Olhando para o céu: mapeamento da Via Láctea é tema de encontro internacional de Astrofísica

Região central da Via Láctea. Reprodução. Crédito: ESO/VVV Survey/D. Minniti
Acknowledgement: Ignacio Toledo, Martin Kornmesser.
Observar e mapear galáxias é uma tarefa bastante difícil, devido às distâncias, magnitude dos objetos e tecnologia atual. No entanto, mapear nossa própria galáxia, o local que nosso planeta ocupa no espaço, não é menos árduo. A Via Láctea é particularmente difícil de ser mapeada em decorrência do fato de as observações partirem de dentro da própria galáxia e do alto índice de gás poeira nas regiões centrais.
A partir do telescópio VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy), no entanto, o mapeamento se tornou possível, pois em infravermelho é possível a observação de objetos mesmo nas regiões mais obscurecidas. Em 2006 um edital público permitiu que pesquisadores apresentassem projetos para observação com o telescópio VISTA, cuja tecnologia permitiria a tarefa de mapeamento de nossa galáxia. A partir de então, o projeto selecionado, denominado VISTA Variables in the Vía Láctea (VVV), tem realizado a atividade e desde 2010 organiza encontros internacionais para debater às pesquisas na área.
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