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O Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas (PPGCM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está com inscrições abertas para processo seletivo de mestrado e doutorado até o dia 27 de setembro. Podem se candidatar profissionais da área de ciências da saúde com curso de graduação em Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição ou Psicologia, e que atendam as demandas do edital. Ao todo, são oferecidas 19 vagas de mestrado e quatro de doutorado, sendo asseguradas até 28% das vagas às ações afirmativas.

No edital também estão especificadas as linhas de pesquisas para as teses e dissertações em investigação clínica e investigação biomédica, os requisitos para candidatura, documentação e os anexos que devem ser preenchidos pelos candidatos para participar do processo seletivo.

Mais informações na página ppgcm.ufsc.br/processo-seletivo.

A pós-doutoranda Mariana dos Santos Lunardi, egressa do mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas (PPGCM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), conquistou o prêmio ILAE Covid-19 and Epilepsy Research Award 2021, concedido pela International League Against Epilepsy, órgão máximo da epileptologia mundial. O trabalho de Mariana foi eleito a melhor pesquisa científica realizada durante a pandemia, na região da América do Sul, abordando o tema Covid-19 e epilepsia.

O artigo desenvolvido na UFSC, em colaboração com a Universidade de São Paulo (USP), teve como objetivo investigar a prevalência de sintomas de depressão em pessoas com epilepsia e sua correlação com características da epilepsia e acesso ao tratamento durante a pandemia. Um total de 490 pessoas com epilepsia participaram da pesquisa, na qual foram convidados a responder a um questionário on-line para avaliar e classificar os sintomas depressivos.

A pesquisa demonstrou que pandemia afetou o acesso destes pacientes ao sistema de saúde. Os sintomas depressivos foram mais graves em pessoas com maior frequência de crises e que tiveram dificuldade em obter cuidados médicos adequados. De acordo com o estudo, 29,2% relataram acesso restrito aos medicamentos, 46,1% enfrentaram barreiras de acesso aos médicos, 94,2% tiveram as consultas canceladas devido à pandemia e 28,4% sofreram piora das convulsões neste período.

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