O Grupo de Apoio à Pessoa Ostomizada (GAO), projeto de extensão da UFSC, promove a II Jornada Catarinense de Estomaterapia entre 9 e 11 de setembro, no auditório da pós-graduação do Centro de Ciências da Saúde (CCS). O objetivo do evento é socializar conhecimentos para o atendimento qualificado e inserção social de pessoas ostomizadas, com feridas e com incontinências.
Desde 1985, o GAO atua em prol de pessoas com estomas intestinais e urinários, incontinências e feridas. A iniciativa é um projeto de extensão da UFSC com a realização de atividades assistenciais, além de desenvolver pesquisa e socializar conhecimento na área de estomaterapia, a exemplo de ações de atualização para profissionais da saúde, estudantes, pacientes e familiares. “Paralelo às atividades assistenciais, o GAO participa ativamente na formação dos estudantes de Enfermagem, com a inclusão de alunos bolsistas, tanto da graduação quanto da pós-graduação; na capacitação permanente dos profissionais. Atualmente também estamos em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde na I Oficina de Capacitação da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, que ocorrerá em diversos municípios de Santa Catarina”, diz a coordenadora do GAO, enfermeira e professora, Lúcia Amante.
Nesses 30 anos de GAO, os membros percebem a evolução tecnológica e social, a exemplo do desenvolvimento de bolsas coletora de fezes ou urina. “Antes, cada paciente utilizava um recipiente que considerava mais apropriado para a coleta. Mas com muita luta da sociedade, do GAO, da Associação Brasileira de Ostomizados e da Associação Regional da Pessoa Ostomizada (ARPO) conseguimos evoluir nesse quesito com a criação de uma bolsa própria para essa finalidade. Precisamos orientar os pacientes e cuidadores para utilização da bolsa de maneira adequada”, detalhou a subcoordenadora do GAO, Tatiana Martins.
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