UFSC recebeu nessa terça o Prêmio Jovem Cientista na categoria ‘Mérito Institucional’

15/09/2015 15:06

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi anunciada, em cerimônia realizada em 21 de maio, em Brasília, vencedora da categoria “Mérito Institucional” do Prêmio Jovem Cientista 2015, iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O prêmio foi entregue pela presidente da República nesta terça-feira, 15 de setembro, com a presença dos ganhadores, seus orientadores, e autoridades governamentais da área da Ciência, Tecnologia e Inovação e da comunidade científica e tecnológica.Estavam presentes à cerimônia a reitora Roselane Neckel e o pró-reitor de Pesquisa, Jamil Assreuy.

 

Presidente da Dilma e  os premiados. Foto Roberto Stuckert Filho/ PR

Presidente  Dilma e os premiados. Foto Roberto Stuckert Filho/ PR

Na categoria Mérito Institucional, são premiadas uma instituição de ensino superior e outra de ensino médio, às quais estiverem vinculados o maior número de trabalhos qualificados, apresentados respectivamente nas categorias “Mestre e Doutor”, “Estudante do Ensino Superior” e “Estudante do Ensino Médio”.

Para Roselane  “Este reconhecimento é motivo de muito orgulho e, mais uma vez, demonstra a importância do trabalho desenvolvido por nossos pesquisadores e pesquisadoras. por isso, gostaríamos de parabenizar  a comunidade universitária,  especialmente os estudantes e seus orientadores que inscreveram seus trabalhos no Prêmio” .

Estudantes e instituições de ensino do Ceará, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo estão entre os vencedores desta edição, cujo tema foi “Segurança Alimentar e Nutricional”. Entre os trabalhos contemplados estão um produto que permite ao consumidor identificar fraudes no leite; um modelo inovador de agricultura urbana, que oferece um sistema sustentável de produção e aproxima os consumidores dos produtores; um estudo sobre a castanha-do-pará como fonte de suplementação de selênio para idosos, que se revela importante aliado na prevenção do mal de Alzheimer.

Pela primeira vez, o prêmio disponibilizou webaulas sobre Segurança Alimentar e Nutricional para ajudar os estudantes do ensino médio a dar os primeiros passos na elaboração de suas pesquisas. O material didático – gratuito e on-line – (www.jovemcientista.cnqp.br) fica disponível até o fim do ano e pode ser utilizado por todos os que queiram trabalhar o assunto na escola, família ou comunidade.

Ao longo dos anos, o CNPq tem acompanhado a trajetória acadêmica e profissional dos premiados. Em 2011, editou a publicação 30 anos revelando talentos e impulsionando a pesquisa. Em 2015, o Prêmio Jovem Cientista completou 34 anos. Nesse período, tornou-se um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros.

Confira a lista completa dos vencedores.

Aldo Rebelo, ministro da Ciência Tecnologia e Inovação e Roselane Neckel na cerimônia do prêmio Jovem CIentista

Aldo Rebelo, ministro da Ciência Tecnologia e Inovação e Roselane Neckel na cerimônia do prêmio Jovem Cientista. Foto DGC/UFSC

Tags: categoria mérito institucionalCNPqJamil AssreuyPrêmio Jovem Cientista 2015Roselane NeckelUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Palestras discutem condutas antiéticas na publicação de pesquisas científicas

25/06/2015 09:20

© Pipo Quint / Agecom / UFSCAs más condutas na publicação de pesquisas científicas – principalmente plágio, manipulação e falsificação de resultados – são também mau uso de recursos públicos, e, ao colocarem em questão a veracidade do processo, corroem também a base da atividade, alerta o professor Ronaldo Aloise Pilli, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Uma das razões para esse tipo de comportamento, diz, é a necessidade de que os pesquisadores apresentem – a fim de obterem vantagens em contratações, efetivações, promoções, financiamentos ou prestígio pessoal – uma quantidade volumosa de publicações. “Para solucionar isso, e não é fácil, a gente tem que criar a cultura de valorizar a qualidade, não a quantidade. As agências norte-americanas não pedem seu currículo, pedem para conhecer suas cinco publicações mais importantes. É isso que vale”, observa.

Pilli falou do assunto durante sua palestra “Integridade Científica: fraudes, plágios e manipulação de resultados”, na quarta-feira, 17 de junho, parte da IV Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC. Além da destinação incorreta de verbas públicas – uma vez que elas são a principal fonte de recursos para a pesquisa científica –, ele alerta que a disseminação da prática de fraudes pode pôr em risco a credibilidade de toda a pesquisa dos últimos vinte anos, com graves prejuízos ao conhecimento. “Erros acontecem, é normal. A má conduta se estabelece quando há a intencionalidade de fraudar, a intenção deliberada de enganar a comunidade científica”, diferencia. Ele cita também os créditos de autor concedidos a quem não participou de fato do trabalho; como resultado, multiplica-se o número de artigos atribuídos a cada um. Pilli explica que é comum isso ocorrer como troca de favores, e cita, também como conduta inadequada, a fragmentação excessiva de um trabalho, para dividi-lo em vários outros e fazê-lo render mais publicações.

