Semana da Dança: ugandense Oscar Ssenyonga faz do corpo potência em ‘Dictatorship Democracy’

19/11/2020 12:32

Se não fosse a dança, Oscar Ssenyonga poderia ter percorrido um caminho mais violento. O ugandense, de 25 anos, cresceu em Kasubi, subúrbio de Kampala, na África Oriental. Desde menino investiga o corpo, se interessa e pratica as danças culturais. “A maioria das pessoas com quem cresci em Kasubi está na prisão, morta ou louca. Portanto, sou grato à minha mãe que me incentivou a dançar porque me manteve produtivamente engajado”, comenta. 

Seu espetáculo “Dictatorship Democracy” analisa a situação política do país dos últimos 30 anos, do desenvolvimento social à democracia, passando pelos regimes ditatoriais. Ao mesmo tempo, o bailarino propõe a reflexão acerca da história, das marcas deixadas pelas lideranças do passado, das lideranças de hoje e do papel da juventude como fator decisivo para a construção de um futuro. De qual futuro se trata? O trabalho será apresentado nesta sexta-feira, 20 de novembro, às 20h, no canal da 6ª  Semana da Dança UFSC no Youtube.

Fundador da Mambya Performing Arts Foundation e a Mambya Dance Company – MDC, o coreógrafo e diretor artístico utiliza a dança como meio de transformação em projetos que ocorrem em comunidades vulneráveis. E também se apropria da expressão corporal como questionamento da realidade vivida.

No dia 22, às 14h, Oscar Ssenyonga participa da live “Take me to a promised land”. Com mediação de Débora Zamarioli e tradução de Pedro Rieger, a conversa será em torno da trajetória e perfil ativista do bailarino ugandense.

Semana da Dança UFSC

A 6ª edição da Semana da Dança UFSC – faz parte da celebração de 60 anos da UFSC – é realizada pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (FAPEU). Tem apoio da TV UFSC, emissora onde estão sendo transmitidos os espetáculos e vídeos-dança. E ainda parceria de conteúdo com o projeto Midiateca da Dança. O evento, totalmente on-line, encerra neste domingo (22). A programação completa e gratuita está disponível no site www.semanadadancaufsc.com

O projeto é realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura, com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes – Edição 2019.

Serviço:

O quê: Dictatorship Democracy

Quando: 20 de novembro, às 20h

Onde: https://youtube.com/channel/UC_saUQRmuwTsG-1M3woC0-w

Mídias: @semanadadancaufsc

Site: www.semanadadancaufsc.com

 

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Artistas Marta Soares e Denise Stutz estreiam no palco on-line da Semana da Dança UFSC

12/11/2020 11:22

Totalmente digital, a 6ª Semana da Dança UFSC inaugura novo formato de evento à distância, mas sem perder a conexão e o contato com o público. Um desafio e tanto para a organização do projeto, que teve que repensar como fazer dança sem o corpo presente fisicamente, apenas com a interface de uma tela. A edição estreia em 16 de novembro, com espetáculos on-line e atividades gratuitas que seguem até 22 de novembro.

Espetáculos, imersões artísticas, lives e debates preenchem a programação nas mídias digitais do projeto. Na estreia (16), a artista Marta Soares  (SP) apresenta seu solo “Vestígios”, às 17h, no Canal do Youtube. O trabalho resgata a memória ancestral pré-colonial dos indígenas pré-históricos, que viveram na região de Laguna, em Santa Catarina. A instalação coreográfica tenta tornar sensíveis e perceptíveis os aspectos simbólicos e sagrados dos sambaquis perdidos no tempo. A obra foi premiada pela Associação Paulista de Crítico de Arte (APCA), em 2010.

“Só”, de Denise Stutz (RJ), será exibido às 20h. “A minha primeira ideia era refletir sobre a passagem do tempo e a velhice, só que hoje com tantas coisas vividas no país e no mundo olho para o desaparecimento e o que foi desaparecido”, diz Denise que contou com a colaboração da atriz e diretora Inez Viana. Após a transmissão, será realizada uma conversa com a artista. 
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Cortejo, debate e espetáculo são atrações no último dia da 5ª Semana da Dança

30/05/2019 16:04

Cortejo, debate e espetáculo em formato solo são as atrações que farão parte do último dia da 5ª Semana da Dança – UFSC, que encerra nesta sexta-feira, 31 de maio. Às 14h30, a Sala Laranjeira do Centro de Cultura e Eventos – Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo  recebe o painel “Graduação em Dança em Debate”. A ação faz parte da programação do I Colóquio Latino-Americano de Antropologia da Dança. As atividades do colóquio ocorrem simultaneamente à Semana da Dança. Para inscrever-se no painel basta chegar 20 minutos antes do início da atividade.

