Colégio de Aplicação promove ações no Dia Mundial do Autismo

31/03/2015 15:13

Slide1No Dia Mundial de Conscientização do Autismo – 2 de abril – estão programadas algumas ações no Colégio de Aplicação (CA) da UFSC, campus de Florianópolis.

Neste ano, o CA fará parte do movimento mundial que tenta chamar a atenção para o transtorno. Assim, a primeira ação será a entrada das professoras de educação especial nas salas de aula, juntamente com o Núcleo de Acessibilidade Educacional (NAE), entre os dias 31 de março e 2 de abril, para explanação do tema. Ainda nesse momento, será  apresentado o cartaz de conscientização sobre o autismo, que será colocado nas paredes do Colégio. No dia 2 de abril, a comunidade escolar está convidada para vir à escola com uma roupa ou adereço azul.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o autismo atinge 1% da população mundial e é mais comum em meninos que em meninas, na proporção de cinco para um (por isso a cor azul foi reconhecida mundialmente como a cor do autismo).

O que é autismo?

É um transtorno do desenvolvimento, chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA), cujos sinais surgem antes dos três anos de idade. Os três principais sintomas são problemas com a linguagem, na interação social e no comportamento (que é restrito e repetitivo).

Incidência

O autismo atinge mais os meninos, com uma proporção de cerca de cinco casos para um. Estima-se que em cada 88 nascimentos, ao menos um bebê apresente algum grau de autismo.

Diagnóstico

A identificação precoce precisa ser feita o mais depressa possível para que crianças com autismo possam ter acesso a ações e programas de intervenção com melhores resultados. Os casos em que há suspeita de autismo na infância devem ser analisados principalmente por neuropediatras ou psiquiatras infantis.

Sinais

Correr de um lado para o outro; bater palmas ou chacoalhar as mãos para cima e para baixo (movimento chamado de flapping); atividades atípicas repetitivas, como alinhar/empilhar brinquedos, observar objetos aproximando-se muito deles e prestar atenção exagerada a certos detalhes de um brinquedo; dificuldade de se aninhar no colo dos cuidadores ou extrema sensibilidade em momentos de desconforto.

Sensoriais

É comum o hábito de cheirar ou lamber objetos; sensibilidade exagerada a determinados sons (como os de liquidificadores e secadores de cabelo); insistência visual em detalhes de objetos – especialmente dos que têm luzes que piscam e dos que emitem barulhos –, bem como nas partes que giram (como ventiladores).

Rotinas

Há tendência a rotinas ritualizadas e rígidas, e as mudanças podem desencadear crises de choro, gritos ou manifestações intensas.

Algumas crianças, por exemplo, só bebem algo se usarem sempre o mesmo copo; outras exigem que os alimentos estejam dispostos no prato sempre da mesma forma ou querem sentar-se sempre no mesmo lugar ou assistir a apenas um mesmo DVD. 

Fala

Muitos repetem palavras que acabaram de ouvir, imitam falas ou “slogans/vinhetas” que ouviram na televisão sem sentido contextual. Pode haver características peculiares na entonação e no volume da voz.

Algumas crianças com autismo deixam de falar e perdem, de forma gradual ou súbita, certas habilidades sociais já adquiridas entre um e dois anos de idade.

Dificuldade de encontrar formas de expressar diferentes sentimentos, preferências e vontades.

Fonte

União de Pais pelo Autismo (Uppa), com Manual de Diretrizes de Atenção à Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) do Ministério da Saúde.

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