Além da mercantilização das editoras especializadas em publicações científicas e da própria atividade, o professor acredita que a ausência de padrões de ética também é responsável pelas fraudes que acabam atentando contra a credibilidade da própria pesquisa. É fundamental, defende, que os orientadores deem o bom exemplo. “Esse tipo de coisa deve ser conversado desde a graduação. Colar em provas, por exemplo, é plágio, falsidade ideológica; não é uma coisa inocente. Em algumas universidades estrangeiras, o aluno pode ser expulso, dependendo do código de conduta da instituição”, ressalta.

Pilli também relatou casos de fraude que ficaram famosos na comunidade científica, e observou que, habitualmente, a punição para o aluno é maior que para o orientador – quando essas ocorrências são comprovadas.

A pesquisa na UFSC

Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Na mesma tarde, o professor Jamil Assreuy, pró-reitor de Pesquisa da UFSC, proferiu a palestra “Iniciação científica e fazer Ciência”, para estudantes que fazem parte de programas de iniciação científica. “Estou na função de pró-reitor, mas o que eu faço, gosto de fazer e me divirto fazendo, como vocês, é pesquisa”, explicou, logo no início. Também falou dos diferentes programas, mostrou números e estatísticas da pesquisa na UFSC, e explicou os fatores de proteção criados pela Universidade para os pesquisadores jovens e para os campi de fora de Florianópolis.

Fábio Bianchini/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

Fotografia: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

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UFSC sobe seis posições no ranking QS-BRICS 2014

24/06/2014 09:48

Foi divulgado na quarta-feira, 18 de junho, o ranking QS 2014 (QS Quacquarelli Symonds University Rankings) das TOP 100 universidades do BRICS (bloco de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A China obteve a 1ª e a 2ª posições (universidades de Tshingua e Pequim); a 3ª ficou com a Universidade Estadual de  Lomossonov, da Rússia; e a Universidade de Capetown, da África do Sul, obteve a 9ª posição, com a mesma pontuação da Unicamp, o que colocou o país pela primeira vez no ranking das TOP 10 do BRICS.

A Universidade de São Paulo (USP), que ficou na 7ª posição neste ano e na 8ª em 2013, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – 9ª neste ano e 10ª em 2013 – são as duas universidades brasileiras situadas no grupo das TOP 10, dominado pela China, com seis universidades A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi a 60ª – em 2013, havia ficado na posição 66. Entre as brasileiras, a UFSC é a 12ª colocada e a 7ª federal.

A posição no ranking é mensurada a partir de oito indicadores: reputação acadêmica, reputação no mercado de trabalho, número de alunos por professor, publicação por professor, citações por publicação, professores com doutorado, docentes estrangeiros e alunos estrangeiros. O QS-BRICS avalia mais de 400 universidades. Confira a lista completa aqui. 
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Propesq negocia liberação de recursos na FINEP e na Petrobras

15/01/2014 16:28

O pró-reitor de Pesquisa, Jamil Assreuy e o diretor do departamento de projetos, Elias Machado, participaram de reuniões de trabalho na terça-feira, dia 14 de janeiro, no Rio de Janeiro na Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e no Cenpes (Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello) para tratar de projetos em desenvolvimento na UFSC com apoio do Fundo de Infraestrutura para as universidades (CT-INFRA) e da Petrobras.

A visita ao Cenpes contou ainda com a participação do professor Armando Albertazzi, coordenador do projeto do Instituto do Petróleo, Gás e Energia (INPETRO). “Os contatos contínuos da administração central com as agências de fomento e as empresas são mais uma demonstração do esforço para a institucionalização das relações com os nossos parceiros”, disse Jamil Assreuy.

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Propesq discute estrutura de pesquisa no CCE

22/04/2013 11:26

O pró-reitor de Pesquisa Jamil Assreuy e o diretor de Projetos Elias Machado participam na tarde desta segunda-feira, dia 22, no Centro de Comunicação e Expressão, de uma reunião para apresentação da estrutura e função de cada instância relacionada à pesquisa na UFSC: Pró-Reitoria, Câmara de Pesquisa, Coordenação de Pesquisa da Unidade e Coordenação de Pesquisa do Departamento. O encontro acontece das 14 às 17 h, na Sala 215, 2º andar, Bloco B. Além dos representantes da Pró-Reitoria, participam do evento os coordenadores de pesquisa dos cinco departamentos do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) – Artes e Libras, Expressão Gráfica, Jornalismo, Letras Vernáculas e Letras Estrangeiras -. A organização é da coordenadora de Pesquisa da unidade, professora Mailce Mota, do Departamento de Língua e Literatura Estrangeira.

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Pró-reitores discutem atuação das fundações de amparo à pesquisa

09/07/2012 14:41

A reunião do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação da Região Sul (FOPROP-Sul) promoveu debates importantes sobre as estratégias nacionais de ciência e tecnologia, com ênfase na inovação, e apresentou as formas de atuação de duas fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs).  Os pró-reitores Joana Maria Pedro, da PROPG e Jamil Assreuy, da PROPESQ participaram do encontro, realizado em Curitiba, dias 5 e 6 de julho.

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