os estudantes indígenas do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da UFSC.  Informações:  http://leia.ufsc.br/simposio e  leiarqueologia@gmail.com

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Tags: LEIA/UFSCMArquESimpósio arqueologia memória história indígena

Museu em Curso promove palestra com arquiteto e professor Gilberto Sarkis Yunes

03/10/2012 16:06

A edição do mês de outubro do projeto “Museus em Curso” traz o arquiteto e professor da UFSC, Gilberto Sarkis Yunes, que irá ministrar a palestra “A arquitetura de museus na cidade contemporânea”. O evento acontece na no dia 10 de outubro, quarta-feira, das 16h às 18h, no auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia.  Realizado pela Secretaria de Cultura e pelo Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral da UFSC, o projeto “Museu em Curso” tem por objetivo promover a formação e discussão sobre temas relativos aos museus. A cada mês, é realizada uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica.

Professor Doutor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Gilberto Sarkis Yunes possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas, 1977 e Artes Plásticas, na EBA-UFPEL. Mestrado em Arquitetura pela Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 1987. Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 1995.

Foi professor adjunto na Universidade Federal de Pelotas – RS e na Universidade Salvador, UNIFACS, em Salvador – BA. Desde 2006 no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, ministra disciplinas de projeto arquitetônico para a graduação, entre elas a Optativa “Arquitetura de Museus e Espaços Culturais”. No Programa de Pós-graduação Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade, PGAU-CIDADE, oferece a disciplina “Cidade Contemporânea, Memória, Resíduos e Intervenções”. Professor Yunes desenvolve e orienta pesquisas na área de patrimônio histórico, modernismo na arquitetura e urbanismo em Santa Catarina, centros históricos e arquitetura de museus.

Serviço:

O quê: Museu em curso, palestra com Gilberto Sarkis Yunes

Quando: 10 de outubro de 2012, das 16h às 18h.

Onde: Auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia – UFSC – Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, s/n – Trindade – Florianópolis – SC

Quanto: Entrada franca

Informações: 48 3721-8604 ou 9325

e-mail: ufsc.mu.museologia@gmail.com

Serão fornecidos certificados

Tags: MArquESecretaria de Cultura da UFSCUFSC

Reaberta exposição “Ticuna em dois tempos” no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC

06/09/2012 11:18

O Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral ( MArquE) reabre ao público, até 25 de outubro, a exposição: “Ticuna em dois tempos”. Paralelo entre duas épocas: objetos indígenas coletados pelo antropólogo catarinense Sílvio Coelho na Amazônia dos anos 60 ao lado da coleção do artista plástico amazonense Jair Jacmont reunida nos anos 70. Horário:  De segunda a sexta-feira (fechado às terças) – 10h às 17h

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Tags: MArquETicuna em dois tempos

Arqueologia, Memória e História Indígena

23/08/2012 11:01

O  Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Arqueologia (LEIA) da UFSC organiza o simpósio “Arqueologia, Memória e História Indígena”, que será realizado na UFSC de 7 a 9 de novembro no auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MARquE).  As vagas são limitadas.

O evento é fruto de uma parceria  entre o recém- criado LEIA da UFSC, o Laboratório Interdisciplinar de Estudos sobre Tecnologia e Território (LINTT), sediado no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP e o  Laboratório de Tecnologias Tradicionais (LTT), da UFRGS. O  simpósio dá continuidade aos seminários do LINTT,  na sua terceira edição, sendo que a primeira fora do estado de São Paulo e  unindo-se à VI Semana de Arqueologia e Patrimônio da UFSC. Nesta edição, o seminário será promovido pelo LEIA, reforçando o vinculo deste novo centro no grupo de pesquisa CNPq sobre Tecnologia e Território, no qual os outros dois laboratórios  já fazem parte.

Informações e inscrições: http://leia.ufsc.br/simposio e leiarqueologia@gmail.com

Tags: arqueologiaHistória IndígenaLEIAMArquEmemória

Museu assume desafio na nova administração

24/05/2012 15:23

Colocar em prática um projeto com o MinC para equipar o novo prédio do MArquE e prepará-lo para receber exposições permanentes estão entre as tarefas da instituição 

O Museu de Arqueologia e Etnologia de Santa Catarina Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) permanece sob a direção da historiadora e arqueóloga Teresa Fossari e recebendo o suporte da Secretaria de Cultura (SeCult), à qual continua ligado. A decisão foi comunicada pelo secretário de Cultura Paulo Ricardo Berton, em reunião com a equipe do museu no início desta semana, e confirmada hoje de manhã pela reitora Roselane Neckel.

