Documentário ‘Anauê’, do cineasta Zeca Pires, estreia na abertura do 21º FAM

20/06/2017 09:23

A abertura do Florianópolis Audiovisual Mercosul (21 FAM) trará a estreia do documentário Anauê, do cineasta Zeca Pires. A exibição está marcada para o dia 20 de junho (terça-feira), às 21h, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Entrada Franca.

O longa metragem revê os tempos do Integralismo e Nazismo na região de Blumenau em Santa Catarina. Com depoimentos de populares da região de Blumenau, historiadores, filósofos e sociólogos, o filme ao tratar da história passada visita enfaticamente o momento atual no Brasil e no mundo.  São vários depoimentos  intercalados com imagens e filmes de arquivo cuja narrativa em primeira pessoa, Édio Nunes faz a voz do diretor,  conduz o espectador a este polêmico tema. Fragmentos dos discursos de Getúlio Vargas e de uma entrevista de Nereu Ramos são reproduzidos nas vozes de Gringo Starr e Roberto Lacerda, respectivamente.  O material de arquivo fonográfico em ANAUÊ é riquíssimo com sonoridade da época.
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Alunos do Colégio de Aplicação exibem curta de animação no 19º FAM

24/06/2015 10:36

A mostra infantojuvenil do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM) busca trazer a visão da realidade da criança e do adolescente para as telonas a partir de suas produções autorais. O filme Tamu e seus amigos – navegue nesta aventura, produzido pelos estudantes do Colégio de Aplicação (CA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi exibido pela primeira vez na manhã de terça-feira, 22 de junho, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos, e volta às telas nesta quarta e quinta-feira, 24 e 25 de junho, às 14h30. A mostra segue até o dia 25 de junho no FAM, com mais duas exibições desse curta, conforme a programação.

Tartaruga do projeto Tamar foi inspiração do curta.

Tartaruga foi inspiração do curta.

A animação conta a história de Tamu, uma tartaruga-verde que enfrenta uma série de obstáculos ao longo da vida, desde seus predadores até a ação humana sobre o meio ambiente e os seres que vivem nele. Tamu sobrevive graças à ajuda de pessoas preocupadas em cuidar dos animais, e esta é a mensagem principal do curta.

A ideia surgiu quando uma tartaruga marinha de pelúcia, Tamu, chegou à sala da turma para aprender a ler e escrever com os alunos. “Os alunos então começaram a pesquisar, ler e estudar sobre as tartarugas, para poder cuidar da Tamu”, conta Mariza Konradt de Campos, professora responsável pela turma. “A presença do colega de pelúcia na sala fez com que a turma desenvolvesse toda uma preocupação para com questões como a biodiversidade marinha, aquecimento global, poluição, extinção de espécies e o respeito às diferenças”, acrescenta.

Os personagens do filme foram pensados a partir de uma horta que os estudantes cultivam no projeto “No quintal da escola”. Daí veio a ideia de utilizar a técnica de stopmotion com elementos do quintal e assim desenvolver a narrativa sobre o cuidado com o meio ambiente. A turma teve aulas sobre pintores e artistas que criaram e utilizaram essa técnica de produção visual antes de iniciá-la.

A direção do curta ficou com a professora Mariza e contou com a parceria do artista plástico Diego de los Campos, na direção de fotografia, montagem e edição. A animação, feita com a técnica de stopmotion, foi elaborada em conjunto pelos dois diretores e tem 4min15s de duração. A trilha sonora é a música “Deixa a tartaruga nadar”, de Guy Marcovaldi e Moriel Costa, tocada pela banda Dazaranha, e foi escolhida pelos próprios alunos.

Fique por dentro da programação e, para mais informações, acesse o site do FAM.

