Laboratórios da UFSC participam de curso de capacitação do Programa Monitora Ambiente Recifal

30/12/2024 09:17

O Laboratório de Ecologia de Ambientes Recifais (LabAR) e o Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha (LBMM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participaram do primeiro curso de capacitação do Programa Monitora Ambiente Recifal. Promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pelas unidades de conservação no Brasil, o programa realizou no final de novembro, que contou com a participação dos laboratórios da UFSC nas atividades.

O evento ocorreu no Núcleo de Gestão Integrada (NGI) de Florianópolis entre os dias 25 e 30 de novembro. O foco foi na capacitação para as unidades de conservação das regiões Sul e Sudeste. O curso combinou atividades teóricas e práticas, buscando qualificar os participantes em protocolos básicos de monitoramento. A parte prática foi realizada na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (ReBio do Arvoredo).

No evento foram abordados temas essenciais como a conservação do ambiente recifal, protocolos de monitoramento, interpretação e implementação de resultados, contextualização do ambiente recifal e a quantificação de indicadores de comunidades bentônicas e de peixes.

A atividade foi organizada por representantes das unidades de conservação marinho-costeiras do Sul e Sudeste. O curso também teve a colaboração de laboratórios da UFSC, como o LabAR e o (LBMM), ATAs, bolsistas e pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul, Monumento Natural do Arquipélago das Ilhas Cagarras, NGI Alcatrazes, NGI Florianópolis, NGI Grandes UCs Oceânicas, NGI Iguape, NGI Paraty, NGI Santa Cruz, RESEX Marinha de Arraial do Cabo, UFSC, UFRN, Programa Ecológico de Longa Duração nas Ilhas Oceânicas e Meros do Brasil.

Os laboratórios da UFSC participaram da idealização e concepção do Programa Monitora Ambiente Recifal.

Mais informações no site.

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Pesquisa revela efetividade da Reserva do Arvoredo em preservar espécies

05/01/2015 13:45
Espécies de garoupas, chernes e badejos que representam as espécies da ictiofauna marinha beneficiadas pela REBIO Arvoredo. A) 'Mycteroperca bonaci': badejo quadrado; B) 'Hyporthodus niveatus': cherne; C) 'Epinephelus marginatus': garoupa verdadeira e D) 'Mycteroperca acutirostris': badejo mira.

Espécies de garoupas, chernes e badejos que representam as espécies da ictiofauna marinha beneficiadas pela REBIO Arvoredo. A) Mycteroperca bonaci: badejo quadrado; B) Hyporthodus niveatus: cherne; C) Epinephelus marginatus: garoupa verdadeira e D) Mycteroperca acutirostris: badejo mira. Fonte: LBMM/UFSC

A Reserva Biológica Marinha (Rebio) do Arvoredo é um local que efetivamente protege espécies ameaçadas, em especial os peixes que são alvo da pesca comercial e artesanal. É o que conclui a pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com outras quatro instituições. Os pesquisadores compararam a biomassa de espécies de garoupa, chernes e badejos em oito locais do litoral catarinense. Os maiores exemplares e os mais raros só foram encontrados nas áreas protegidas. A quantidade de biomassa chega a ser de quatro a oito vezes maior na Reserva do Arvoredo, em comparação com áreas não protegidas.

Este é o primeiro estudo que avalia as condições da Reserva na preservação das espécies. Os resultados foram divulgados em uma das principais revistas científicas sobre o tema, a Marine Ecology Progress Series (MEPS), da Alemanha. O estudo envolveu pesquisadores do Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha da UFSC, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade de São Paulo (USP), Universidad de Murcia (UMU-Espanha) e Macquarie University (Austrália). A REBIO Arvoredo foi criada em 1990, e o acesso é permitido apenas para atividades científicas; no entanto, a região é alvo frequente de atividades de pesca ilegal.
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Cientistas da UFSC desenvolvem modelo para prever risco de extinção de peixes recifais

19/04/2013 17:30

Endêmico da costa brasileira, o budião-azul (Scarus trispinosus) está ameaçado de extinção devido à pesca predatória de suas populações. Foto: Osmar Luiz Jr.

Um grupo de cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolveu um modelo capaz de prever o risco de extinção de peixes dos recifes brasileiros, uma ameaça que atinge cada vez mais peixes recifais e tem como causa os impactos provocados pelo homem, como a pesca predatória, a poluição e a degradação e perda de hábitats marinhos. O modelo está descrito no artigo “Atributos biológicos e ameaças como preditores da vulnerabilidade das espécies: um estudo de caso com peixes recifais brasileiros”, publicado em 16 de abril, pela revista Oryx, de autoria da pesquisadora Mariana Bender e do professor Sergio Floeter.

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Palestra gratuita “Borboletas dos Mares” nesta quinta

05/03/2013 15:58

Chaetodon ocellatus – Foto: Sergio Floeter

O Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha ((LBMM) da UFSC e a Vara Federal Ambiental e Agrária de Santa Catarina promovem a 25ª Palestra sobre Temas do Meio Ambiente: “Borboletas dos Mares”, com Ana Maria Rubini Liedke, doutora em Ecologia e Conservação (UFPR), orientada pelo professor Sérgio Floeter (Departamento de Ecologia e Zoologia/UFSC).
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