Programa Brafitec: inscrições abertas para bolsas de intercâmbio

11/12/2012 16:49

Já estão abertas as inscrições para as bolsas de intercâmbio Brasil-França do programa Brafitec 2013/2014. O prazo das inscrições é até o dia 14 de dezembro deste ano, às 18h. Podem se inscrever estudantes de graduação dos cursos de Engenharia Mecânica, de Produção, de Materiais e da Mobilidade. O programa Brafitec é realizado, do lado brasileiro, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Ministério da Educação (MEC); e, do lado francês, pela Conférence des Directeurs des Écoles Françaises d’Ingénieurs (CDEFI), e tem como objetivo criar e consolidar a cooperação bilateral por meio de parcerias universitárias nas especialidades das engenharias.
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Palestra sobre Simulação Numérica de Escoamentos

29/10/2012 13:23

O professor Carlos Frederico Lange, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Alberta, no Canadá, estará na UFSC para falar sobre o tema Simulação Numérica de Escoamentos: dos Pampas às Pradarias e até às Planícies Marcianas. A palestra será realizada em português, no dia 1º de novembro, quinta-feira, às 10h30min, no Auditório do Pólo, Bloco A da Engenharia Mecânica da UFSC. A palestra é gratuita e aberta à comunidade acadêmica.

Ementa técnica da Palestra:
-Uma descrição em paralelo da trajetória pessoal de descoberta da mecânica dos fluidos computacional e de vários exemplos de aplicação da simulação de escoamentos.
-Começando com um modelo de elementos finitos para escoamentos incompressíveis com função de penalidade, passando pela paralelização e refinamento local de malha, e escoamentos multifásicos.
-A trajetória da apresentação culmina em várias aplicações não convencionais da simulação numérica. Entre os exemplos está a administração de medicação aos pulmões, a geração de partículas na tosse e a simulação de ventos e nevoeiros em Marte. O escoamento ao redor de um cilindro, apesar da sua simplicidade, tem um papel curiosamente recorrente nessa trajetória.
-A palestra conclui com uma visão geral da pesquisa na Universidade de Alberta.

Trajetória do palestrante:
O professor Carlos Lange completou graduação e mestrado em Engenharia Mecânica no Brasil (UFRGS) e doutorado (Dr.-Ing.) na Engenharia Química da Universidade Friedrich-Alexander, Erlangen-Nürnberg, Alemanha. É especializado no estudo de escoamentos e fenômenos de transporte usando simulação numérica (CFD). Ele aplica os métodos numéricos a problemas de engenharia biomédica, como a administração de medicação aos pulmões, além de simular a inalação de aerossóis medicinais. Também estuda a geração e emissão de bioaerossol durante a tosse, com implicações na transmissão de doenças por vias aéreas.

Em suas pesquisas, aplica a simulação de escoamentos ao estudo de ventos em Marte. Ele foi membro da Equipe Científica Canadense na Missão da Sonda Marciana Phoenix. Como parte da sua contribuição, Professor Lange e sua equipe usaram pela primeira vez CFD para a caracterização do efeito dos ventos marcianos na operação de uma sonda e de seus instrumentos. Foi dele, também, a ideia de umanemômetro substituto, consistindo de um barbantinho com um tubo na extremidade (Telltale). Este instrumento, que foi construído na Universidade de Aarhus, Dinamarca, foi projetado por Lange usando simulação numérica. O Telltale é hoje o instrumento mais fotografado na superfície de Marte.

Professor Lange e seu grupo continuam o desenvolvimento de modelos para o estudo do ciclo de água em Marte, um elo vital na busca de sinais de vida passada ou presente no planeta vermelho.

Fonte: CTC/UFSC

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Pesquisa da UFSC sobre melhoria de ossos sintéticos é apresentada em congresso na China

22/06/2012 08:45

Segundo José, foi muito importante apresentar o trabalho para uma plateia onde estavam autores que são referências mundiais na área de biomateriais

A UFSC deixou sua assinatura em um dos principais congressos do mundo na área de biomateriais. Trabalho desenvolvido junto ao Grupo de Pesquisa em Biomateriais, ligado ao Núcleo de Pesquisa em Materiais Cerâmicos e Vidros (Cermat), do Departamento de Engenharia Mecânica, foi apresentado durante o 9th  World Biomaterials Congress, realizado na China no início de junho.

