Pesquisa estuda própolis de abelhas sem ferrão no tratamento do melanoma

05/09/2014 16:47

Estudo desenvolvido pelo Grupo de Estudos em Interações entre Micro e Macromoléculas (GEIMM), do Departamento de Farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), investiga a utilização do própolis de abelhas sem ferrão no tratamento do melanoma – o tipo mais grave de câncer de pele. A proposta foi da doutoranda Júlia Cisilotto, orientada pela professora Tania Beatriz Creczynski Pasa. O projeto está em andamento desde o início de 2013 e já apresenta resultados positivos.

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos detectados. Dentre eles, o melanoma é o mais grave, devido ao risco de metástase – disseminação do câncer para outros órgãos. A maioria dos casos brasileiros se encontra na região Sul. O melanoma maligno corresponde a 4% do total de incidências de câncer de pele. A equipe do laboratório do Grupo, coordenado por Pasa, desenvolve pesquisas para o combate a essas taxas, e tem uma linha de estudo específica para o desenvolvimento de fármacos naturais, semissintéticos e sintéticos, com atividade biológica.

Abelha mandaçaia

Abelha mandaçaia – Fonte

O própolis é produto de resinas colhidas por abelhas nas cascas das árvores ou brotos,  e os insetos o utilizam para a proteção da colmeia. Os antigos egípcios já o usavam como um cicatrizante natural, e suas propriedades são alvo de pesquisa até hoje. Cada espécie de abelha o produz com características diferentes. As abelhas Tubuna e Mandaçaia são encontradas em toda a América Latina; no entanto, as propriedades do própolis produzido por elas ainda foram pouco estudadas. 
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