A Coordenadoria do Arquivo Central da Pró-Reitoria de Administração da UFSC irá promover ações na I Semana Nacional dos Arquivos, de 5 a 9 de junho. A programação, com o tema “Arquivos abertos, cultura e patrimônio”, incluirá a realização de palestras, a exibição de um documentário, a exposição de documentos e visitas guiadas. A I Semana Nacional de Arquivos é um evento de abrangência nacional, de iniciativa do Arquivo Nacional e da Fundação Casa de Rui Barbosa, que convida instituições arquivísticas a promover ações locais para divulgar o patrimônio documental e os serviços de arquivo. 
O evento é gratuito e será aberto a toda comunidade universitária.
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A Comissão da Memória e Verdade (CMV) da UFSC disponibiliza, em seu site, informações sobre os trabalhos que desenvolve, além de diversos documentos e fontes de referências afins. A principal novidade na página é o link para envio espontâneo de depoimentos. Quem foi estudante, professor ou servidor da UFSC entre 1960 e 1985, ou conheceu pessoas que passaram pela universidade nesse período, pode enviar relatos em texto escrito, áudio ou vídeo. “Esse espaço é muito importante pois amplia as possibilidades de obtermos informações que retratam a época”, explica o professor Jean Marie Farines, coordenador da comissão.
A comissão iniciou suas atividades em janeiro de 2015 e tem o prazo para concluí-las em dezembro de 2016. Além do coordenador, compõem o grupo oito membros titulares, dois colaboradores e oito estagiários. A professora Tania Regina Oliveira Ramos, titular, afirma que uma das principais contribuições da CMV tem sido levantar parte da história que ainda não estava facilmente acessível para o público. “É um material muito rico. É fundamental recuperar essa história para entender a universidade hoje”. Tânia relata que os casos de censura na UFSC eram mais velados, pois havia muita conivência da reitoria com o exército. “Havia muitos arranjos, muitas trocas. A universidade ainda era nova, pequena e descentralizada. Os prédios eram dispersos, o que dificultava a mobilização. O movimento estudantil sofreu muito nessa época”. A professora acrescenta que a sociedade catarinense era bastante conservadora, o que facilitou a adaptação ao regime.
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