Coordenadoria de Gestão Ambiental orienta medidas de prevenção à dengue

27/11/2023 09:16

Baixe o manual clicando na imagem

Entre 2022 e 2023, cerca de 150 vistorias em  40 setores da UFSC ajudaram a proteger a comunidade universitária da dengue no campus Florianópolis. A Coordenadoria de Gestão Ambiental também promove materiais educativos e realiza campanhas para minimizar o problema de saúde pública nas suas regiões de abrangência. Uma cartilha e um manual elaborados pela UFSC contribuem com as estratégias de prevenção. O  trabalho também conta com a parceria do Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis.

O Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus da dengue, mas também da febre de chikungunya, da febre amarela e do zika vírus. A proliferação da espécie está diretamente relacionada com a presença de água parada nos ambientes, pois estes locais servem como criadouros – local onde o mosquito deposita os ovos e estes se desenvolvem até se tornarem adultos, com fêmeas hematófagas (que se alimentam de sangue) e que podem transmitir as doenças, caso infectadas.

Cartazes e vídeos da campanha de prevenção estão disponíveis no site. A comunidade pode colaborar com as medidas de prevenção eliminando água parada do entorno – por exemplo, se há um copo plástico no chão, recolha-o e coloque em uma lixeira. Caso não seja possível, entretanto, a recomendação é o envio foto e localização para o email evitedengue@contato.ufsc.br. Já em locais fora da Universidade, a denúncia deve ser realizada por meio do telefone (48) 32123902 ou pelo formulário do site da prefeitura, no caso de Florianópolis.

Outra prevenção possível é o uso repelente, mas o ideal é eliminar os criadouros do mosquito. Desde 2015, a UFSC conta com um grupo gestor permanente de combate a dengue. Entre os membros está a Coordenadoria de Gestão Ambiental, que realiza vistorias regulares nos setores com o objetivo de identificar possíveis focos ou criadouros do mosquito. Ao final de cada vistoria, o centro vistoriado recebe orientaçõespara cada situação.  Outra frente de trabalho é de educação ambiental.

Panorama no Estado e Florianópolis

Santa Catarina

No boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em novembro, consta que o número de focos positivos para o mosquito é de 61.589 em 236 municípios, um aumento de 2% no número de focos quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Com relação aos casos de dengue, foram notificados 239.019 casos suspeitos de dengue. Destes, 117.677 foram confirmados e 95.581 foram descartados por apresentarem resultado negativo. 22.290 ainda permanecem como suspeitos.

Do total de casos confirmados até o momento, 92,9% são autóctones (originados dentro do Estado de Santa Catarina).

Florianópolis

No município de Florianópolis, foram confirmados 20.672 casos de dengue e 16 óbitos desde o início do ano.

Os bairros com maior número de focos do Aedes aegypti no município foram: Rio Vermelho (418); Capivari (376) e Trindade (261).

Tags: Aedes aegypticartilhaCoordenadoria de Gestão Ambientaldenguemanualprevenção a dengue

Coordenadoria de Gestão Ambiental divulga informações sobre combate ao Aedes aegypti nos campi

11/04/2022 14:07

A Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC trabalha em vistorias nos setores para eliminar focos e possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, febre Chikungunya e Zika vírus. A unidade reforça a importância de que os servidores que venham a observar situações preocupantes em suas unidades, setores, edificações ou áreas externas, encaminhem pedido de vistoria ao e-mail evitedengue@contato.ufsc.br. Para os campi Araranguá, Curitibanos, Blumenau e Joinville e unidades Araquari e Fortalezas, sugere-se o envio de registro fotográfico para o
mesmo e-mail.

Como medidas complementares de combate, a coordenadoria sugere o acesso ao site https://evitedengue.ufsc.br para acompanhamento das atualizações de números de focos no Estado e de casos de dengue, febre Chikungunya e Zika vírus. O site também tem informações sobre medidas para se evitar criadouros do mosquito no ambiente de trabalho. “O combate ao mosquito Aedes aegypti deve ser feito por todos através de ações que passam pelo aumento nos cuidados na limpeza e manutenção dos edifícios e áreas externas, como jogando lixo nos locais adequados; atenção em detectar e eliminar possíveis focos, mesmo que em áreas fora de seus respectivos centros; coibir e mitigar o uso inadequado de objetos como pneus, pratos de plantas, caixas d’água e tampas em áreas descobertas”, informa o órgão, em ofício.

Os criadouros preferenciais do Aedes aegypti são os objetos artificiais comuns nas áreas urbanas (pneus, copos, pratos, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas e lajes, piscinas, vasos sanitários sem uso e bebedouros de animais). A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas paredes internas destes objetos (até 450 ovos), que levam de 7 a quinze dias para se tornarem mosquitos adultos. Em ambiente seco, os ovos possuem potencialidade para eclodir por cerca de um ano e seis meses após a postura.

Tags: Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC (CGA)evite dengueprevenção a dengue