UFSC e MS desenvolvem pesquisa sobre resistência da bactéria da gonorreia a medicamentos

12/01/2017 16:47

Os índices de resistência da gonorreia a certos medicamentos preocupam o mundo. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a ciprofloxacina uma opção viável para o tratamento dessa infecção sexualmente transmissível (IST). Um estudo inédito coordenado pelo Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em parceria com o Laboratório de Biologia Molecular e Microbactérias da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), revelou altas taxas de resistência aos antimicrobianos em todas as regiões do país. O estudo nacional de vigilância da resistência das cepas de gonorreia circulantes no Brasil foi desenvolvido entre 2015 e 2016.

Os resultados corroboram a atual recomendação terapêutica da OMS, lançada em 2016, de substituir a ciprofloxacina pela ceftriaxona ou cefixima, na terapia dupla, com azitromicina, como opção de tratamento para infecções gonocócicas. Ainda, segundo a OMS, um agente antimicrobiano não deve ser usado quando, em estudos de vigilância in vitro, mais de 5% das culturas gonocócicas demonstrarem resistência a esse antimicrobiano em questão.
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