Mosaico ‘Folclore Popular’ será inaugurado nesta sexta-feira, 1º de julho

30/06/2022 14:14

Mosaico “Folclore popular”. Foto: divulgação SeCArte

Será inaugurado nesta sexta-feira, 1º de julho, às 15h na Reitoria 1 da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o mosaico Folclore popular. O mural de 27,09m² é criação do artista Rodrigo de Haro, que concebeu a obra em 2020 e faleceu no ano de 2021, deixando o mosaico inacabado. Em março de 2022, o artista plástico Idésio Leal assumiu a montagem do mosaico incompleto. A inauguração ocorre exatamente um ano após o falecimento de Rodrigo de Haro.

Idésio Leal é artista reconhecido nas artes plásticas catarinenses, tendo sido assistente de Rodrigo de Haro por muitos anos. Por essa razão, foi selecionado para dar continuidade à obra de Rodrigo de Haro.

Participam da solenidade o reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar, a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Alves Borges, e o artista plástico Idésio Leal. O mosaico Folclore popular é uma realização da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

Serviço:

O quê: inauguração mosaico Folclore popular
Quando: sexta-feira | 01/07 | 15h
Onde: Reitoria 1 | Campus UFSC – Trindade

Tags: Idésio LealmosaicoRodrigo de HaroSeCArteUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Mosaico confeccionado por servidores é doado à UFSC. Peça está no Gabinete da Reitoria

18/05/2018 12:07

Ao adentrar pela porta do Gabinete da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o visitante irá se deparar com uma tela que retrata o Mercado Público de Florianópolis. A cerimônia de descerramento do mosaico ‘Querido Mercadão: entre-cores da união cultural’, obra dos servidores Ademir Gerco dos Santos e Elizabete Nunes Duarte, foi realizada na manhã desta sexta-feira, 18 de maio.

As cores amarelo e verde são preponderantes no desenho do mercado, sendo que o azul do céu é um traço forte na obra. Criado durante o curso de ‘Preparação para Aposentadoria: Oficina de Mosaico II – Arte em Tela’, o mosaico exigiu de Ademir e Elizabete uma dedicação de 50 horas, utilizando como matéria-prima azulejos de cerâmica cortadas em tamanhos aproximados de 10×10 milímetros cada.

O trabalho iniciou com cada um dos artistas responsáveis por uma torre, cada qual em uma das extremidades da tela. Para que, ao chegarem ao centro a obra estivesse alinhada, Ademir e Bete aproximaram ao máximo os seus estilos de corte. A união dos esforços é alinhadíssima, deixando imperceptível aos olhos dos apreciadores que ali há a junção dos trabalho de dois artistas.
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Tags: arteculturacurso capacitaçãomosaicoreconhecimentoservidores UFSCUFSC

Participantes de oficinas de mosaico recebem público para troca de experiências

29/09/2017 12:00

Os participantes dos cursos “Oficina de mosaico” e “Oficina de mosaico II – arte em tela” estarão presentes para receber o público e trocar experiências no hall do Centro e Cultura e Eventos – piso térreo, n terça-feira,  3 de outubro, às 15h30.

O encontro faz parte do conjunto de ações planejadas pela Pró-Reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (PRODEGESP) em comemoração ao mês do servidor público e contará também com a presença de representantes da administração central.

Mais informações na página da Capacitação.

Tags: mosaicoUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

‘Nossos Monumentos’: Reitoria da UFSC possui um dos maiores mosaicos da América Latina

22/10/2016 14:06

Quem caminha pela UFSC e passa em frente à colorida parede do prédio da Reitoria talvez nem se dê conta de que ali se encontra um dos maiores mosaicos da América Latina, com 440 metros quadrados de área, chamado Muro da Memória. O artista considera que a obra não está concluída.

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Artista visita a obra em 1995. Foto: Acervo/Agecom

Rodrigo de Haro e seu assistente Idésio Leal receberam o convite para realizar esse projeto. Os dois emendaram dias e noites pesquisando a história das Américas. Um dado se transformava em imagem na cabeça do artista, que era desenhada numa imensa parede e, depois, coberta com pequenos e coloridos pedaços de azulejo. Os textos da obra da primeira parte são poéticos, livros inaugurais e crônicas pré-colombianas, literatura colonial e relatos de viagens, poesia contemporânea e moderna da ilha. Já na segunda parte, encontram-se narrativas, poemas, lendas e viagens dos açores.

Os textos foram confeccionados em técnica “musiva”, com material de azulejos recortados, que unidos formam o desenho artístico. A execução se deu durante a década de 90 nas gestões dos reitores Antônio Diomário de Queiroz e Rodolfo Joaquim Pinto da Luz.

A homenagem à Santa Catarina de Alexandria foi a primeira etapa da obra realizada entre 1995 e 1996, onde Santa Catarina está com a espada de punho e com uma relação de nomes de seus protegidos. Ao lado da imagem está escrito:

“Catarina de Alexandria –Princesa –Virgem – Mártir
Padroeira dos Letrados, artesãos, inventores nautas, costureiras, prisioneiros intuitivos, jogadores.
Padroeira de Universidades, Rotas, tronos, timões corujas e maravilhas.
Catarina
Salve!”

Os painéis feitos pelo artista são uma das atrações da Universidade, e o trabalho é muito reconhecido e citado no livro Mosaicos brasileiros, de Henrique Gougon, como uma referência na arte do mosaico no Brasil.

Nos mosaicos de Haro, as imagens parecem brincar com o espectador e, peça por peça, vão narrando a história das Américas. Há também fragmentos de textos do folclorista Câmara Cascudo, dos navegadores e cronistas Francisco Lopes de Gómara e Adelbert von Chamisso e dos escritores Raul Bopp, Pedro Port e Alcides Buss.

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Foto: Acervo/Agecom

Quem gosta de ler passa alguns minutos olhando e se encantando com os poemas que as paredes sustentam, como o poema do Saci:

“Casta de pequena coruja, que deve o nome ao grito que faz ouvir repetidamente durante a noite e pássaro agourante (…). O nome de Saci é espalhado do Amazonas ao Rio Grande do Sul – O mito, porem, já não é o mesmo, no Rio Grande é um menino de uma perna só que se diverte em atormentar a noite os viajantes procurando fazer-lhes perder o caminho. Em São Paulo é um negrinho que traz um boné vermelho na cabeça e frequenta os brejos, divertindo-se em fazer aos cavaleiros que por ai andam toda sorte de diabruras, até que reconhecendo-o o cavaleiro não o enxota chamando-o pelo nome, porque então ele foge dando uma grande gargalhada.”

O artista

Filho do pintor Martinho de Haro, o poeta, intelectual, pensador, mosaicista e artista brasileiro Rodrigo de Haro nasceu em Paris e em seguida veio para o Brasil. É graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFSC, doutor pela Universidade del País Vasco e pós-doutor em Arte Pública pela UFF-RJ.

Divide suas atividades profissionais entre Florianópolis e São Paulo. Em poesia, atua, desde 1960, como organizador do movimento surrealista e tem seus poemas publicados em livros no Brasil e em antologias na Espanha e Estados Unidos. Por volta de 1987, trabalha na decoração do Teatro Municipal de Florianópolis, com 80 painéis Mandalas.

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Foto: Acervo/Agecom

Manuella Mariani/Estagiária de Jornalismo/Agecom/UFSC

Com informações institucionais de ‘Arte na UFSC’ (2014)

Tags: mosaiconossos monumentosRodrigo de HaroUFSC