O Grupo de Biomateriais desenvolve produtos voltados ao corpo humano e o estudo apresentado na China é parte do doutorado de José da Silva Rabelo Neto. Físico, com investigações sobre a produção de ossos em laboratório desde sua graduação, José estuda agora a adição de estrôncio e de magnésio em um pó sintético semelhante à composição do osso humano. O pó é constituído por hidroxiapatita, um fosfato de cálcio que forma 70% dos ossos. Para a síntese em laboratório são usadas soluções químicas sob parâmetros específicos e controlados.

De acordo com o pesquisador, estimular a densificação de ossos e colaborar com a redução da rejeição são algumas das vantagens do novo material. “Ele pode estimular a formação do osso natural na região em que for usado”, destaca José. Ele explica que compostos do gênero já são usados em outros países, mas no Brasil o desenvolvimento do osso sintético com adição de elementos químicos é pioneiro. “Foi muito importante apresentar o trabalho para uma plateia onde estavam autores de artigos que leio há anos e que são referências mundiais na área”, comemora José.

Ortopedia e odontologia
“Chama-se de dopar o material”, explica o sergipano que fez seu mestrado na USP, em Ciências do Material, e desenvolve seu doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciencias e Engenharia de Materiais da UFSC, com orientação do professor Márcio Celso Fredel. Segundo ele, o novo material tem potencial para uso na ortopedia e odontologia (o esmalte que cobre os dentes também é formado pela hidroxiapatita).

Uma das aplicações do osso sintético em pó com adição das substâncias poderia ser, por exemplo, recobrir próteses metálicas usadas em articulações, prevenindo a rejeição no corpo e melhorando a integração implante-osso. Como o novo material melhora a densidade óssea, também tem potencial para auxiliar no controle da osteoporose.

José explica que a incorporação do estrôncio aumenta a massa óssea, estimula a formação dos ossos e melhora as propriedades mecânicas do material. O magnésio provoca mudanças no cristal do pó, deixando mais semelhante ao osso natural e diminuindo sua dissolução e fragilidade. As aplicações dependem de pesquisas futuras, voltadas a transformar o material pesquisado por José em um produto.

Mercado
Novas fases do trabalho terão suporte do Projeto PRONEX-BioEng, um dos núcleos de excelencia em pesquisa contemplados na Chamada Pública 004/2010 da Fapesc. Para chegar ao mercado, o novo osso sintético poderá também ter apoio do programa Sinapse da Inovação, promovido pela Fapesc e realizado pela Fundação Certi com o objetivo de prospectar e transformar boas ideias do meio acadêmico em negócios de sucesso.

O Sinapse está dando suporte à criação da empresa Innovacura Biomateriais, há menos de um ano encubada no Parque Celta – Pedra Branca, e que tem José Rabelo como um dos diretores. Segundo ele, dois pedidos de registro de patentes de futuros produtos já estão sendo encaminhados. Além disso, durante sua viagem para a China, o físico fez contatos com empresas de biomateriais com interesse no mercado brasileiro e também com o Centro Nacional de Pesquisas de Engenharia em Biomateriais, sediado na Universidade de Sichuan, buscando oportunidades de colaboração com o Brasil.

Mais informações: José da Silva Rabelo / jsrabeloneto@gmail.com / (48) 3721-7702

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom
Fotos da Galeria: Wagner Behr / Agecom

 

Saiba Mais:

Projeto PRONEX-BioEng
O Núcleo de Excelência em Engenharia Biomecânica e Biomateriais, integrante do Instituto BioSanta-UFSC, reúne grupos e laboratórios da UFSC, Fundação Certi, Univille e Udesc, nas áreas de medicina, engenharia mecânica, engenharia de materiais, engenharia química, matemática, física, química e biologia.

O objetivo é o desenvolvimento e a disseminação de conhecimentos relacionados ao projeto, fabricação, testes de validação, desempenho mecânico e bioquímico, estudos citológicos e clínicos de implantes e dispositivos para o setor da saúde. O PRONEX-BioEng é financiado pela Fundação de Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc) e pelo CNPq.

