Jornada sobre Acidificação dos Oceanos promovida pela UFSC ocorre de 5 a 8 de junho

26/05/2017 08:06

A Jornada sobre Acidificação dos Oceanos, evento inserido no cenário mundial, tem por objetivo trazer para a comunidade a questão da acidificação oceânica, tópico recente, cujo conhecimento até então transita apenas pelos meios acadêmicos. Em Santa Catarina a relação desta ameaça com a aquicultura, pesca e turismo, eleva a responsabilidade para informar e discutir iniciativas que elevem a resiliência da comunidade.

A semana de eventos para a elucidação desta questão ambiental, ocorre de 5 a 8 de junho em diferentes espaços de Florianópolis, como o auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC. A abertura da Jornada ocorre dia 5, às 9h, no auditório da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

O evento contará com palestrantes internacionais e grupos de discussão diversos, com o intuito de aproximar os saberes acadêmicos da sociedade em geral, contribuindo com mais incentivos para futuras tomadas de decisão de âmbito econômico-social e ambiental. O evento é uma realização da UFSC, em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Mundiais (Rede Clima), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), subredes e Epagri.

As vagas para participação no evento são limitadas, e as inscrições devem ser feitas no site.

 

 

 

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Estudo conclui que eventos extremos em SC ficaram mais frequentes nos anos de La Niña e neutralidade

12/05/2017 10:18

Episódios intensos de precipitação são comuns em Santa Catarina. Em 2008, fortes chuvas causaram grandes inundações e deslizamentos de terra, afetando 1,5 milhão de pessoas, ocasionando 120 mortes e deixando 69.000 pessoas sem abrigo. Um trabalho da Pós-Graduação em Oceanografia da UFSC analisou alterações na periodicidade e intensidade dos eventos extremos em Santa Catarina, entre 1979-1999 e 2000-2015, relacionadas ao fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS).

O estudo desenvolvido pela aluna de mestrado Laís Gonçalves Fernandes sob orientação da professora Regina Rodrigues, constata que os episódios entre 1979-1999 aconteceram mais em fases de El Niño, porém no último período, 2000-2015, poucas ocorrências de El Niño foram observados no Oceano Pacífico. Contudo, os eventos extremos continuaram a ocorrer em Santa Catarina, inclusive se tornaram mais frequentes e intensos na primavera, em anos de La Niña e neutralidade.

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Sub-rede de Desastres Naturais será coordenada pela UFSC

05/07/2012 15:51

Foto: banco de imagens SXC (Gavin Spencer)

Desastres naturais ocorrem quando um fenômeno da natureza acontece e causa danos e/ou vítimas. No Brasil, a maior parte é causada por fenômenos meteorológicos, ou seja, chuvas intensas que causam enchentes e deslizamentos de terra; falta de chuvas que ocasionam secas; ciclones; furacões; vendavais; entre outros. A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (CLIMA) foi instituída pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com o objetivo de produzir e disseminar conhecimento para que o Brasil possa lidar com os desafios das mudanças climáticas no planeta. Uma das características da Rede CLIMA é a participação coordenada de diversas instituições de ensino e pesquisa em várias regiões do país, para promover transferência de informações. São 13 sub-redes e cada uma envolve várias instituições, sendo que uma delas é a sede e a responsável pela coordenação. Os temas se subdividem em: Agricultura; Biodiversidade e Ecossistemas; Cidades; Desastres Naturais; Desenvolvimento Regional; Economia; Energias Renováveis; Modelagem; Oceanos; Recursos Hídricos; Saúde; Serviços Ambientais dos Ecossistemas e Zonas Costeiras. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será a coordenadora da sub-rede de Desastres Naturais, e as instituições participantes ainda estão em definição.

O Ministério criou a Rede para ser uma base de apoio à diplomacia nas negociações sobre o regime internacional de mudanças no clima. Além de realizar estudos sobre os impactos dessas mudanças no Brasil (com ênfase nas vulnerabilidades do país) e as emissões de gases de efeito estufa, buscar alternativas de adaptação social, econômica e natural às mudanças de clima e contribuir para a criação de políticas públicas, a CLIMA também colabora com a implementação de um sistema de monitoramento e alerta de desastres naturais no país.

Na UFSC, um Comitê de Coordenação para a sub-rede foi criado pela Reitoria. A coordenadora é a professora Regina Rodrigues Rodrigues, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. Também fazem parte do Comitê os professores Juan Flores, do Departamento de Geociências, e Renato Ramos da Silva, do Departamento de Física. “A intenção é que todos os grupos de pesquisa da UFSC na área de desastres naturais estejam envolvidos, bem como instituições de fora da Universidade, como a Defesa Civil de Santa Catarina, a EPAGRI-CIRAM e o IFSC”, afirmou a coordenadora.

Segundo Regina, os alunos também terão a oportunidade de participar das atividades. “As pesquisas feitas no âmbito da sub-rede podem e devem ter estudantes envolvidos. Haverá uma contribuição em dinheiro para bolsas, mas não sabemos ainda de que modalidades serão essas bolsas, se de pós-graduação ou desenvolvimento técnico”.

A Sub-rede de Desastres Naturais está em fase de implementação na UFSC. No dia 11 de junho, a vice-reitora Lúcia Pacheco teve uma reunião com a professora Regina para tratar desse assunto. Segundo a coordenadora, todo o processo será iniciado com a vinda da professora e pesquisadora Regina Alvalá, coordenadora de Relações Institucionais do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), no dia 24 de julho. Regina Alvalá vai ministrar uma palestra, aberta à comunidade, para explicar como a sub-rede funcionará.

Informações com a professora Regina Rodrigues Rodrigues: regina.rodrigues@ufsc.br ou (48) 3721-9992.

Por Isadora Ruschel/bolsista de Jornalismo na Agecom

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