UFSC na mídia: professor fala sobre a importância de Fritz Müller no Globo Repórter

31/07/2024 19:29

Professor Alberto Lindner do Centro de Ciências Biológicas da UFSC. Foto: reprodução/TV Globo

O professor Alberto Lindner, do Departamento de Ecologia e Zoologia, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participou da edição de sexta-feira, 26 de julho, do Globo Repórter, da TV Globo. Ele deu entrevista em uma reportagem sobre os 200 anos da imigração alemã e falou sobre o naturalista Fritz Müller.

O último bloco foi dedicado inteiramente ao pesquisador alemão, um dos pioneiros da ciência no Brasil, que morou 11 anos em Florianópolis, apesar de ter se estabelecido em Blumenau. O cientista recebeu o título doutor honoris causa pela UFSC em 2009. Também dá nome ao prédio do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade. Nessa edificação, há um busto e um grafite em homenagem a Fritz Müller.

O professor Lindner explicou no programa a importância das pesquisas de Fritz Müller em Florianópolis para a consolidação da Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin e a correspondência entre esses dois pesquisadores. Fritz Müller se tornou um dos autores mais citados no livro A Origem das Espécies, de Darwin, a partir da 4ª edição da obra.

Os estudos de Fritz Müller foram reunidos no livro Para Darwin, que traz argumentos a favor da teoria da evolução. O livro teve sua tradução para o português publicada pela Editora da UFSC.

Acesse a reportagem na íntegra.

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Curso de Licenciatura em Educação do Campo participa de reportagem em Rede Nacional

21/08/2015 11:48

Na sexta-feira, 14 de agosto, o programa Globo Repórter exibiu uma reportagem sobre produtos e produtores de orgânicos. O programa foi gravado em Santa Rosa de Lima, interior de Santa Catarina, com uma aluna de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade  Federal de Santa Catarina (UFSC).

A Licenciatura em Educação do Campo, regulamentada desde maio de 2009,  é oferecida no Centro de Ciências de Educação (CED) da UFSC. O Curso forma professores para atuar nas escolas do campo. O processo de formação desse futuro educador é dividido em duas partes, o tempo na universidade, que predominam as aulas. E o tempo na comunidade, onde são feitas pesquisas, observações de estudos, assim como a própria prática da docência, que se aplicam nas áreas de Ciências da Natureza e Matemática.

Um exemplo é a turma que aparece na reportagem do Globo Repórter. Os estudantes são de cinco municípios rurais das Encostas da Serra Geral, têm parte de suas aulas realizadas em Santa Rosa de Lima e a parte da “comunidade” nos municípios onde moram, conta o Professor Wilson Schmidt.  “A Licenciatura em Educação do Campo está presente em um território rural em que a produção orgânica é importante” diz o Professor.  Nesse território existe uma ligação forte com as organizações dos agricultores familiares. Isso acontece, por exemplo,  com o Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA Educampo/CED), financiado pelo CNPq e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, que desenvolve ações de pesquisa e extensão junto a essas organizações.

O Professor Wilson explicou como foi a aproximação do programa da Rede Globo para a reportagem. “Quando a equipe de reportagem chegou a Santa Rosa de Lima e constatou que havia uma turma da Universidade Federal em um município rural de pouco mais de dois mil habitantes, e que vários dos seus estudantes eram agricultores orgânicos, desejou conhecer isso mais de perto.”

Foi o caso de Kátia Vandressen Michels, que participou do programa. Aluna de Licenciatura em Educação do Campo,  mora e estuda em Santa Rosa de Lima.  Desde pequena teve contato com a agricultura, seus pais sempre trabalharam na roça. Iniciou seus estudos na Universidade Federal de Santa Catarina, há pouco mais de três anos.  Kátia diz que com o nascimento da filha teve que pensar em algo novo para gerar sua renda, e foi quando surgiu ideia de criar frangos.

Hoje, dois anos depois,  sua granja tem por volta de 2500 frangos  que vêm da chocadeira.  As aves tomam a primeira vacina obrigatória e a partir deste ponto o tratamento é todo diferenciado, o  que interessou a produção do programa.

Os frangos da granja da aluna  de Educação do Campo, não tomam nenhum tipo de medicação. Desde que nascem as aves são tratadas com ração orgânica certificada. Quando dão sinais de doença os pintinhos são tratados com alho, cebolinha e própolis, retirado das abelhas do sítio. Isso tudo funciona como prevenção para qualquer doença que possam desenvolver, diz a Avicultora.

Por volta de 60 dias depois, as galinhas estão prontas para o abate. Tempo maior do que os frangos normais, que são abatidos por volta dos 40 dias de idade. O abate é feito pelo abatedouro da Cooperativa COPERAGRECO, a qual Kátia faz parte. A Cooperativa funciona com muitos colaboradores.  Cada um faz sua parte para que o produtor não tenha que se preocupar com o abate e com a venda das aves, ela explica.

Kátia Vandressen está na 7ª fase do Curso de Educação do Campo, em mais um ano está formada. Mas mesmo no fim do curso, diz que divulgar esse Curso de Licenciatura de uma forma tão grande é muito importante. Para mostrar que a didática de alternância está dando certo, mas principalmente mostrar como funciona para que outras pessoas do campo possam se interessar. “O mais importante é não tirar o agricultor do campo, mostrar que pode manter a proximidade com o campo e ainda sim estudar em uma Universidade”.

Clique para assistir o vídeo:

Vídeo  enviado por: professora Thaise Costa Guzzatti/Foto: Ronaldo Michels

O Programa completo está disponível em:  http://www.dailymotion.com/video/x31qmqs

Larissa Ferreira Liz/Estagiária Jornalismo na Coordenadoria de Comunicação e Relações Institucionais/CED.

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