Participantes: Cibele Sastre (UFRGS), Denilson Neves (UFBA), Flávia Vale (UFRGS), Luciana Paludo (UFRGS), Luciane Moreau Coccaro (UFRJ), Márcia Feijó (Faculdade Angel Vianna), Marco Aurélio Cruz Souza (FURB), Sandra Meyer (UDESC), Waldete Brito (UFPA). Mediadoras: Cibele Sastre (UFRGS) e Luciana Paludo (UFRGS), Vera Torres (UFSC).

No final da tarde, às 18h, tem Cortejo com Afoxé Amigos de Katendê, Baque Mulher, Suzana Martins e Antônio Oxossy. A saída do cortejo será na em frente ao Centro de Cultura e Eventos – Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo.

Finalizando a quinta edição da Semana da Dança – UFSC às 20h, na Caixa Preta no bloco D do CCE, o Ronda Grupo de Dança e Teatro apresenta o espetáculo “Farpa“. O espetáculo em formato solo “Farpa” aborda o corpo político na mulher. No contra fluxo de um país em devir fascismo em que as questões relativas às mulheres sofrem um retrocesso em suas parcas conquistas, dar forma e projetar para o mundo tais questões são mais que nunca urgentes e toda e qualquer ação performativa do feminismo é protesto ou resposta à violência, à vida e à voz de mulheres que lutam e resistem.

Os 100 ingressos para o espetáculo “Farpa” serão entregues no local do evento 30 minutos antes do início da apresentação. Será concedido somente um (01) ingresso por pessoa. A classificação é 12 anos.
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A semana em que a universidade viveu a dança

02/05/2012 11:05
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Foram oito dias de workshop, cursos, conferências, oficinas, performances e mostras que atraíram um público aproximado de mil pessoas - Fotos: Dayane Ros

Em sua primeira passagem pelo Brasil, bailarino Martin Kravitz diz que a dança é a expressão mais verdadeira, que pode levar ao desenvolvimento pessoal e à tolerância

Era para ser apenas uma jornada de atividades em homenagem ao Dia Internacional da Dança. Mas a força dessa arte acabou tomando as praças, teatros e palcos ao ar livre do campus universitário de domingo a domingo, em horas de chuva e de sol. Foram oito dias de workshop, cursos, conferências, oficinas, performances e mostras que atraíram um público aproximado de mil pessoas. Na noite do dia 29 de abril, as companhias de dança, bailarinos e coreógrafos que deram mais vida e beleza ao mundo acadêmico durante a I Semana da Dança na UFSC deixaram o Teatro Garapuvu depois de mostrarem porque a dança é a arte do milênio, capaz de arrebatar multidões e tocar os corações. Certamente, como falou o bailarino e coreógrafo internacional Martin Kravitz em sua participação no evento, “o mundo seria melhor se mais pessoas dançassem”.

A grande mostra de encerramento começou com meninas dançando a tarantela e encerrou com uma apresentação de dança-teatro do Open Barthes. Os segredos inconfessáveis do tango, a surpresa da improvisação, a sensualidade trágica do sapateado flamenco, o ritmo alegre das danças folclóricas, a intersecção entre o erótico e o místico nas coreografias árabes, a leveza grave do balé clássico, a ousadia e a liberdade do moderno, as brasilidades e as composições étnicas. A dança contemporânea é a convivência de todos esses ritmos e também a mistura de toda essa ginga, disse Kravitz, em sua primeira visita ao Brasil. O acesso à diversidade foi proporcionado pela I Semana de Dança na UFSC tanto para o espectador das performances e mostras artísticas quanto para os que se lançaram à prática, participando de uma das 10 oficinas gratuitas oferecidas, destaca a secretária de Cultura e Arte Maria de Lourdes Borges.

