Professores do NDI realizam manifestação em frente à Reitoria
Foram realizadas oficinas de modelagem, pintura, música, brincadeiras e encenações. Entretanto, a atividade acabou sendo prejudicada em consequência da interdição dos principais acessos à Universidade pelos técnico-administrativos em greve. Foto: Henrique Almeida/Agecom
Os professores do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC, em greve, organizaram uma manifestação em frente ao prédio da Reitoria na manhã desta quinta-feira, dia 5. Foram convidadas as famílias de todos os alunos para participar de um “momento de lazer”, no qual aconteceram oficinas de modelagem, pintura, música, brincadeiras e encenações. Entretanto, a atividade acabou sendo prejudicada em consequência da interdição dos principais acessos à Universidade pelos técnico-administrativos em greve. A manifestação durou, aproximadamente, duas horas.
As atividades no NDI estão paralisadas desde 22 de junho, dia em que a greve nacional dos professores foi deflagrada. Algumas das professoras presentes destacaram que isso não é uma ação isolada. Como funcionárias federais, apenas estão seguindo instruções que vêm do Sindicato Nacional. Há outros profissionais em greve no Curso de Serviço Social e no CFH, por exemplo, comentaram.
“Não é uma greve do NDI ou da Reitoria. É uma manifestação em nível nacional. Existem outros Núcleos e Colégios de Aplicação aderindo ao movimento também”, destacou uma das coordenadoras do Núcleo, Sônia Jordão. “Não desmereço as ações da APUFSC, mas nós somos funcionários públicos federais, o que significa que a ANDES é o órgão que nos representa e é quem vai poder fazer alguma coisa pela nossa classe. Por isso, continuamos em estado de greve de acordo com o movimento nacional”, reiterou.
Edson Marcos de Anhaia, pai de duas alunas do NDI, compareceu para acompanhar as atividades com as filhas. “Por enquanto, elas estão em casa e eu e minha esposa nos revezamos para ficar com elas. Mas sempre participamos quando tem alguma mobilização. É importante apoiar o movimento dos professores”, disse. Está previsto um ato unificado com ações culturais entre os sindicatos que estão em greve no próximo dia 11, à tarde.
Por Isadora Ruschel/bolsista de Jornalismo na Agecom
