Projeto da UFSC de promoção de saúde será expandido a partir de 2013

21/12/2012 08:31

Professora Rosane (em pé) é a coordenadora do Projeto Ninho, que há 16 anos trabalha na promoçãoda saúde. Foto: divulgação

Um repasse de R$ 50 mil do Ministério da Educação vai dar condições para que um projeto da UFSC de promoção da saúde, realizado há 16 anos na comunidade da Lagoa da Conceição (Florianópolis), possa se expandir para cinco localidades em 2013. Trata-se do projeto de extensão Ninho que, por meio de oficinas de recreação e atividades em grupo, tem por objetivo cuidar da saúde individual e da família. O projeto surgiu no Departamento de Enfermagem da UFSC e atende à população da Lagoa e trabalhadores do Núcleo de Educação Infantil (Nei) do bairro.

Professores e estudantes da Enfermagem da UFSC, com a ajuda de voluntários, promovem saúde por meio de atividades de carinho e atenção. A diversão e a descontração ajudam os participantes a fugir da rotina e desfrutar de um instante de relaxamento. O próprio nome do projeto reafirma esse método: “O ninho cuida e prepara para o vôo”, diz a professora Rosane Gonçalves Nietschke, coordenadora das atividades.

Rosane também conta que o projeto transforma a vida de algumas pessoas. “Conhecemos o caso de uma moça que estava muito deprimida e constatamos que poderia haver risco. Descobrimos que ela escrevia poesias e adoraria que elas fossem digitadas.” Deu certo. O sonho foi realizado e hoje ela tem seus trabalhos publicados.

O projeto é bem recebido pela escola. Para a supervisora escolar Márcia Maria Borges Wagech, a avaliação é sempre muito boa porque representa um momento único para os funcionários em meio a correria do período letivo. Márcia diz que a presença do projeto auxilia a comunidade em muitos aspectos. “A professora Rosane é uma pessoa que se pode contar, até porque já desempenha o projeto há muito tempo”, afirma.

Projeto atende à comunidade e também funcionários do Núcleo de Educação Infantil da Lagoa. Foto: divulgação

O projeto já atendeu a funcionários do Nei e moradores da Lagoa. Os grupos são divididos entre 15 e 30 pessoas. Os moradores fazem as atividades à noite e as oficinas duram cerca de duas horas. Já os funcionários interrompem o período de trabalho em 15 minutos de atividades. “Onde houver seres humanos é possível promover saúde, mas, para isso, precisamos que outras áreas estejam integradas, como a Educação Física, Psicologia, Serviço Social, Medicina, etc”, conclui a professora Rosane.

Murici Balbinot / Estagiário de Jornalismo na Agecom/UFSC
muricibalbinot@gmail.com

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