Projeto Fortalezas Multimídia distribui CD-ROM gratuito na Sepex

25/10/2013 14:32

O Projeto Fortalezas Multimídia está presente na 12ª Sepex, distribuindo aos visitantes, gratuitamente, até sábado pela manhã, exemplares do CD-ROM Fortalezas Multimídia (com informações sobre fortificações, história e cultura catarinenses). Interessados devem procurar o estande do projeto, localizado bem em frente ao palco de atividades artísticas.

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Ações desenvolvidas nos fortes e fortalezas do mundo serão debatidas em seminário

11/10/2012 17:25

Apresentar um panorama das ações desenvolvidas nos diversos fortes e fortalezas espalhados pelo mundo é um dos objetivos do 8º Seminário de Cidades Fortificadas e do 3º Encontro Técnico de Gestores de Fortificações, que será realizado de 22 a 26 de outubro, no Forte de Copacabana, Rio de Janeiro. O evento é uma iniciativa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Espacio Cultural Al Pie de la Muralla, com organização este ano a cargo da Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx).

Com a intenção de promover um intercâmbio internacional de informações sobre fortificações, o encontro teve início em 2005, no Uruguai, onde também ocorreram as cinco primeiras edições. Em 2010, a Universidade Federal de Santa Catarina deu início à trajetória brasileira do seminário em Florianópolis. Neste ano, a oitava edição do evento conta com a participação de estudiosos e mantenedores de fortes e fortalezas de diversas partes do Brasil e países convidados (Chile, Cuba, Holanda, México, Paraguai, Porto Rico, Portugal e Uruguai). Os pesquisadores discutirão temas como captação de recursos e parcerias, educação patrimonial e turismo cultural, estudos e pesquisas, divulgação e difusão, arqueologia e preservação.

Na sessão temática do dia 23 de outubro às 17h, o palestrante será Roberto Tonera, coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia da UFSC. O pesquisador vai apresentar a nova plataforma da rede internacional de sistematização de informações sobre fortificações que foi ampliada e reformulada em 2012. O Banco de Dados Mundial sobre Fortificações consiste em uma base de dados compartilhada por pesquisadores e instituições de diversos países e disponível para acesso público na internet no endereço: www.fortalezas.org.

Também será apresentado o Acervo Documental de Santa Catarina no Banco de Dados Mundial sobre Fortificações, vinculado ao Projeto Fortalezas Multimídia da UFSC. A equipe do projeto está realizando pesquisa documental nos acervos de 10 instituições que possuem documentos textuais e iconográficos referentes às fortificações de Santa Catarina, em especial, aqueles de fonte primária, como cartas e relatórios manuscritos, planos e mapas.

A programação completa do 8º seminário e os formulários para as inscrições no evento estão disponíveis no site: www.8seminariocidadesfortificadas.blogspot.com.br.

Informações sobre as edições anteriores do seminário podem ser encontradas no endereço: www.cidadesfortificadas.ufsc.br.

Mariana Pitasse/Projeto Fortalezas Multimídia/UFSC

Telefones:  (48) 99636324 e 3721 5118
e-mail: projeto@fortalezasmultimidia.com.br
Websites: www.fortalezasmultimidia.com.br
www.fortalezas.org

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UFSC na mídia: revista da Biblioteca Nacional destaca Projeto Fortalezas Multimídia

13/07/2012 10:22

O Projeto Fortalezas Multimídia da UFSC foi tema de uma reportagem publicada recentemente no site da Revista de História da Biblioteca Nacional. Confira a íntegra da matéria escrita pela jornalista Gabriela Nogueira Cunha:

Derrube-me se for capaz

Projeto Fortalezas Multimídia digitaliza todo o acervo documental sobre as primeiras fortificações catarinenses

A Fortaleza Santa Cruz de Anhatomirim não ofereceu grande resistência quando a Ilha de Santa Catarina foi tomada pelos espanhóis, em 1777. Isso, apesar de sua importância estratégica inquestionável: ela era o vértice principal do triângulo defensivo da Barra Norte, formado também pelos fortes São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones. O conjunto arquitetônico projetado pelo engenheiro militar José da Silva Paes a partir de 1739, que consolidou a ocupação do sul do Brasil, permanece de pé. Sua restauração ganhou fôlego na década de 1980, quando a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) assumiu a manutenção, e hoje faz parte de um ambicioso projeto de documentação e valorização do patrimônio. Trata-se do Acervo Documental de Santa Catarina no Banco de Dados Mundial sobre Fortificações.

Anhatomirim foi a primeira a ser adotada pela universidade, em 1979. Os oito canhões de ferro fundido ainda presentes são o que restou da artilharia de 70 peças de calibres variados. Concluída a restauração física do triângulo da Barra Norte, foi necessário intensificar a revitalização desses monumentos com a criação de um portal para agregar toda a documentação histórica encontrada. “As informações eram tantas que a gente teve necessidade de aprofundar os estudos. E foi assim que surgiu o Projeto Fortalezas Multimídia, como forma de organizar e compartilhar essas informações”, explica Roberto Tonera, coordenador do projeto e arquiteto da UFSC.

A mais nova ambição do Fortalezas Multimídia é uma pesquisa realizada em dez instituições catarinenses que possuem imagens e textos sobre as fortificações existentes no estado, entre elas o Arquivo Público de Santa Catarina, a Biblioteca Universitária da UFSC e a 14ª Brigada de Infantaria Motorizada/Exército. A intenção é digitalizar todo o material até outubro e democratizá-lo através do Banco de Dados Mundial sobre Fortificações, que é uma espécie de Wikipédia das fortificações, idealizado por Tonera, em 2008.

O fortalezas.org foi pensado para que pesquisadores, instituições e curiosos o alimentem com informações – além de fotos, vídeos, documentos e bibliografias – sobre fortes do Brasil e do mundo, existentes ou já desaparecidos, de forma colaborativa e espontânea. Para Tonera, a iniciativa é pioneira. “Nosso banco de dados tem algo em torno de 20 parâmetros diferentes de pesquisa, dados que podem ser cruzados a fim de realizar estudos comparativos. Nem o Iphan tem uma plataforma de dados como esta”, afirma.

Para o historiador Jaime Silva, que integra a equipe do Fortalezas Multimídia, o ideal é que, naturalmente, instituições detentoras de documentações históricas passem a se cadastrar na plataforma, compartilhando suas informações: “É preciso que se efetue também a busca e a difusão dos documentos históricos sobre as fortificações, guardados e isolados em diferentes arquivos”.

Fonte: 

Gabriela Nogueira Cunha, Revista de História.
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/derrube-me-se-for-capaz

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