UFSC na mídia: ‘Pesquisa aponta desafios do reconhecimento profissional das mulheres na pesca’

Rose Mary Gerber é antropóloga e defende o reconhecimento na legislação trabalhista não só das mulheres embarcadas, mas também aquelas que ficam em terra participando ativamente dos processos que envolvem a pesca. Foto: Ângela Bastos
Com o título Mulheres e o Mar: uma etnografia sobre pescadoras embarcadas na pesca artesanal no Litoral de Santa Catarina, a antropóloga Rose Mary Gerber, que atua na Epagri, tornou-se uma referência no tema. O estudo foi lançado em 2013, após 13 meses de trabalho em oito municípios catarinenses e envolvendo cotidiano de 22 pescadoras.
O diagnóstico está centrado em três formas de trabalho da mulher pescadora: das que ficam em terra e trabalham no descasque, na evisceração, na filetagem de peixe, no desconchamento de marisco, em limpeza, beneficiamento e venda do pescado; daquelas que atuam na coleta de berbigão, à beira do mar; e das embarcadas. Neste caso, aquelas que saem todos os dias para o mar.
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