Notícias da UFSC

Acesso via bairro Trindade. Foto: Julia Dias/Agecom/UFSC

As entradas de automóveis foram liberadas no final da manhã no Campus de Florianópolis, no bairro Trindade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mais cedo, os prédios da Reitoria I e II e os acessos ao campus foram bloqueados nesta terça-feira, 11 de junho, em ato da greve deflagrada por servidores técnico-administrativos (TAEs), docentes e estudantes. Apesar da restrição, o funcionamento do Restaurante Universitário (RU) ocorre normalmente nos períodos de almoço e jantar, de acordo com a Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (Prae).

No início da manhã, o movimento era intenso nos arredores da instituição. As entradas da UFSC pela Trindade, Carvoeira e Pantanal foram fechadas com correntes e impediam o ingresso de veículos. Os estacionamentos dos centros de Ensino seguiram abertos e foram utilizados como alternativa de acesso pela comunidade universitária.

A manifestação desta terça-feira foi promovida Comando Local de Greve TAEs/UFSC. Em publicação em rede social, o Sindicato de Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina (Sintufsc) afirmou que o ato integra um protesto nacional para pressionar o governo federal a apresentar proposta digna de reposição salarial para a categoria – detalhes que constam de outra nota do Sintufsc, publicada no site do sindicato.
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A reitoria encaminhou, no dia 11 de junho, ofício ao comando local de greve dos técnicos-administrativos em Educação, em que foi solicitada a manutenção do funcionamento do Restaurante Universitário (RU) até o final do semestre letivo, marcado para 18 de julho. “Respeitamos o movimento de greve, porém ressaltamos a importância do respeito à assistência estudantil com a garantia do funcionamento do RU, sendo essa uma demanda de alta relevância social”, escreveu o chefe de gabinete, Carlos Vieira, que assina o documento. A demanda não foi atendida pelo Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc)

No ofício nº 021/CLG/Sintufsc/2015, o Comando Local de Greve explica que os trabalhadores são “defensores em atender as atividades consideradas essenciais, principalmente as necessárias à manutenção da vida, o que não foi caracterizado no ofício circular nº 10/2015/GR”. Na UFSC, a greve nacional dos técnicos-educativos em Educação (TAEs) foi iniciada no dia 1º de junho. No RU, atuam 40 técnicos efetivos, e 33 aderiram à greve, entre eles 17 cozinheiros. Desde o dia 4 de junho, as atividades no local estão suspensas.
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A reitora Roselane Neckel esteve reunida com representantes do Comando Local de Greve na terça-feira, 17 de junho. Esta foi a quarta reunião desde o início da greve dos TAEs. (Foto: Mayra Cajueiro Warren/DGC/UFSC)

A reitora Roselane Neckel reuniu-se, pela quarta vez, com o Comando Local de Greve dos servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) na manhã de ontem, 17. Os técnicos entregaram à reitora documentos a respeito da institucionalização dos campi e da política de creches. Roselane Neckel destacou que interveio pessoalmente junto ao MEC, Andifes e diversas lideranças políticas para que as negociações com os TAEs fossem reabertas pelo Governo Federal, visando a conclusão da greve pela via do diálogo, com a maior brevidade possível.

No dia 17 também foi divulgada decisão do Superior Tribunal de Justiça, a partir de ação movida pela Advocacia-Geral da União, que determina, em medida liminar, a suspensão da greve dos servidores de universidades federais de todo o país. A informação só chegou à Reitoria da UFSC no final da manhã, depois da reunião com os TAEs.
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A Gestão da UFSC se manifestou sobre a proposta de resolução para a jornada de trabalho de 30h na Universidade, entregue às reitoras no dia 15 de maio por um grupo de técnicos-administrativos em Educação (TAEs) em greve. O documento foi apresentado ao Comando Local de Greve nesta terça-feira (10), durante assembleia da categoria, juntamente com ofício que esclarece a posição da Administração Central sobre a necessidade de discutir com os diversos segmentos da Universidade e da comunidade externa a adesão ou não à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), indicando, inclusive, a possibilidade de um plebiscito. Os documentos podem ser acessados aqui.

O chefe de Gabinete da UFSC, Carlos Antonio Oliveira Vieira, representou a reitora Roselane Neckel no evento realizado no auditório da Reitoria ao longo da manhã. Os documentos foram lidos à plenária pela mesa diretora; após os informes locais e nacionais, alguns técnicos e docentes se manifestaram sobre o conteúdo dos ofícios.

A redução da carga horária de trabalho para 30h e a não adesão à EBSERH integram a pauta nacional da greve da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA). A reitora não compareceu à assembleia em função de um compromisso em Brasília para tratar do orçamento da Universidade para 2015 – o planejamento deve ser finalizado até 5 de julho.

Reitora Roselane Neckel e Comando Local de Greve  em reunião realizada no campus de Florianópolis. Foto: Gabriela Dequech Machado – DGC / UFSC

As reitoras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco enviaram nesta segunda-feira, 14 de abril, um ofício aos integrantes do comando local de greve dos técnicos-administrativos em educação (TAEs), no qual são descritas as demandas consideradas atividades administrativas de alta relevância social. O documento é uma forma de continuar o diálogo, conforme acordado na reunião da última sexta-feira entre as reitoras, representantes da Administração Central e integrantes do Comando Local de Greve.

Entre os pontos de pauta desse encontro, estavam a discussão sobre o adicional noturno dos seguranças da UFSC em greve, o pedido de uma moção de apoio enviado ao Conselho Universitário (CUn) e a estrutura do campus de Joinville.

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