E depois dessa overdose de movimentos, pode-se compreender melhor a enigmática sentença da bailarina Pina Baush, que teve sua obra “coreografada” pelo cineasta Wim Wenders: “Dance, dance ou estaremos perdidos!”. A semana procurou mostrar que a dança é uma forma de conhecimento e autoconhecimento que vai muito além do mero entretenimento, como enfatizou a bailarina Janaína Santos, que coordenou o evento ao lado de Janaína Martins, professora de Artes Cênicas, Vera Tores e Débora Zamarioli, professora do Centro de Desportos. O momento alto nesse sentido foram a conferência e o workshop de Martin Kravitz e Fabíola Biasoli, mas também o lançamento do livro Histórias da dança no dia do encerramento, na presença das autoras e organizadoras Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres. Publicado pela Editora da Udesc dentro da Coleção Histórias da Dança, com prefácio da pedagoga Vera Collaço, o livro reúne 12 ensaios narrando experiências com grupos de dança desenvolvidas desde a década de 40 até os dias atuais que terminam por contar a própria história dessa arte em Santa Catarina.

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Entrevista: Martin Kravitz

“Em um mundo ideal, todo mundo aprenderia a dançar”

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Martin Kravitz: "a dança permite um deslumbramento com a vida, uma realização pessoal, o encontrar seu caminho" - Foto: Divulgação

O corpo não é mais tão esguio, como ele próprio diz, mas os movimentos são íntegros, completamente fluidos. Aos 57 anos, além de dançar, Martin Kravitz canta em diversas línguas: alemão, francês, italiano, inglês, espanhol.

“Uma vida na dança: pontes artísticas entre épocas e continentes”. Com esse título emblemático, o conhecimento acumulado em 40 anos dedicados à dança, um corpo que embora mais longe dos padrões de um dançarino, cada vez se expressa com mais força, e uns olhos esverdeados que parecem mergulhados nas profundezas da arte, Kravitz falou durante a I Semana de Dança na UFSC sobre sua experiência com essa arte, que começou aos 15 anos de idade.

Nascido nos Estados Unidos, mas radicado na França, contou a história da dança através de suas principais influências artísticas e de sua história profissional como bailarino, professor e coreógrafo a uma plateia de artistas e estudantes de dança, teatro e música. Dança e música se entrelaçam em sua proposta de performance, que tem um objetivo definido: mostrar como cada ritmo, cada música se traduz em uma linguagem corporal diferente. “Cada um coloca o corpo em uma postura diferente”, diz o bailarino, que falou também sobre o processo de criação de seu novo solo, Rends-moi tes Mensonges (Devolva-me tuas mentiras), do qual mostrou imagens em vídeo.

Com a verdade de uma coreografia improvisada, o corpo de Kravitz se fez fluído, macio e derretido para expressar o Blues americano. E endureceu, ficou alerta, a postos para escutar as batidas fortes da música alemã. “A variação vinha na voz, nos movimentos, no deslocamento dele pelo espaço. O canto não era separado da movimentação, era uma coisa só, cantava e dançava as músicas, sem interpretar o gestual”, descreve Janaína, que participou do workshop Movimento/Voz/Criação e presenciou sua apresentação durante o curso.

Como bailarino, intérprete, coreógrafo e depois professor de dança contemporânea de diversas companhias, Kravitz nunca se fixou em um único lugar: ensinou em diferentes escolas e projetos na Europa Ocidental, Turquia, África do Norte, Rússia, Japão e China. Com sua companhia, a Martin Kravitz, criou inúmeros espetáculos apresentados na França, Alemanha, Espanha, Tunísia e Rússia. Nas asas da dança, sempre migrou de um local para outro, aberto a conhecer pessoas e técnicas novas e a compartilhar conhecimento. Como viveu em diversos países, não só assimilou em sua arte a cultura desses lugares como também foi influenciado pelos diversos coreógrafos e bailarinos com quem se relacionou, entre eles os Martha Graham, José Limon, Anna Sokolow e Meredith Monk.

Assim, as histórias de vida desses grandes ícones da dança, como Anna Sokolow, diretora socialista da de uma companhia “Batsheva Dance Company” de Israel (1977 -1978), em Israel e sobrevivente do Holocausto, entrelaçam-se com sua própria história e marcam sua personalidade. “O que mais me marcou em Anna foi como ela sobreviveu ao horror dos campos de concentração mantendo-se ao mesmo tempo muito humana e forte, uma mulher que não admitia sentimento de vitimização”.

