Circula, em grupos de aplicativos de mensagens, e em perfis em redes sociais vídeos de um homem que teria feito pichações em estruturas de obras localizadas no bairro do Campeche, em Florianópolis nesta quarta-feira, 14 de abril. Em um dos vídeos, a pessoa se identifica e diz que é “professor universitário aposentado”. Em outro vídeo, o autor da imagem relata a situação e diz que o homem abordado é “professor da UFSC, aposentado”.
A informação não procede. A Universidade Federal de Santa Catarina esclarece que não faz parte do seu corpo docente, ativo ou aposentado, o homem observado nas imagens.
Uso indevido de imagens
A imagem do professor André Báfica, do Departamento de Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia do Centro de Ciências Biológicas (MIP/CCB) foi erroneamente atribuída à postagem relativa ao caso nas redes sociais e no site do ND+, coluna do jornalista Moacir Pereira. A publicação foi posteriormente retratada.
O Confere UFSC é uma iniciativa da Agência de Comunicação (AGECOM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Tags:
checagemFake NewsUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio do grupo de pesquisa Poder Controle e Dano Social, é uma das instituições participantes do projeto Infovirus: observatório Covid-19 e prisões. Trata-se de um projeto de checagem de informações e, simultaneamente, de divulgação científica do acúmulo das pesquisas do campo criminológico crítico sobre penas e prisões no Brasil.
A iniciativa tem por objetivo sistematizar informações sobre o alastramento do novo coronavírus nas prisões brasileiras, contrapondo os dados divulgados pelo Departamento Penitenciário Nacional. O trabalho é interinstitucional e tem a colaboração de professoras e pesquisadoras de grupos de pesquisas de universidades de quatro unidades da federação: Santa Catarina, Distrito Federal, Bahia e Pernambuco.
O projeto cobre os dados sobre todo o país, por meio de redes de colaboração, informações oficiais emitidas pelas Secretarias estaduais de saúde, segurança pública e administração penitenciária, defensorias públicas, ministérios públicos, e imprensa local, regional e nacional. Após a realização da checagem de informações, textos são produzidos e divulgados através de três redes sociais: Twitter, Instagram e WhatsApp. No futuro, o projeto pretende criar um website próprio. O grupo também possui um podcast, chamado Legítima Defesa, que lançou esta semana uma temporada especial sobre Covid-19 nas prisões.
(mais…)
Tags:
checagemCovid-19pandemiaprisõesProjetosistema prisionalUFSC