Teresa Fossari, 66, anos, ficará à frente da instituição que dirige há quatro anos até que seja definido junto com a equipe um projeto de reestruturação administrativa do setor. Esse projeto tem o objetivo de reorganizar a área diante do crescimento que experimentou nos últimos anos e promover a autonomia que uma instituição do seu porte e grandeza necessita. “Estamos estudando com cuidado e parcimônia esse projeto reivindicado pelo próprio setor para que a mudança seja segura e exitosa”, esclarece Berton.

Durante a reunião com os técnicos e funcionários do MArquE, foram destacados os desafios da direção do museu, agora dotado de uma estrutura de padrão de qualidade e dimensões internacionais. “Devemos fazer com que o MarquE cumpra, em sua plenitude, seu papel social e cultural, realizando ações voltadas à comunidade, à representação de sua identidade e à documentação da sua memória”, acentua a diretora, mestre em Antropologia Social na área de Arqueologia (USP) e doutora em Geografia (UFSC).

A tarefa mais desafiante e trabalhosa do museu no momento é colocar em prática um projeto aprovado junto ao MinC, com recursos de  quase R$ 3 milhões, para equipar o espaço de exposições permanentes. Com esses recursos, o museu vai mobiliar o Pavilhão Sílvio Coelho dos Santos, dar condições de acessibilidade e, enfim, preparar o prédio para receber as coleções sob a tutela do MArquE, compostas por objetos das etnias indígenas de Santa Catarina de grande importância histórica e cultural. “Queremos colocar Florianópolis na rota das grandes exposições de museu do Brasil”, diz Fossari.

Paralelamente, a equipe do Museu tem a tarefa de colocar em prática um plano para o uso dos espaços museológicos temporários criados no novo prédio, buscando parcerias com instituições e empresas para equipá-los e mobiliá-los. Com esse objetivo, ainda este ano deverá lançar um edital para exposições de curta duração. A Divisão de Museologia também deverá divulgar projetos para editais de fomento à área museológica, além de desenvolver ações como ciclos de palestras, pesquisas, oficinas, cursos.

Texto: Raquel Wandelli (jornalista, SeCult)

Contatos: (48) 99110524 – 37219459

raquelwandelli@yahoo.com.br

raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

www.secarte.ufsc.br

Tags: MArquEUFSC

Na próxima terça Museu em Curso promove debate sobre povos indígenas

10/05/2012 16:33

O Projeto Museu em Curso promove no dia 15 de maio, terça-feira, a partir das 16h, a mesa redonda Museus e povos indígenas: espaço para o diálogo intercultural. O evento acontece no 2º Piso do Pavilhão Antropólogo Sílvio Coelho dos Santos (MArquE -UFSC), seis dias após a abertura da exposição *Ticuna em Dois Tempos* e tem por objetivo compartilhar do mundo pensado e vivido pelo povo Ticuna. Participam do evento  dois antropólogos-pesquisadores atuantes e comprometidos com os direitos dos povos indígenas, os docentes João Pacheco de Oliveira e Priscila Faulhaber, bem como o diretor do Museu Magüta,  o Ticuna Nino Fernandes.

João Pacheco de Oliveira trabalha com os Ticuna desde a década de 1970, é curador das coleções etnológicas do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e é professor titular do Museu Nacional,  na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Priscila Faulhaber é pesquisadora da Coordenação de História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins e pesquisadora-associada do Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém (PA). Atua como professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Amazonas e do Programa de Pós-Graduação em Museologia da UNIRIO.

O Ticuna Nino Fernandes responde pela direção do Museu Magüta, o primeiro museu indígena do país que, em 1996, foi premiado pelo International Commitee on Museums (ICOM) e em 1999 foi tema de uma grande exposição realizada no Tropenzmuseum (Museu Tropical) em Amsterdam.  Nino Fernandes recebeu a Ordem do Mérito Cultural do ano de 2005 do Presidente Lula e do Ministro da Cultura Gilberto Gil. Em 2007 foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo presidente Lula. Em dezembro de 2008 lhe foi auferido o Prêmio Chico Mendes, outorgado pelo Ministério do Meio Ambiente.

