Fortaleza de Anhatomirim, gerida pela UFSC, inicia restauração com investimento do Novo PAC

04/12/2025 18:18

A Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, em Governador Celso Ramos (SC), deu início na manhã desta quarta-feira, 3 de dezembro, às obras de restauração do seu principal conjunto arquitetônico. O anúncio foi feito em cerimônia no próprio monumento, com presença de representantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – gestora da fortaleza desde 1979 – e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela coordenação da programação Avanços do Patrimônio em Santa Catarina. A intervenção integra um pacote de R$ 30 milhões do Iphan destinado a bens históricos no estado e marca a primeira obra do projeto Restauração das Fortificações Catarinenses #EuValorizoAsFortalezas, iniciativa de três anos voltada a recuperar, modernizar e ampliar o uso público dos monumentos administrados pela UFSC.

Erguida a partir de 1739, a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim ocupa 2,5 hectares na entrada norte da Ilha de Santa Catarina, onde compunha, ao lado das fortalezas de São José da Ponta Grossa, Santo Antônio de Ratones e Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, o sistema defensivo concebido no século XVIII pelo Brigadeiro Silva Paes para proteger a baía e o litoral de investidas estrangeiras, em especial as espanholas. Entre os primeiros bens tombados pelo Iphan, em 1938, o conjunto é reconhecido como marco histórico e paisagístico do país e, agora, passará por uma restauração que busca recuperar sua função histórica, qualificar a visitação e fortalecer a educação patrimonial, com obras que contemplam tanto a conservação quanto novos usos culturais e de serviços.
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Projeto da UFSC apresenta resultados prévios no RS para tornar pesca com botos patrimônio nacional

11/07/2025 15:08

A equipe do projeto de extensão Saberes e práticas tradicionais associados à pesca artesanal com auxílio de botos em Laguna (SC) e demais ocorrências no Sul do Brasil apresentará segunda-feira, 14 de julho, em Imbé (RS), os primeiros resultados parciais da instrução técnica do trabalho. Coordenado pelo professor Caetano Sordi, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o projeto trabalha na proposta que busca junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o reconhecimento da pesca colaborativa entre humanos e cetáceos como patrimônio cultural imaterial brasileiro.

A apresentação, na sede do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), contará com a presença de representantes do Iphan e ocorrerá a partir das 15h.

Iniciado no segundo semestre de 2023, o trabalho foi realizado em estuários de Laguna, no Sul de Santa Catarina, e no Rio Tramandaí, entre os municípios gaúchos de Imbé e Tramandaí. Com a participação de pesquisadores do Coletivo de Estudos sobre Ambientes, Percepções e Práticas (Canoa), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC, e do Projeto Botos da Barra, da UFRGS, a iniciativa conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

“A Fapeu exerce um papel importante no projeto ao executar a gestão administrativa e financeira, orientando e assessorando a coordenação e os demais pesquisadores da área finalística quanto às demandas e processos relativos ao seu bom funcionamento”, disse o professor Caetano Sordi em reportagem publicada na Revista da Fapeu número 15.

Proposta foi encaminhada ao Iphan

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