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Representantes do Laboratório de Telemedicina e do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentaram, nesta semana, uma série de modificações que foram feitas no módulo do Sistema Integrado de Telemedicina e Telessaúde (STT) de Santa Catarina para a área de radiologia. Os trabalhos foram coordenados pela Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HU.

Essas modificações representam uma série de funcionalidades e melhorias para as atividades de diagnóstico por imagem desenvolvidas na rede de hospitais da SES/SC e no HU-UFSC. O projeto de trabalho, executado ao longo de 15 meses e entregue no último dia 18, permitiu a disponibilização de novas ferramentas, que possibilitam o acesso a um pacote de melhorias, em especial a visualização de exames e manipulação de imagens por meio da plataforma DICOM web, bem como a execução de laudos por reconhecimento de voz.

As mudanças trazem, ainda, a possibilidade de encaminhamento de exames para revisão/segunda opinião, acesso a exames anteriores por modalidade, avaliação da qualidade das imagens no momento da liberação dos laudos, identificação de exames de acordo com o prazo de entrega por setor de origem, novas ferramentas de busca, relatórios de produção, entre outros.

O chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HU, Michel Maximiano Faraco, que conduziu os trabalhos, explicou que a conclusão deste projeto foi resultado do movimento coordenado entre várias equipes. “Uma lista de necessidades de melhorias apontadas pela área técnica foi o ponto de partida para o estabelecimento de prioridades e a elaboração de um plano de atividades, com a devida apuração de esforços necessários para a sua execução”, detalhou, explicando que este trabalho coordenado contou com as equipes da Unidade de Diagnóstico por Imagem (UDI), do Setor de Gestão da Informação e Informática do HU-UFSC e do Laboratório de Telemedicina da UFSC.

Ele disse que, além de oferecer uma plataforma técnica mais dinâmica, o STT permite extrair informações essenciais para a gestão, com possibilidade de revisão e melhoria contínua de processos, avaliação do dimensionamento da oferta de serviços e análise prévia da tomada de decisão para a aplicação de recursos.

“Encerra-se um ciclo, mas não as necessidades de melhorias. O produto deste trabalho eleva em nível o patamar de funcionalidades e qualidade do STT, mas não interrompe o necessário desenvolvimento de novas ferramentas e interações com o usuário, tem em vista, sempre, o benefício direto aos pacientes atendidos”, disse Faraco.

A superintendente do HU-UFSC, Maria de Lourdes Rovaris, ressaltou o empenho das equipes para os trabalhos. “A maioria das melhorias que vinham sendo propostas e discutidas foi contemplada”, resumiu a dirigente
O professor Gustavo Lemos Pelandré, do Departamento de Clínica Médica, ressaltou a participação da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP), que abriu as portas para que as necessidades da área fossem atendidas. “A ideia era mostrar aqui de forma suscinta os avanços, mas há também ferramentas administrativas que podem ajudar em muito no controle de qualidade da assistência”, afirmou.

Também estiveram presentes na apresentação dos trabalhos, feita pelo gerente de Desenvolvimento do Laboratório de Telemedicina, Alexandre Savaris, o gerente administrativo do HU, Paulo Portella, a gerente de Atenção à Saúde, Francine Lima Gelbcke, a chefe da Divisão Médica, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, o chefe do Setor de Gestão da Informação e Informática, Renato Leal, a chefe da Unidade de Diagnóstico por Imagem, Isabel Lohn da Silveira, o chefe da Unidade de Planejamento, Rodolfo Amando Schmitz, o chefe do Setor de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica, Maico Oliveira Buss e o representante da Central Estadual de Telemedicina da Secretaria Estadual de Saúde, Ricardo Duarte.

Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC