
Representantes da UFSC e da Polícia Científica de SC participaram da assinatura de Acordo de Cooperação entre as instituições. Fotos: DI-GR/SECOM
Na tarde desta segunda-feira, 6 de outubro, a vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Joana Célia dos Passos, e a perita-geral da Polícia Científica de Santa Catarina (PCISC), Andressa Boer Fronza, reuniram-se no Gabinete da Reitoria para formalizar o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) vinculado à Rede Catarinense de Pesquisa em Ciências Forenses. O encontro, iniciado às 14h, marcou uma importante parceria estratégica entre a universidade e a perícia oficial do Estado.
Além das representantes das duas instituições, participaram do ato o superintendente de projetos da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq), William Gerson Matias, membros da PCISC e professores das áreas de Química, Farmácia e Geologia da UFSC, diretamente envolvidos na Rede.
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Divulgação Polícia Científica
Um estudo preliminar divulgado a partir de uma parceria entre o Laboratório de Pesquisas Toxicológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Polícia Científica registrou a presença de octodrina em um grupo de dez amostras distintas de três marcas de cigarro eletrônico coletados na região de Joinville, Norte do Estado. Os dados também indicam a presença de derivados de glicerina, flavorizantes e nicotina nas amostras.
O material foi apresentado no Congresso Brasileiro de Toxicologia e é assinado pela professora do departamento de Patologia, Camila Marchioni, e por Gisele Chibinski Parabocz, Suellen Pericolo e Tiago Luis da Silva, da Polícia Científica. O estudo integra o escopo de um Protocolo de Intenções assinado em abril entre as partes. “É um primeiro indicativo do que a rede tem a capacidade de promover. Estas análises ocorreram na Polícia Científica e contaram com nossa expertise técnica para a elaboração dos resultados”, explica a professora.
A pesquisadora lembra que os cigarros eletrônicos podem apresentar grupos de substâncias que circulam gerando riscos à saúde pública. Os dispositivos são amplamente comercializados, apesar de proibidos. “Por serem proibidos não há controle de qualidade. Isso faz com que possam existir mais substâncias além do que é reportado nos rótulos”, diz. No caso das amostras analisadas preliminarmente, chamou atenção a presença da octodrina pelo seu potencial de gerar quadros graves de intoxicação, dependência e abstinência. Suas propriedades são semelhantes às das anfetaminas, droga sintética que atua no sistema nervoso central.
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