O bailarino começou a conferência falando de suas origens no Novo México e como as paisagens áridas e ao mesmo tempo planas influenciaram sua criação coreográfica. Diversos coreógrafos famosos procuravam as paisagens do Novo México quando precisavam de um espaço para se inspirar e repensar a dança, comentou. Lá ele cresceu vendo as danças e ouvindo as músicas que a tribo indígena Chalacol executavam em seus rituais sagrados. “Os rituais duravam o dia inteiro e influenciaram muito o meu trabalho”. Esse local energético, cercado de simbolismo místico, era o mesmo que Marta Graham e José Limon iam para se inspirar quando precisavam fazer um novo trabalho coreográfico.

Mesmo tendo atuado como professor no Conservatório Nacional Superior de Paris e na Universidade Paris VIII e em diversas companhias europeias renomadas (Angelin Preljocaj, Jean-Claude Gallotta e Rui Horta), Kravitz manteve a simplicidade de um operário da dança. Antes de viajar para São José do Rio Preto, onde participaria do 9ª Festival de Dança (28 de abril a 5 de maio), Kravitz concedeu uma entrevista em francês, ao lado de Fabíola Biasoli, bailarina brasileira que o acompanha na França e em sua primeira viagem ao Brasil e conheceu no Centro Nacional de Dança, em Paris. Kravitz fala sobre sua forma de ver a dança depois de 40 anos de dedicação e sobre o impacto de Pina Baush, de quem foi contemporâneo. Sofrendo de um grave problema nos ligamentos do joelho e de uma imposição médica para parar imediatamente, ele negligencia essa ordem, alegando que “a dança é minha vida”.

 

Martin Kravitz, foto Vagner Behr.

Martin Kravitz, foto Vagner Behr.

– O que a dança fez por você?
Kravitz: Eu não seria nada sem a dança.

– Qual a importância da dança para a humanidade?
Kravitz:  É uma expressão muito verdadeira. A dança nunca mente ou “o movimento nunca mente”, como disse Martha Graham. Ela permite um deslumbramento com a vida, uma realização pessoal, o encontrar seu caminho. Certamente o mundo seria melhor se mais pessoas dançassem.

– Você enfrentou preconceito na dança por ser homem?
Kravitz: Desde a década de 70, quando eu comecei, as companhias de dança já mostravam homens.

– E agora, com a idade mais avançada, você enfrenta preconceitos?
Kravitz: Sim, mas isso vem diminuindo bastante. Há pessoas muito interessadas em ver dançarinos que envelhecem dançando. Um coreógrafo francês, por exemplo, montou um espetáculo para bailarinos maduros. Mas eu terei de parar de dançar por causa do meu joelho. Estou sempre adiando isso para o próximo espetáculo. Pretendo parar em 2013 ou 2014 para continuar apenas ensinando, mas meu médico está tentando me convencer a parar imediatamente.

– O que de mais marcante você imprime na sua coreografia?
Kravitz: Eu diria que o humano ou os estados humanos. Não trabalho com abstrações, mas perseguindo a criação de uma presença cênica muito humana, no sentido da expressão de um olhar verdadeiro.

– Você acha que incentivar a dança pode ser uma forma de melhorar o mundo combatendo a violência, por exemplo?
Kravitz: Em vários lugares do mundo isso já é feito, no lugar de promover a repressão. Com a dança podemos ter, talvez, um desenvolvimento maior do sentimento de tolerância.

– Você atua em projetos sociais?
Kravitz: Sim, temos em Marseille um projeto artístico e social com crianças que vêm de bairros pobres e fazem cursos de balé clássico, hip hop e outras misturas de dança contemporânea. Seis delas já dançam e se apresentam e já se dão conta da expressão que eles podem alcançar com o corpo, de que podem se comunicar com a arte. Isso é mais importante do que a ideia do espetáculo. Creio que é uma forma de se afastar da violência. Pela improvisação da dança, podem exprimir sentimentos violentos, como a agressividade ou a cólera de um momento.

– Como compreender a sentença de Pina Baush: “Dance, dance ou estaremos perdidos”?
Kravitz: A dança carrega uma sensação de verdade. Em um mundo ideal, as crianças aprenderiam música e dança desde muito pequenas. A expressão individual é muito importante para o desenvolvimento pessoal, mais do que o esporte e a competição, acredito.