Principais objetivos:
 – Desenvolvimento de produtos e implantes biomédicos, além de apoio à industrialização, visando reforçar a indústria catarinense e brasileira neste setor.

– Formação de pessoal especializado no desenvolvimento, validação e industrialização de produtos biomédicos.

– Geração e transferência de conhecimentos sobre a produção e industrialização de produtos biomédicos por meio da divulgação em revistas especializadas, conferências, seminários e cursos para a comunidade.

– Apoio à implantação de novas empresas oriundas de pesquisas desenvolvidas (spin off) no setor de fabricação de produtos e implantes biomédicos.

Leia também:
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Tags: biomateriaisEngenharia Mecânicanovos materiaisUFSC

Curso de Engenharia Mecânica comemora 50 anos de fundação

30/05/2012 12:18

Aproximadamente 50 pessoas acompanharam as homenagens aos fundadores do primeiro curso da então Escola de Engenharia Industrial. Fotos: Wagner Behr / Agecom

Com muitas lembranças e a presença de pioneiros, o Curso de Engenharia Mecânica da UFSC comemorou cinco décadas nesta terça-feira, 29 de maio. Professores que participaram da fundação discursaram e recuperaram memórias da graduação implantada em 1962, numa parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O professor responsável por elaborar a grade curricular do curso, Caspar Erich Stemmer, também ex-reitor da UFSC, e os docentes Werner Adelmann e José da Costa Difini, que a partir de 1966 ajudaram a fortalecer o ensino de Engenharia Mecânica na UFSC, estavam entre os presentes.

A sessão solene foi conduzida pelo professor titular aposentado da UFSC Arno Blass, coordenador da Pós-Graduação em Engenharia Mecânica por 12 anos. Aproximadamente 50 pessoas acompanharam as homenagens aos fundadores do primeiro curso da então Escola de Engenharia Industrial.

Quando a UFSC iniciou o projeto de criação do curso não havia profissionais da área aptos a ensinar Engenharia Mecânica no Estado. Foi preciso buscar gente de fora e que já tivesse experiências bem-sucedidas. O então reitor João David Ferreira Lima firmou um convênio com a UFRGS. Assim foi a largada para a construção de um dos mais reconhecidos cursos de Engenharia Mecânica do país.

A proposta era trazer um contingente de professores regentes gaúchos a cada 15 dias, para ministrar aulas e também orientar os instrutores de ensino, jovens engenheiros recém-formados pela UFRGS. Estes instrutores tornaram-se, no futuro, responsáveis pelas disciplinas.

Os professores Werner Adelmann e José Defini foram profissionais que se dividiram entre Porto Alegre e Florianópolis. Eles contaram que é uma honra voltar a Santa Catarina depois de tanto tempo e apreciar o fruto de seu esforço. “Nós plantamos a semente, mas o grande mérito foi dos nossos colegas que continuaram nosso trabalho de forma muito competente”, afirmou Adelmann. “Nós nos dividíamos entre as duas cidades. Era puxado, mas sabíamos que iria valer a pena”, lembrou Difini.

A primeira formatura do novo curso da UFSC aconteceu em 19 de novembro de 1966, com 11 formandos homens e apenas uma mulher. Hoje, a cada semestre ingressam 55 novos estudantes e 2.700 engenheiros mecânicos já foram formados. Após cinco décadas, a Engenharia Mecânica da UFSC alcançou prestígio nacional e internacional. “É gratificante ver todo o trabalho que foi desenvolvido aqui”, destacou emocionado Difini.

Na última avaliação dos cursos de engenharia mecânica, realizada em 2009 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao MEC, a graduação da UFSC recebeu nota 5, valor máximo concedido pela equipe. As análises levam em conta três conceitos, e a Engenharia Mecânica da UFSC conquistou o máximo em todos. Entre 346 cursos de diferentes áreas avaliados em Santa Catarina, apenas quatro alcançaram nota 5 no quesito Conceito Preliminar de Curso (CPC), mais abrangente, que engloba o Enade e o Indicador de Diferença entre os Índices Esperado e Observado (IDD).

