UFSC na mídia: Professoras da UFSC explicam extremos climáticos em série de TV

19/11/2024 14:48

Professora Marina Hirota em entrevista para a série Extremos do Clima. Foto: Reprodução/Globoplay.

As docentes Regina Rodrigues, da Coordenadoria de Oceanografia, e Marina Hirota Magalhães, do Departamento de Física e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PosEco), ambas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foram entrevistadas para a série Extremos do Clima, produzida pela NSC TV, com seu primeiro episódio exibido nesta segunda-feira, 18 de novembro. A série está sendo exibida durante o mês da COP-29, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas no Azerbaijão, e foi ao ar no dia em que começou mais uma edição do G20, que está ocorrendo no Brasil neste ano.

O episódio foi focado no aquecimento global e na dificuldade da humanidade em combatê-lo. A cientista climática Marina faz uma comparação entre o aquecimento global e uma pessoa com febre. “O aquecimento global seria como se essa temperatura do corpo mudasse permanentemente para uma temperatura um grau e meio acima”, afirma, “permanentemente com febre.”

Professora Regina Rodrigues em entrevista para a série Extremos do Clima. Foto: Reprodução/Globoplay.

De acordo com a reportagem, a população está vivendo praticamente dentro de uma estufa. “Essa quantidade imensa de carbono vai se acumulando e vai prendendo esse calor e não deixando ele ir para o espaço”, explica a professora Regina. Além disso, Marina também pontua que 97% dos cientistas do clima concordam que isso tem a ver com as atividades humanas. “Isso é mais do que os pneumologistas concordam que o cigarro causa câncer de pulmão”, ressalta.

Assista as entrevistas na íntegra pelo Globoplay.

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Professora da UFSC representa Ministério do Meio Ambiente na COP 29

11/11/2024 16:00

Professora Regina vai à COP pela terceira vez (Foto: Mateus Mendonça)

A professora da coordenadoria de Oceanografia da UFSC, Regina Rodrigues, embarcou na última quinta-feira, 7 de novembro, rumo à Conferência Mundial do Clima, a COP 29, que começa nesta segunda-feira no Azerbaijão. Ela participará de discussões sobre oceanos, clima e a sociedade em uma das agendas científicas da COP. Regina representará a diretora do departamento de Oceanos do Ministério do Meio Ambiente, Ana Paula Prates.

O debate deve lançar um olhar atento ao chamado “sul global”, países que sofrem as consequências mais alarmantes dos extremos climáticos, mesmo sendo os que menos emitem gases de efeito estufa. Esta seria uma das causas da injustiça climática.

“Os ecossistemas oceânicos e as comunidades costeiras estão entre os afetados pelas alterações climáticas, mas também oferecem ações de adaptação e mitigação. Mostraremos exemplos de oportunidades de adaptação, governança e financiamento”, indica a sinopse do evento, marcado para o dia 14 de novembro, com moderação do pesquiasdor Matt Frost, da Plymouth Marine Laboratory, na Inglaterra.

A mesa também vai se ater a um tema que chegou a ser pauta em reuniões entre líderes do G20 – a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDCs) e como os oceanos podem ser incluídos nas discussões sobre os inventários de emissão de efeito estufa, já que são responsáveis por absorver parte dos gases presentes na atmosfera.

Regina lembra que os oceanos ajudam a conter o calor da atmosfera, mas isso faz com que a sua temperatura aumente e volte a impactá-la. Sem estratégias para conter esse calor, é possível que fenômenos extremos se intensifiquem, inclusive em regiões que já sofrem com desastres climáticos, como é o caso de Santa Catarina.

Esta não é a primeira participação de Regina na COP. No ano passado, ela fez parte do grupo de cientistas que lançou um estudo com alertas sobre o clima e o meio ambiente no mundo. Em 2022, ela palestrou, na programação do evento, junto à Organização Mundial de Meteorologia.

Na edição de 2024, além de representar o Ministério do Meio Ambiente, Regina também irá mediar uma mesa no Pavilhão Brasil, que receberá debates sobre o combate à mudança do clima e a transição justa, entre outros temas, além de exposições e apresentações culturais. A proposta foi aprovada pelo Comitê Técnico do Pavilhão Brasil, formado por representantes do governo federal, de fóruns de governo, do setor privado e da sociedade civil envolvidos na organização do espaço.

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