O  povo Ticuna, autodenominado Magüta, é constituído por cerca de 52.000 pessoas, que vivem em mais de uma centena de aldeias no Brasil, Colômbia e Peru. No Brasil a maioria ocupa a região do Alto Solimões. Atualmente algumas famílias habitam também centros urbanos como, por exemplo, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Beruri e Manaus. Integrantes do povo Ticuna se encontram em processo de escolarização nas aldeias ou fora delas, o que inclui o ensino superior, com ingresso em diversos cursos, incluindo os de Licenciatura Intercultural Indígena, da Universidade Estadual de Amazonas (UEA) e Universidade Federal de Amazonas (UFAM).

O Projeto Museu em Curso deste mês é uma realização Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral/MArquE – UFSC, da Graduação em Museologia – UFSC, do Instituto Brasil Plural  e  do Museu Amazônico (UFAM)

Serviço:

O quê: Museu em Curso, Mesa Redonda – Museus e Povos Indígenas: Espaço Para o Diálogo Intercultural.

Quando: 15 de maio de 2012, das 16h às 18h

Onde: 2º Piso do Pavilhão Antropólogo Sílvio Coelho dos Santos / MArquE -UFSC. Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, s/n – Trindade – Florianópolis.

Quanto: Entrada franca

Informações: (48) 3721-8604 ou 9325

E-mail: ufsc.mu.museologia@gmail.com

Serão fornecidos certificados.

Tags: MArquEMuseu em CursoSeCArteTicunaUFSC

Museu abre nesta quarta-feira exposição ‘Ticuna em dois tempos’

09/05/2012 17:20
Paralelo entre duas épocas: objetos indígenas coletados pelo antropólogo catarinense Sílvio Coelho na Amazônia dos anos 60 ao lado da coleção dos anos 70 do artista plástico amazonense Jair Jacmont
 

A exposição Ticuna em dois tempos traz o resultado de duas histórias de amor e homenagem a mais numerosa nação indígena do país. Nesta quarta-feira (9), às 19 horas, no campus da UFSC, o Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) cruza dois olhares de duas épocas distintas em duas coleções produzidas com critérios e objetivos diferentes sobre a mesma etnia, os Ticuna ou Mgüta, que vivem no Alto Rio Solimões, na Amazônia brasileira e também na Colômbia e Peru. De um lado, o olhar do historiador e antropólogo catarinense Sílvio Coelho dos Santos, que reuniu sua coleção quando participou de expedição à Amazônia do Curso de Especialização em Antropologia do Museu Nacional, na década de 1960. De outro, o olhar estético do artista plástico Jair Jacmont, que formou sua coleção na década de 1970, adquirindo os objetos dos próprios índios, na cidade de Manaus.

Exibidas pela primeira vez ao público, as duas coleções juntas assombram e fascinam pela beleza e expressividade. A exposição conjunta é um projeto alimentado há longa data pelas duas instituições de extremos opostos do Brasil, com o objetivo de promover o diálogo entre esses dois reveladores olhares para a mesma cultura, explica a diretora do MArquE Teresa Fossari. Começa no dia 10 de maio e vai até 25 de outubro, de segunda a sexta, das 10 às 17 horas.

Integram o conjunto de Sílvio Coelho 53 objetos e  registros de campo, compostos por 135 diapositivos (slides) e dois diários produzidos pelo antropólogo catarinense no coração da selva amazônica. São adornos pessoais, cerâmicas, cestos e utensílios domésticos, bonecas esculpidas em madeira, estatuetas em madeira de macaco prego, esculturas antropozoomorfas, mantas, remos, indumentárias completas, brinquedos infantis, um tambor e principalmente bastões cerimoniais, máscaras e outros objetos ritualísticos utilizados na Festa da Moça Nova, além de slides ampliados de figuras humanas e paisagens.

Artista plástico amazonense que se inspira nos Ticuna para produzir seus quadros, Jacmont começou a colecionar as peças de arte indígena que as elites da região consideravam “panema” (azar) dentro de casa. Influenciado pelo movimento cubista na arte, Jair Jacqmont passou a observar tridimensionalidade, textura, cores, formas e conceitos das peças indígenas, como Picasso fez com máscaras e estátuas dos povos africanos. Passou a comprar no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, em Manaus, peças Ticuna que os vendedores consideravam “artesanatos”, valorizando-as como genuínas obras de arte, sobretudo pela sua tridimensionalidade. Assim reuniu135 peças, entre esculturas antropomorfas e bastões de ritmo e de comando usados para danças e rituais, além de uma considerável quantidade de máscaras esculpidas em madeira. Sob a guarda do Museu Amazônico da Universidade Federal da Amazônia desde 1994, essa coleção veio para Florianópolis como parte de uma parceria com a Rede de Museus do Instituto Brasil Plural – IBP.

Sílvio Coelho entre os Ticuna

Desde a vivência com os Ticuna (Túkuna, na grafia original) em julho, agosto e setembro de 1962, até o dia de sua morte, em outubro de 2008, de câncer, Sílvio Coelho dos Santos dedicaria sua inteligência e energia física à compreensão do modo de ser índio. Ao retornar da expedição comandada pelo antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira, seu orientador, esse legado foi depositado na Reserva Técnica da antiga sede do Museu Universitário, do qual ele foi um dos fundadores, aguardando as condições de climatização e conservação que um acervo dessa natureza e importância exige para ser exposto. Isso só foi possível com a inauguração do grande Pavilhão Sílvio Coelho dos Santos, do MArquE, inaugurado em sua homenagem, no dia 24 último, pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

Subindo de barco os igarapés e visitando comunidades, Sílvio Coelho recolheu objetos representativos dessa cultura com a preocupação de salvá-los da desaparição e esquecimento futuros, em uma mostra do vínculo afetivo e político que o ligou ao “povo pescado com vara”. A cosmogonia Ticuna acredita que essa gente foi pescada com vara por um herói mítico (Yo´i) nas águas vermelhas do igarapé Eware, segundo conta a chefe da Divisão de Museologia do MArquE Cristina Castellano, que coordena a exposição ao lado da museóloga Viviane Wermelinger  e da restauradora  Vanilde Ghizoni. Depois de nascer do rio, passou a habitar as cercanias da montanha Taiwegine, onde morava o herói, um local preservado até hoje como testemunho sagrado da gênese desses índios que enfeitiçaram o antropólogo catarinense pelo coração e pela mente.

Serviço:

Exposição “Ticuna em Dois Tempos”
Local: Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral
Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima – Trindade – Florianópolis – SC
Abertura: 9 de maio, às 19 h
Período de exposição: 10 de maio a 25 de outubro de 2012
Horário: Segunda a sexta (fechado as terças) – 10h às 17h

Texto: Raquel Wandelli
Jornalista da UFSC na SeCArte
raquelwandelli@yahoo.com.br
(48) 37219459 e 99110524

 

Fotos da galeria: Wagner Behr/Agecom

Tags: Exposição TicunaMArquESeCArteSílvio Coelho dos SantosUFSC

Exposição ‘Ticuna em dois tempos’ será aberta nesta quarta

09/05/2012 11:11
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(clique para ampliar)

Rastros do “povo pescado no igarapé”
Um antropólogo catarinense no Alto Rio Solimões
 
 
Museu abre pela primeira vez ao público “Ticuna em dois tempos”, exposição com objetos indígenas coletados pelo pesquisador Sílvio Coelho dos Santos na Amazônia dos anos 60
 
 
“Sobre a viagem, posso registrar que está completa. Vivo cenas que sonhei quando garoto e que nunca imaginei viver”. (Diário de Campo de Sílvio Coelho dos Santos – Expedição Ticuna)
 