– O que é a dança contemporânea?
Kravitz: é a dança moderna, de rua, hip hop, o jazz, o clássico, o folclore, a mistura, enfim.

 

Por: Raquel Wandelli/ Jornalista da UFSC na SeCArte
(colaborou: Janaína Santos, dançarina e coreógrafa)

raquelwandelli@yahoo.com.br, janaina.santos@ufsc.br


Tags: Semana da Dança

Centro de Desportos recebe oficinas de dança

27/04/2012 15:09

Oficina de dança indiana oferecina nesta sexta-feira pela manhã. Fotos: Brenda Thomé

Manifestações culturais relacionadas ao Dia da Dança fazem parte da rotina da UFSC desde o último domingo. Nesta sexta-feira, 27, os “palcos de dança” estão abertos à comunidade, por meio de oficinas gratuitas oferecidas durante todo o dia. As senhas de inscrição são distribuídas nos locais, 30 minutos antes do início das aulas. Não é necessário conhecimento prévio para participar.

A Semana de Dança da UFSC é promovida pela Secretaria de Cultura e Arte, em parceria com professores do Curso de Artes Cênicas e do Centro de Desportos. Até 29 de abril, quando é celebrado em todo o mundo o Dia da Dança, diversas apresentações e discussões sobre a história e prática desta arte acontecem por todo o campus.

No Centro de Desportos (CDS), as atividades desta sexta iniciaram às 9h, com a oficina de dança clássica indiana. Pesquisadora da cultura, arte e filosofia da Índia, integrante do projeto de extensão práticas corporais, Madhava Keli ministrou a oficina. Após o alongamento, as participantes (apenas mulheres) foram apresentadas às posturas e movimentos básicos da dança. No início, dificuldades para acompanhar o ritmo, que exige flexibilidade de diversas partes do corpo.

“É necessário concentração total. Com a dança, compreendemos nossos limites e aprendemos a manter a paciência”, disse a professora durante a aula. Dedicação não faltou às alunas, algumas com trajes típicos da Índia. Para a colombiana que faz doutorado em Engenharia Mecânica Cindy Ibarra, a oficina é uma oportunidade de conhecer melhor culturas diferentes. A graduanda em Educação Física, Bruna Buratto, pratica dança cigana e yoga e, apesar das dificuldades, gostou da dança clássica indiana por exigir concentração e cuidados com o corpo.

Às 10h, começou a oficina de salsa cubana, ministrada por Ed Charlles, com música, ritmo da dança e perfil dos participantes bem diferentes. A turma não era formada apenas por mulheres e, desde o alongamento, a música ligeira descontraía os alunos. A graduanda em Educação Física Karina Pavanello foi uma das 21 participantes da oficina. A estudante pratica jazz, ballet, dança de salão e escolheu a oficina de salsa cubana para conhecer um novo ritmo.

A bailarina e coordenadora da Semana de Dança na UFSC Janaina Santos espera que os participantes das oficinas se interessem e procurem projetos de extensão. No ano passado, o Dia Internacional da Dança foi celebrado com atividades durante a manhã e tarde de 29 de abril. Em 2012, a celebração se estende por toda a semana que antecede a data e a procura do público para as atividades aumentou.

Mais informações:
http://www.secarte.ufsc.br / (48) 3721-9459 / 9911-0524/
– Janaína Santos: Janaina.santos@ufsc.br /  (48) 3721-8307 / 9959-7213

Por: Mateus Vargas/ Bolsista em Jornalismo na Agecom

Na tarde desta sexta-feira mais oficinas serão oferecidas à comunidade:

13h30min às 15h

Zouk Bruno Machado Dança B/ CDS

14 às 16h

Brincando Cacuriá Ieda Moraes Takaya 402 – CCE/Artes Cênicas

10 às 12h

Contato Improvisação Ana Alonso CIC – Centro Integrado de Cultura

12h às 14h

Jam Session de Contato Improvisação Ana Alonso CANCELADA

13 às 15h

Improvisação: Autonomia criativa em Dança Claudinei Sevegnani 403 – CCE/Artes Cênicas

15h30min às 18h

Prática de Performance de Improvisação Silmar Pereira 403 – CCE/Artes Cênicas


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