Prorrogada até 15 de janeiro adesão de empresas do setor automotivo a projeto para tratamento a plasma de ferramentais

02/12/2024 13:17

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A adesão de empresas do setor automotivo ao projeto Núcleo de Competências em Engenharia de Superfícies para Ferramentarias, uma iniciativa que busca reduzir a dependência de insumos estrangeiros e aumentar a competitividade das ferramentarias brasileiras, tem novo prazo de encerramento: 15 de janeiro de 2025. O projeto é parte da Linha IV – Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas, dentro do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), e é coordenado pela Fundação de Apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundep), responsável pela coordenação da Linha IV – Ferramentarias Brasileiras mais Competitivas do programa prioritário Mobilidade Verde e Inovação, substituto do Rota 2030. A gestão do projeto no âmbito da UFSC está a cargo da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc).

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Com um aporte de R$ 17 milhões e duração de 36 meses, o projeto tem como foco o desenvolvimento de uma unidade de tratamento de superfície por nitretação a plasma, tecnologia que será aplicada a ferramentais de estampagem de grande porte utilizados pela indústria automotiva. Essa inovação, amplamente usada no exterior, será implementada no Brasil, proporcionando maior autonomia ao setor e elevando sua capacidade de atender às demandas internacionais de qualidade e eficiência.
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Laboratório da UFSC trabalha em projeto para autonomia da indústria de automóveis no Brasil

10/04/2024 10:22

O Laboratório de Materiais da UFSC foi contratado para um projeto que promete alavancar a indústria automotiva nacional. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

O Laboratório de Materiais (LabMat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolve, desde outubro de 2023, um projeto cujos objetivos são alavancar a indústria nacional – principalmente a de automóveis – e diminuir a dependência de insumos produzidos no exterior. Ao longo dos próximos três anos, o projeto irá desenvolver equipamento inédito no país, além de capacitar e incentivar a indústria nacional em uma nova modalidade de negócio. 

O investimento do Governo Federal é da ordem de R$ 17 milhões, neste que é, na avaliação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) da UFSC, um dos projetos mais robustos que a UFSC já participou.

A gestão é da Fundação de Apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundep), responsável pela coordenação da Linha IV – Ferramentarias Brasileiras mais Competitivas do programa prioritário Mobilidade Verde e Inovação, substituto do Rota 2030. A gestão do projeto no âmbito da UFSC está a cargo da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc).

O professor Cristiano Binder, do Departamento de Engenharia Mecânica, coordena a iniciativa. Ele explica que a principal aplicação dessa tecnologia, no montante em que foi contratado, está na indústria automotiva de grande porte. “Trata-se de um projeto nacional que direciona os recursos de impostos cobrados de produtos importados para injetar na pesquisa e desenvolvimento desses insumos no Brasil”, explica o docente. 

Desde o botão do pisca-alerta até o chassi, as peças de um carro precisam ser moldadas utilizando uma ferramenta. O processo de nitretação a plasma, realizado pelo LabMat, amplia a vida útil dessas ferramentas e é a chave para aumentar a competitividade da indústria automotiva brasileira. Foto: Divulgação

O Rota 2030, um projeto de longo prazo, foi substituído em dezembro pelo Programa Mover – Mobilidade Verde e Inovação, que mantém em andamento os projetos já contratados e prevê maior investimento nacional em pesquisa e desenvolvimento para a descarbonização do setor, com o uso de tecnologias de fontes de energia renováveis, e melhoria dos processos de mobilidade, com o desenvolvimento de veículos mais eficientes. O professor Cristiano Binder ressalta que são muitas e variadas as linhas de trabalho, e o programa busca de formas variadas chegar ao resultado final de uma indústria nacional fortalecida. 

O projeto do qual o Labmat participa é voltado à indústria de ferramentaria veicular, que são os moldes utilizados para a produção das milhares de peças envolvidas na fabricação de veículos. Desde o chassi até o botão de pisca-alerta, cada peça precisa ser moldada utilizando uma ferramenta. E o processo de nitretação a plasma que o Labmat realiza, importante tecnologia para ampliar a vida útil de equipamentos de estampagem industrial, é a chave para aumentar a competitividade da indústria automotiva brasileira. 

Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFSC, Jacques Mick, a Universidade é uma das que possuem maior volume de contratos na primeira fase do Rota 2030: foram três projetos em 2021; três em 2022 e oito em 2023. “Nossa instituição tem uma história de proximidade com a indústria brasileira, temos uma unidade Embrapii especializada em máquinas e equipamentos para mobilidade e uma série de convênios de pesquisa com fábricas importantes do setor automotivo. Com o projeto de nitretação a plasma, queremos contribuir para que a indústria brasileira deixe de depender de insumos importados, ampliando a força e a autonomia das ferramentarias na região e no país”, salientou o gestor.
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Única conselheira da Associação de Ex-alunos da Engenharia Mecânica é exemplo de dedicação

03/03/2020 12:08

Com previsão de se tornar doutora em 2020, Priscila da Costa Gonçalves foi a primeira pessoa da família a obter diploma universitário. Ela fez estágio e mestrado-sanduíche na Alemanha – tendo se mudado sozinha para estudar no país quando tinha 25 anos. Desde 2017, conduz pesquisas de solda no estado sólido com um forno avaliado em R$ 4 milhões e instalado num laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E como aceitar desafios é uma peculiaridade desta pesquisadora, tornou-se a única mulher – entre 24 homens – a ocupar posto de decisão na Associação de Ex-alunos do Departamento de Engenharia Mecânica (Alumni EMC).

Em 2008, a blumenauense veio de São Carlos – onde estudava Física –, para fazer Engenharia de Materiais em Florianópolis. Logo no primeiro ano do curso, para se manter na capital catarinense, começou a trabalhar das 14h às 22h. A cada 15 dias, folgava nos domingos. A folga era relativa, pois servia para estudar, como fazia também em muitas madrugadas.

Foi por causa de um 10 obtido numa avaliação da disciplina Introdução a Engenharia de Materiais que o professor Aloisio Nelmo Kein começou a apostar no potencial da graduanda e ofereceu a ela uma bolsa de Iniciação Científica no Laboratório de Materiais (LabMat). Entre seus temas de pesquisa nesta fase constavam Metalurgia do pó, Aços sinterizados auto-lubrificantes e Tratamentos de superfície assistidos por plasma.
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Tags: AlumniAlumni EMCLaboratório de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia (Lepten)Laboratório de Materiais (LabMat)Laboratório de tubos de calor (LABTUCAL)Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PGMAT)UFSC