 
Quando em julho de 1962 o jovem historiador Sílvio Coelho dos Santos viajou para o território Ticuna em uma expedição arriscada pelo alto rio Solimões, tinha o desafio de agregar experiência prática à sua formação teórica como antropólogo. Ao chegar ao município de Benjamim Constant, ao lado da colega Cecília Maria Helm e do etnólogo Roberto Cardoso de Oliveira, que o orientava na pesquisa, encontrou um povo massacrado pelo avanço violento dos seringueiros e madeireiros sobre suas terras após o boom da exploração da borracha. Desfigurado pelo álcool e pela miséria, os Ticuna lutavam para perpetuar a prática de suas tradições. Mas o pesquisador também encontrou um grupo de riqueza cultural fascinante, que organiza todos os seres vivos, inclusive os humanos, em duas grandes linhagens, a das aves e a das plantas, e cujas máscaras, desenhos e pinturas ganhariam, por sua força e originalidade, fama internacional. Muito além da prestação de contas de um trabalho acadêmico exploratório, a coleção de objetos etnográficos e os registros de campo inéditos deixados pelo antropólogo representam a retribuição emocionada de um jovem de 24 anos ao povo pacífico, mas não passivo, que o acolheu por três meses e o fez selar o pacto de toda uma vida em defesa dos povos indígenas brasileiros.
Desde a vivência com os Ticuna (Túkuna, na grafia original) até o dia de sua morte, em outubro de 2008, de câncer, Sílvio Coelho dos Santos dedicaria sua inteligência e energia física à compreensão do modo de ser índio. No dia 9 de maio, às 19 horas, no campus da UFSC em Florianópolis, o Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) apresenta pela primeira vez ao público a coleção com 53 objetos recolhidos entre os Ticuna e os registros de campo, compostos por 135 diapositivos (slides) e dois diários produzidos pelo antropólogo catarinense no coração da selva amazônica. Desde que retornou da expedição, no final dos anos 60, esse legado esteve depositado na Reserva Técnica da antiga sede do Museu Universitário, do qual ele foi um dos fundadores, aguardando as condições de climatização e conservação que um acervo dessa natureza e importância exige para ser exposto. Isso só foi possível com a inauguração do grande pavilhão que recebe seu nome, no dia 24 último, pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.
Subindo de barco os igarapés e visitando comunidades, Sílvio Coelho recolheu objetos representativos dessa cultura com a preocupação de salvá-los da desaparição e esquecimento futuros, em uma mostra do vínculo afetivo e político que o ligou ao “povo pescado com vara”. A cosmogonia Ticuna acredita que essa gente foi pescada com vara por um herói mítico (Yo´i) nas águas vermelhas do igarapé Eware, segundo conta a chefe da Divisão de Museologia do MArquE Cristina Castellano, que coordena a exposição ao lado da museóloga Viviane Wermelinger  e da restauradora  Vanilde Ghizoni. Depois de nascer do rio, passou a habitar as cercanias da montanha Taiwegine, onde morava o herói, um local preservado até hoje como testemunho sagrado da gênese desses índios que enfeitiçaram o antropólogo catarinense pelo coração e pela mente.
A exposição “Ticuna em dois tempos” traz à tona essa história de amor ao conhecimento e homenagem a mais numerosa nação indígena da Amazônia brasileira e também do país. Cruza dois olhares de duas épocas distintas em duas coleções produzidas com critérios e objetivos diferentes sobre a mesma etnia. De um lado, o olhar do historiador e antropólogo catarinense representado no material coletado durante a sua participação no Curso de Especialização em Antropologia no Museu Nacional (da antiga Universidade do Brasil), no Rio de Janeiro, na década de 1960. Integram o conjunto de Sílvio Coelho adornos pessoais, cerâmicas, cestos e utensílios domésticos, bonecas esculpidas em madeira, estatuetas em madeira de macaco prego, esculturas antropozoomorfas, mantas, remos, indumentárias completas, brinquedos infantis, um tambor e principalmente bastões cerimoniais, máscaras e outros objetos ritualísticos utilizados na Festa da Moça Nova, além de slides de figuras humanas e paisagens.
De outro lado, está o olhar estético do artista plástico Jair Jacmont, que formou sua coleção na década de 1970, adquirindo os objetos dos próprios índios, na cidade de Manaus. São mais 135 peças, entre esculturas antropomorfas e bastões de ritmo usados para danças e rituais, além de uma considerável quantidade de máscaras esculpidas em madeira. Sob a guarda do Museu Amazônico da Universidade Federal da Amazônia desde 1994, essa coleção veio para Florianópolis como parte de uma parceria com a Rede de Museus do Instituto Brasil Plural – IBP. Explica a diretora do MArquE Teresa Fossari que a exposição conjunta é um projeto alimentado há longa data pelas duas instituições de extremos opostos do Brasil, com o objetivo de promover o diálogo entre esses dois reveladores olhares para a mesma cultura.
Serviço:
Exposição “Ticuna em Dois Tempos”
Local: Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral
Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima – Trindade – Florianópolis – SC
Abertura: 9 de maio, às 19 h
Período de exposição: 10 de maio a 25 de outubro de 2012
Horário: Segunda a sexta (fechado as terças) – 10h às 17h
Por Raquel Wandelli/ Jornalista da UFSC na SeCArte

