Equipe de Enfermagem do HU recorre à teleconsulta e ao atendimento remoto durante a pandemia

Consulta em diabetes realizada com a presença de enfermeiras do HU e professoras do Departamento de Enfermagem da UFSC
O enfrentamento da pandemia da Covid-19 exigiu rápida adaptação das equipes assistenciais para garantir o atendimento aos pacientes, e a busca de soluções baseadas na tecnologia foi uma das alternativas encontradas. No Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), equipes da Enfermagem conseguiram, com sucesso, atender demandas assistenciais recorrendo ao teleatendimento e à teleconsulta.
As profissionais de Enfermagem Adnairdes Cabral de Sena, Daniele Farina Zanotto, Ingrid Elisabeth Bohn, Isabel Berns Kuiava, Isabel Cristina Alves Maliska, Mabel Vieira de Souto, Nayara Mariano e Silvana Alves Benedet relataram essa experiência, que será publicada em capítulo de livro, por ocasião da Semana Brasileira de Enfermagem. As profissionais lembram que o recurso tecnológico surgiu da necessidade de atender às demandas assistenciais existentes fora do âmbito da pandemia e, ao mesmo tempo, seguir as novas regras sanitárias, situação que se enquadra dentro do tema central da Semana neste ano: “O trabalho em Enfermagem no contexto de crise”.
Segundo a equipe de Enfermagem, a primeira experiência foi feita junto às puérperas lactantes, como forma de atenção em saúde às mulheres e seus recém-nascidos nas primeiras fases da amamentação, período em que normalmente se encontram dificuldades que requerem acolhimento, segurança, resposta às dúvidas e encaminhamentos nos casos em que haja necessidade. Isso ocorreu por meio do acompanhamento remoto a puérperas atendidas na maternidade oferecido pela Central de Incentivo ao Aleitamento Materno (Ciam), que realiza atividades de apoio e promoção da amamentação desde a abertura da Maternidade do HU, em 1995.
A segunda experiência foi a teleconsulta de Enfermagem, com a utilização do Sistema Integrado Catarinense de Telemedicina e Telessaúde como alternativa de assistência aos pacientes portadores de diabetes mellitus, que fazem parte do grupo de risco para Covid-19 e são atendidos no Ambulatório de Diabetes Mellitus. “Apesar da prática ser recente, a experiência mostrou que estas estratégias devem ser fortalecidas na instituição, tornando-se um recurso importante para a prática assistencial e valioso como forma de garantir o apoio e a continuidade do cuidado, evitando o deslocamento ao hospital, considerando os riscos relacionamos à quebra do distanciamento social neste momento de pandemia”, relatam as profissionais.
Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC