UFSC já fez 125 vistorias para combater focos do mosquito transmissor da dengue
A Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está apertando o cerco contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. De 2022 até agora (abril de 2023), foram feitas 125 vistorias em mais de 40 setores da Universidade, informa a CGA em seu site. As ações, que pedem também o envolvimento da comunidade universitária, tomam corpo em um contexto em que Santa Catarina contabiliza mais de 32 mil focos do mosquito, 15 mil casos de dengue e 14 mortes confirmadas pela doença, segundo boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde. Os números consideram dados levantados até 17 de abril.
A Dive informa que há 144 municípios infestados de focos do mosquito em Santa Catarina. Estão nessa lista: Florianópolis, Araranguá, Blumenau e Joinville – cidades em que a UFSC tem campi. De acordo com a CGA, isso reforça a necessidade de protocolos e medidas preventivas tanto nas áreas mantidas pela Universidade como em seus entornos. Por isso, a campanha de combate à proliferação do Aedes aegypti, que é mantida de forma permanente na UFSC, tomou uma importância maior.
A CGA alerta que todas as pessoas da comunidade universitária têm a responsabilidade de ajudar na prevenção da proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando ou denunciando locais com água parada pelos campi da UFSC. Desde 2015, a Universidade mantém ativa a Comissão de Combate à Dengue, que realiza diversas ações para prevenir a doença, incluindo educação ambiental, vistorias técnicas e recebimento de denúncias.