Núcleo de Estudos de Economia Catarinense da UFSC publica novo boletim sobre Covid-19
O boletim de nº 26 do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi publicado na último sábado, 31 de outubro, com o título Área conurbada da capital catarinense continua sendo o foco de contágio da Covid-19 no estado de SC. O Núcleo é coordenado pelo professor Lauro Mattei, do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC e Programa de Pós-Graduação em Administração da instituição.
A edição apresenta análises das informações relativas à transmissão da doença no período entre 22 e 29 de outubro. Além das tabulações tradicionais (mesorregiões, microrregiões, os dez municípios com maior número de casos e a evolução do número de casos por 100 mil habitantes), a publicação manteve a seção sobre os óbitos no estado, o indicador “média semanal móvel” para o número de casos e mortes, como também analisa a evolução dos casos ativos e o comportamento do Rt, que mede a taxa de transmissão da doença entre as pessoas no conjunto do estado.
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No período analisado, o número de casos oficiais saltou de 241.044 para 254.488 – um crescimento de 5,5%. “Esse padrão da evolução da doença mostra a continuidade do espraiamento da Covid-19 por todas as vinte microrregiões catarinenses, sendo que em algumas delas a contaminação continua avançando”, traz o texto. Com isso, em termos de número de casos, Santa Catarina segue no patamar das dez unidades da federação com os maiores números de ocorrências, mantendo-se atualmente na 7ª posição do ranking nacional de registros oficialmente confirmados. Em relação ao número de óbitos, verifica-se que o estado continua figurando em 17º lugar dentre as unidades da federação com os maiores números de mortes.
A publicação destaca que uma situação de excepcionalidade registrada ao longo de todo o mês de outubro na microrregião de Florianópolis. Conforme o boletim, observou-se uma elevação expressiva da taxa de expansão do número de novos casos da doença nesta área, sendo que na primeira semana de outubro esse aumento foi de 7% (mais que o dobro verificado nas demais microrregiões); na segunda semana saltou para 8,5%; na terceira semana atingiu 12%; e na última semana de outubro ultrapassou a marca de 14%. “Esses elevados patamares percentuais, além de reverterem uma tendência observada nesse espaço geográfico ao longo de todo o mês de setembro, indicam a existência de um grande surto do contágio nesse espaço geográfico, transformando-o no principal foco de contaminação no estado”, ressalta o documento.
Mais informações no endereço necat.ufsc.br.