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As jornalistas Clarissa Levy e Manoela dos Santos Bonaldo, graduadas pela UFSC em 2019, foram premiadas com a bolsa “Rosalynn Carter para Jornalismo em Saúde Mental 2020”. Os resultados foram divulgados na última sexta-feira, 28 de agosto. Clarissa e Manoela receberão, como uma equipe, 7 mil dólares para realizarem investigações jornalísticas sobre saúde mental na América Latina. Também foi premiada uma equipe com dois jornalistas da Colômbia.

Manoela e Clarissa, egressas da UFSC. (Foto: Guga Scatena/TV Globo)

A bolsa é concedida pelo Carter Center, de Atlanta (Estados Unidos), e a Universidade de La Sabana, de Bogotá (Colômbia), em associação com a Fundação Gabo. Esta é a oitava edição da bolsa, que desde 2013 é concedida anualmente a jornalistas da América Latina para investigar e produzir um trabalho jornalístico aprofundado relacionado à saúde mental ou doença mental na região.

Além do valor financeiro, as bolsistas participarão do Treinamento Anual da Bolsa Rosalynn Carter para jornalismo em saúde mental, com o Carter Center, que este ano, devido às restrições da pandemia, será realizado virtualmente de 14 a 16 de setembro. Para a edição de 2020, a bolsa recebeu um total de 107 inscrições on-line. Desde 2019, a convocatória, inicialmente aberta a jornalistas da Colômbia, foi estendida a outros países da América Latina, em associação com a Fundação Gabo.

O a proposta vencedora de Clarissa Levy e Manoela dos Santos Bonaldo, como freelancers do site The Intercept, tem o título “Mal dos Nervos: depressão e suicídio no campo”, e será uma reportagem multimídia que investigará a alta incidência de doenças mentais e suicídio entre fumicultores do sul do Brasil.

As jornalistas foram selecionadas e trabalharam esse mesmo tema na terceira edição do Globolab Profissão Repórter, da TV Globo.

com informações da Fundación Gabo e Profissão Repórter