3721-9459 e 9911-0524

Tags: MArquESeCArte

Museu Universitário reabre nesta terça como espaço de padrão internacional

24/04/2012 17:03
O prédio novo e o antigo; acervos não precisarão circular pelo ambiente externo graças à integração arquitetônica. Fotos: Wagner Behr/Agecom

O prédio novo e o antigo; acervos não precisarão circular pelo ambiente externo graças à integração arquitetônica. Fotos: Wagner Behr/Agecom

Nesta terça-feira, 24 de abril, às 19h, o reitor Alvaro Prata inaugura o Pavilhão de Exposições Antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, um prédio de quatro andares, sendo dois mezaninos, com 1.900 m2 de área, no qual a UFSC investiu R$ 5 milhões em recursos próprios para que o Estado esteja apto a abrigar diferentes exposições tanto do acervo institucional quanto de mostras itinerantes.

Trata-se de um novo espaço museológico de qualidade e dimensões inigualáveis no Sul do Brasil. Depois de 10 anos de lutas por recursos para finalizar a construção do prédio com um padrão internacional de conservação e segurança, a Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina reabre ao público as portas do museu com uma nova e potente estrutura.

Com o novo prédio, o Museu Universitário, fundado em 1968 pelo professor Oswaldo Cabral, ganha identidade própria e passa agora a se chamar Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE). Em uma construção datada dos anos 40, uma das primeiras da antiga Fazenda Assis Brasil, onde a UFSC se instalou na década de 60, os pioneiros historiadores Cabral, Sílvio Coelho dos Santos e Walter Piazza iniciaram os trabalhos do museu. Agora, a antiga sede acomodará apenas a administração.

O acervo, composto por objetos etnográficos produzidos por grupos indígenas e descendentes de migrantes, além da obra de Cascaes, que não podia ser exposta ao público por falta de espaços com condições de conservação, migrará para o novo prédio. A moderna construção está equipada com três grandes salas de exposições em condições ideais de climatização e um eficiente sistema de segurança com o monitoramente de seus espaços.

Na área construída, erguem-se quatro pisos, incluindo dois grandes andares, dois mezaninos e um amplo terraço com vista panorâmica na cobertura. A obra se diferencia pelas dimensões e também pelas condições de acessibilidade e deslocamento de acervos previstas na estrutura: há elevadores para todos os andares, áreas de circulação climatizadas, com amplos corredores e escadarias, rampas, estacionamento, facilidades de acesso aos espaços expositivos para cadeirantes, cegos e surdos.

A acessibilidade beneficia pessoas com diversos tipos de necessidades especiais e também o deslocamento dos acervos, que não precisarão circular pelo ambiente externo graças à integração arquitetônica entre a reserva técnica e os espaços de exibição e, ainda, entre o antigo prédio do museu e o atual. Destaca-se ainda uma estrutura diferenciada de apoio e incremento às atividades do museu, como o laboratório de restauração e salas para o desenvolvimento de programas educativos e culturais, como visitas mediadas, contação de histórias, oficinas de arte-educação e palestras, entre outras atividades. Na entrada do prédio, está previsto o funcionamento de um café e, no segundo andar, uma sala de estar para os visitantes. “Em termos comparativos, não existe no sul do Brasil uma estrutura museológica dessa magnitude. Santa Catarina contará com espaço ímpar”, diz orgulhoso o reitor Alvaro Prata.

Três grandes salas de exposição
Assinado pela equipe do Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia da UFSC, o projeto arquitetônico visou uma construção elegante e neutra, em forma de paralelepípedo. Predominam o branco e a claridade nos amplos espaços de circulação e corredores, a fim de concentrar o olhar do visitante nas exposições e na experiência sensorial da visita. Os salões de exposição totalizam 800 m2 divididos em três espaços distintos, dotados, como todos os espaços do museu, de condições de temperatura e umidade adaptadas ao tipo de objeto a ser exposto. Todos os espaços expositivos receberam um sistema de iluminação adequado, piso em relevo para o uso de luminárias móveis e paredes internas em vidro jateado.

O primeiro deles, no térreo, com 206 m2 possibilita a montagem de mostras de curta duração. No dia 9 de maio o novo pavilhão já dirá a que veio com a abertura da exposição “Ticuna em dois tempos”, que até novembro vai expor duas coleções de artefatos indígenas dos Ticuna, do norte do País. Uma delas, sob a guarda do MArquE, foi recolhida na década de 1960 por Sílvio Coelho dos Santos na região dos Ticuna, no alto Solimões, Amazonas. A outra coleção foi reunida na década de 1970 por Jair Jacmont, na cidade de Manaus e hoje se encontra no Museu Amazônico, da UFAM. Destacam-se a presença de objetos ligados ao “ritual da moça nova”, além de registros feitos pelo antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, que incluem diapositivos e diários de campo. A exposição é um projeto desenvolvido a partir da Rede de Museus do Instituto Brasil Plural – IBP.

No segundo andar localiza-se um dos maiores espaços museológicos do País: uma sala de 472 m2, destinada a exposições de longa duração. Foi projetado para as exposições de acervo sob a guarda da instituição, no que se incluem os objetos arqueológicos, as coleções indígenas e das populações migradas para Santa Catarina a partir do período colonial, conforme explica a museóloga Viviane Wermelinger. “Com essa obra o museu Marque será uma referência na América do Sul porque poderá dar visibilidade ao seu importante acervo relativo às populações indígenas Caingang, Xocleng e Guarani”, acentua a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges.

Há, ainda, uma terceira e elegante sala de exposição com 104 m2 no segundo mezanino, denominada Gabinete de Papel, que abrigará em breve a coleção de desenhos de Franklin Cascaes. O terraço é um capítulo à parte, pela vista da bela paisagem e pelas possibilidades que oferece de exploração para eventos culturais. Foi planejado para realizar exposições de materiais que podem ser submetidos a intempéries, como esculturas e grandes objetos não perecíveis e, ainda, para realizar concertos, apresentações de dança, lançamentos de livro, entre outros eventos.

A equipe do Museu, dirigida por Teresa Fossari, está criando um plano para o uso dos espaços museológicos temporários. Está previsto o lançamento, ainda em 2012, de um edital para exposições de curta duração. A Divisão de Museologia também elaborou e aprovou projetos para editais de fomento à área museológica, além de desenvolver ações como ciclos de palestras, pesquisas, oficinas, cursos. “Essa obra vai permitir que o museu cumpra, em sua plenitude, seu papel social e cultural, realizando ações voltadas à comunidade, à representação de sua identidade e à documentação da sua memória”, explica a diretora da Divisão de Museologia Cristina Castellano.

Sem financiamento extra ou recursos externos, contando apenas com o orçamento da UFSC junto ao MEC, a obra levou uma década para ser concluída, tempo em que o Museu ficou sem espaço expositivo, voltando-se para o desenvolvimento de pesquisas, qualificação dos espaços de reserva técnica e atendimento de pesquisadores externos. O projeto inicial, assinado pelo arquiteto Antônio Carlos Silva, foi sendo modificado e adaptado às transformações no próprio conceito de museu pelo arquiteto Roberto Tonera, também da UFSC. A diretora Fossari está convidando para a solenidade de inauguração instituições de fomento à cultura e empresários que poderão vislumbrar o potencial da instituição e constituir parcerias com a universidade buscando equipá-la e permitir seu pleno funcionamento.

História começou em uma fazenda
O marco inicial do Museu da UFSC se confunde com a prática pedagógica da antropologia em Santa Catarina. Foi a partir da criação da Faculdade de Filosofia, em 1951, que a Antropologia começou a ser ensinada no estado. Mais tarde, em 1964, os professores Oswaldo Rodrigues Cabral, Silvio Coelho dos Santos e Walter Piazza propuseram a criação de um Instituto de Antropologia, que viria a ser inaugurado em 29 de maio de 1968, com sede no campus da UFSC. Além do diretor Oswaldo Cabral, a instituição contava inicialmente com os professores Silvio Coelho dos Santos, Anamaria Beck e Edson Araújo. Motivados pela diversidade étnica de Santa Catarina, os primeiros projetos de pesquisa da equipe focaram as populações indígenas e pré-coloniais do sul do Brasil.

Por Raquel Wandelli (jornalista, SeCArte) / (48) 99110524 / 37219459 / raquelwandelli@yahoo.com.br / raquelwandelli@reitoria.ufsc.br / www.secarte.ufsc.br

SERVIÇO:
Reabertura do Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral e inauguração do Pavilhão Sílvio Coelho dos Santos
Data: 24 de abril, às 19h
Local: Campus Universitário, próximo ao Colégio de Aplicação

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