Gisele Flôres/Estagiária de Jornalismo Agecom/DGC/UFSC

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Alunos do Colégio de Aplicação exibem curta de animação no 19º FAM

24/06/2015 08:08

O curta-metragem de animação Tamu e seus amigos: navegue nesta aventura, feito em 2014 pelos alunos do 1º ano A do ensino fundamental do Colégio de Aplicação (CA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi um dos 39 filmes selecionados, dentre 385 trabalhos inscritos, para participar do 19º Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM). O curta será exibido nos dias 23 de junho, às 9h; 24, às 14h30; e 25, às 9 horas.

Sob a direção do cineasta uruguaio Diego de los Campos e da professora Mariza Konradt de Campos, o filme conta a história de Tamu, uma tartaruga-verde que sobrevive graças à ajuda de pessoas preocupadas em cuidar da natureza e preservar os animais, e ao trabalho de instituições como o projeto Tamar.

A ideia para a realização do projeto surgiu da chegada de uma tartaruga de pelúcia, trazida do Tamar de Aracaju (SE), utilizada para o ensino de leitura e escrita aos alunos. Como para cuidar do boneco era preciso conhecer as tartarugas marinhas, os estudantes começaram a pesquisar por meio de documentários, textos, palestras, registros, saídas de campo e questionamentos em sala.

Tartaruga do projeto Tamar foi inspiração do curta.

Tartaruga do projeto Tamar foi inspiração do curta.

A presença da tartaruga de pelúcia em sala permitiu, além do incentivo às produções oral e escrita, o estímulo para a turma explorar a biodiversidade marinha e questões como aquecimento global, poluição, extinção de espécies e o respeito às diferenças. Em seu projeto no quintal da escola, os alunos trabalharam o conceito de agrofloresta, plantando hortaliças e árvores frutíferas.

Arcimboldo usava vegetais para seus trabalhos.

Rudolf II of Habsburg, de Giuseppe Arcimboldo.

Surgiu, então, a ideia de fazer um filme usando a técnica do stopmotion e esculturas feitas de elementos do quintal, como frutas, legumes e vegetais, para representar a história. Para introduzir essa temática, foi estudado o pintor italiano Giuseppe Arcimboldo, o primeiro de que se tem conhecimento a utilizar em suas pinturas frutas, legumes e vegetais. Na literatura atual, trabalhou-se com o livro Tem planta que virou bicho, um projeto que une o trabalho da publicitária Alda de Miranda com o olhar do fotógrafo Cacio Murilo.

Os alunos também receberam o artista plástico Diego de los Campos, que explicou o que é stopmotion e deu orientações de como fazer um filme com essa técnica, estudando a vida de um dos grandes cineastas tchecos, Jan Svankmajer, considerado o “rei do stopmotion” e o primeiro a buscar inspiração para seu trabalho nas obras de Arcimboldo.

No final da preparação, os alunos criaram o enredo do filme, que deveria ter uma mensagem de cuidado para com a natureza. Escolheram como trilha sonora a música Deixa a tartaruga nadar, de Guy Marcovaldi e Moriel Costa, tocada pela banda Dazaranha.

A produção mostra que ser uma tartaruga marinha nos dias de hoje não é fácil: além de fugir dos predadores naturais, elas precisam, desde cedo, para sobreviver, superar diversos problemas causados pela ação humana, como a poluição dos mares, a pesca acidental e o aquecimento global. O filme acaba com um arco-íris cobrindo o Tamar, mostrando que existem pessoas e entidades que se preocupam em cuidar da natureza.

O artista Diego de los Campos auxiliou a gravação e fez a edição do filme. Os alunos contaram também com a colaboração das bolsistas Beatrice Noleto, Natália Oliveira e Michele Freitas.

O FAM será realizado de 19 e 26 de junho, no Centro de Eventos da UFSC, e exibe produções de vários países, entre eles Argentina, Chile, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Equador, Uruguai e Brasil. Para saber mais, acesse o site do evento.

Mais informações: mostra@panvision.com.br

 

Texto: professora Mariza Konradt de Campos/Colégio de Aplicação/UFSC

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