Assista também a matéria dos 50 anos do curso de Engenharia Mecânica feita pela TV UFSC aqui.

Por Nayara Batschke / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: Engenharia MecânicaUFSC

Engenharia Mecânica da UFSC completa 50 anos nesta terça-feira

29/05/2012 10:49

A UFSC comemora na tarde desta terça-feira, 29 de maio, os cinquenta anos de criação do curso de Engenharia Mecânica. A solenidade acontece às 16h30min no Auditório do Polo (Bloco A2), Departamento de Engenharia Mecânica, Centro Tecnológico (CTC), campus Trindade. Estão confirmadas as presenças da reitora, Roselane Neckel, e de dois professores que, em 1962, vieram do Rio Grande do Sul para implantar o curso: Werner Adelmann e José R. da Costa Difini.

Criado em 1962, o curso de Engenharia Mecânica foi a primeira graduação em engenharia da UFSC. Hoje é reconhecido pela formação de profissionais qualificados, pela sua atuação integrada com setores industriais, pela cooperação com instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, bem como pela expressiva produção científica. O Departamento de Engenharia Mecânica conta com uma infraestrutura formada por 19 laboratórios, cinco núcleos de pesquisa, uma biblioteca setorial e uma empresa júnior.

Mais informações:
– Departamento do curso de Engenharia Mecânica
(48) 3721-9225

Tags: CTCEngenharia MecânicaUFSC

Na mídia: Embraer e USP inauguram centro de engenharia de conforto em aviões. UFSC integra parceria

09/04/2012 16:56

A Embraer e a Universidade de São Paulo (USP) inauguraram no dia 5 de abril, nas dependências da Escola Politécnica (Poli), na capital paulista, o Centro de Engenharia de Conforto (CEC). Construído no âmbito de um projeto realizado pela Embraer com apoio da FAPESP e em parceria com a USP, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o centro de pesquisa visa aperfeiçoar o conforto no interior de aeronaves, harmonizando padrões de estética e de funcionalidade.

Para atingir esse objetivo serão realizados testes com participantes treinados e habituados a viagens aéreas sobre os fatores que influenciam a sensação de conforto no interior de uma aeronave. Entre eles estão vibração, temperatura, pressão, ergonomia e iluminação.

Avaliados nos últimos anos de forma isolada por diferentes grupos das universidades participantes do projeto, juntamente com a equipe técnica da Embraer, esses fatores deverão ser estudados de forma integrada no CEC.

“Os pesquisadores que participam do projeto vinham trabalhando nos últimos três anos em projetos específicos, como os de conforto térmico e vibração. Com a inauguração do centro será possível verificar, por exemplo, como esses dois aspectos se relacionam”, disse Jurandir Itizo Yanagihara, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli e coordenador do projeto.

O centro de pesquisas reproduz um aeroporto, com sala de espera para o embarque, painéis de chegada e partida de vôos e rampa de acesso a um simulador de vôo, que simula todas as características do interior da cabine de uma aeronave.

Desenvolvido a partir de um modelo em tamanho real (mock up) e reformado de partes de cabines de jatos comerciais modelos 170 e 190, fabricados pela Embraer, o simulador – que tem 30 assentos e está instalado dentro de uma câmara de pressão –, reproduz condições muito próximas de um vôo real.

“Esse tipo de câmara é única no mundo. Só existe outra similar no Instituto Fraunhofer, na Alemanha, mas que é voltada para aviões de grande porte”, contou Yanagihara.

Segundo Yanagihara, uma das questões que serão avaliadas no novo centro de pesquisas é a influência da pressão interna na cabine sobre o conforto dos passageiros, sobre a qual há divergência na avaliação entre os dois maiores fabricantes de aviões no mundo (Boeing e Airbus) em relação à altitude ideal de vôo para não fazer com que os passageiros sintam mais cansaço durante uma viagem.

“Além de desenvolver modelos para prever o desconforto com variações de pressão dentro da cabine, os modelos também serão alimentados pelo trabalho experimental que estamos desenvolvendo”, disse Yanagihara.

