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A Justiça Federal de Florianópolis inocentou quatro professores e um servidor técnico-administrativo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) envolvidos no caso conhecido como “Levante do Bosque”, ocorrido em 2014. Oito anos depois da ocorrência, o juiz federal Leonardo Cacau Santos La Bradbury entendeu que os atos dos servidores não se configuraram como improbidade administrativa, como havia denunciado o Ministério Público Federal (MPF).​

O magistrado também destacou que “tais condutas devem ser investigadas e responsabilizados aqueles que efetivamente as cometeram, que não foram, definitivamente, ante toda a produção processual, os requeridos na presente ação”. Os professores e o servidor, entendei o juiz, atuaram “com o objetivo de pacificar os ânimos, de negociar com os policiais e de, sobretudo, proteger os estudantes, muitos deles ainda menores de idade”.

Por fim, o juiz fez uma defesa do trabalho dos professores para, então, concluir: “Ao final dessa longa sentença, este juiz espera, profundamente, que os professores que figuraram no polo passivo da presente ação continuem a exercer sua relevante missão educacional e que nada, nem ninguém, possa os impedir disso”.

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As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco dialogaram com movimentos de estudantes ao longo da semana e receberam cartas com reivindicações estudantis. Diante dos acontecimentos registrados no campus de Florianópolis que colocaram em risco alunos, professores e servidores, as reitoras reafirmam o seu compromisso com a defesa da instituição.

A Gestão, segundo a reitora Roselane Neckel, sempre esteve pautada pela transparência de suas ações, o compromisso com a diversidade de pensamentos, com a defesa dos direitos humanos, com a segurança da comunidade universitária e com o combate ao tráfico de drogas e a ações criminosas na UFSC.

Um termo de compromisso foi firmado após audiência pública realizada na última quarta-feira (26) com a presença de representantes do Movimento Levante do Bosque e uma rodada de negociações realizada ontem, 27, com representantes do Movimento e da Reitoria. Entre os principais pontos, o compromisso com a discussão e aperfeiçoamento da política de segurança no campus e o posicionamento político claro contrário a qualquer tipo de excesso policial dentro do campus. Confira a carta do Movimento Levante do Bosque.

Os encaminhamentos para a carta de reivindicações do Movimento Chega de Baderna apresentada às reitoras pelo Movimento Chega de Baderna, na tarde desta sexta-feira (28), serão feitos em até 30 dias, conforme manifestação das reitoras em audiência no Prédio Reitoria 2.

“Nossas relações com a Polícia Militar e a Polícia Federal têm uma meta clara: proteger a comunidade da UFSC de criminosos, através de ações de inteligência e ações preventivas de combate ao crime na instituição” , afirmou a reitora Roselane Neckel.