Outros aspectos que estão sendo estudados no projeto são os efeitos da iluminação interna da cabine sobre a sensação de conforto e calor dos passageiros. Por meio de um novo sistema de iluminação de LED aeronáutico, que ainda não está presente nos aviões da Embraer, os pesquisadores avaliam qual a cor e a intensidade mais adequadas para diferentes fases do vôo, como uma cor mais fria e suave na decolagem e mais quente durante o serviço de bordo.

Em outro mock up, também instalado no centro de pesquisa, serão estudadas as possibilidade de controlar a temperatura ao redor dos passageiros (microclima) por meio das saídas de ar ou com sistemas de ventilação e de aquecimento das poltronas.

Os pesquisadores desenvolvem um difusor com uma geometria que cria uma corrente de ar mais circunscrita a uma região, de tal forma que o ambiente e microclima de um passageiro não altere o de seu vizinho de poltrona. “Existe um leque grande de possibilidades de estudos que poderemos realizar”, disse Yanagihara.

Para viabilizar o Centro de Engenharia de Conforto foi necessário desenvolver sistemas inéditos, como o de controle de variação de temperatura e umidade no interior da cabine – criado por uma empresa fundada por um engenheiro formado pela Poli –, e o sistema responsável por reproduzir os efeitos acústicos e de vibração dentro da cabine, construído por pesquisadores participantes do projeto.

Modelo de cooperação

Na avaliação de Mauro Kern, vice-presidente executivo de engenharia e tecnologia da Embraer, o projeto de pesquisa sobre conforto e design de cabines que a empresa conduz em parceria com as universidades está na vanguarda das pesquisas realizadas nessa área e representa um modelo de cooperação entre empresa e instituições de pesquisa para se fazer inovação.

“Ninguém consegue mais evoluir sozinho, somente com base em seus próprios esforços. Cada vez mais precisamos avançar na colaboração, fundindo ideias, como será feito nesse centro de pesquisas de classe mundial, que exigirá um esforço muito grande de coordenação”, disse.

A Embraer já mantinha parcerias de cooperação tecnológica com as universidades do projeto, como a UFSC, com quem realizava pesquisas sobre conforto vibroacústico, além da UFSCar, na área de ergonomia, e com a USP, sobre conforto térmico e pressão de cabine. Em 2005, a empresa procurou Yanagihara para construir uma rede de pesquisa envolvendo as três universidades e grupos de pesquisadores com quem a empresa já vinha realizando projetos.

A rede de pesquisa foi formada por integrantes dos departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Produção da Poli e dos Institutos de Ciências Biomédicas e de Psiquiatria da USP, da engenharia de produção da UFSCar e da engenharia mecânica da UFSC.

Um dos resultados do projeto já absorvidos pela Embraer no desenvolvimento de suas aeronaves foi um modelo de predição de ruídos que a empresa utiliza no desenvolvimento do sistema de ar condicionado de algumas de suas aeronaves.

“Todo conhecimento gerado pelo projeto está sendo absorvido. A ideia é não esperarmos até a conclusão do projeto para usar as ferramentas que estão sendo criadas, mas aproveitarmos as janelas de oportunidades de aplicações”, disse André Gasparotti, gestor de projetos de desenvolvimento tecnológico nas áreas de conforto de cabine, design e ruído externo da Embraer.

O projeto está recrutando voluntários para participar dos testes de conforto em aeronaves. Os interessados podem se cadastrar pela página de internetwww.lete.poli.usp.br/confortodecabine/inicio.html .

Por Elton Alisson, da Agência Fapesp.

Fonte: http://agencia.fapesp.br/15414

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Engenharia Mecânica faz 45 anos

08/12/2011 15:00

O reitor Alvaro Prata e os professores Edison da Rosa, diretor do Centro Tecnológico, e Orestes Alarcom, chefe do Departamento de Engenharia Mecânica, participam nesta sexta-feira, 9 de dezembro, do encontro para celebrar os 45 anos de formatura da primeira turma do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina.

A solenidade será realizada às 20h, no restaurante Lindacap. Foram convidados os 12 alunos da primeira turma e alguns professores, além de servidores e familiares. A reitoria está promovendo a homenagem, em parceria com o Centro Tecnológico e o Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC.

Mais informações com o professor Fredel: 3721-7702

Tags: Engenharia Mecânicaformatura
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