Ranking mundial avalia desempenho da UFSC nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

18/06/2025 17:22

A Times Higher Education (THE), revista inglesa especializada em Ensino Superior, divulgou nesta quarta-feira, 18 de junho, o resultado do Impact Rankings 2025. A publicação avaliou 2.526 universidades de 130 países ou territórios com base em seu progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em oito ODS, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está à frente de mais da metade das instituições avaliadas mundialmente, conforme o ranking. A THE elenca uma lista que divide as 100 primeiras universidades melhor pontuadas em cada ODS e as restantes das instituições avaliadas em faixas conforme a nota.

Em dois desses objetivos, a UFSC fica na terceira faixa das instituições melhores classificadas, ou seja, entre as posições 201 a 300:

  • ODS 3 – Saúde e bem-estar: entre 1.788 universidades avaliadas.
  • ODS 7 – Energia limpa e acessível: entre 1.181 universidades avaliadas.

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Sistema gratuito automatiza análise de regiões costeiras e pode impactar políticas públicas

26/04/2021 10:09

Uma ferramenta para análise e mapeamento das regiões costeiras que processa imagens de  satélite e define as linhas de costa via Computação em Nuvem – ou seja, sem necessidade de armazenamento no dispositivo – é um dos resultados do projeto Bay Squeeze, coordenado, na UFSC, pelo professor Antonio Klein, do Laboratório de Oceanografia Costeira. Um artigo publicado no periódico Environmental Modelling and Software apresenta e detalha o sistema, ainda em desenvolvimento, produzido com a parceria da Universidade do Vale do Itajaí e colaboração da Universidade Federal de Rio Grande, e do COLAB +ATLANTIC LVT, de Portugal. Seus resultados podem prever impactos comparando o passado e o presente e orientando políticas públicas de gestão costeira.

Denominado C.A.S.S.I.E. – Coastal Analysis System via Satellite Imagery Engine, o sistema automatiza um processo que até então dependia da digitalização de fotografias aéreas, com cálculos de sua resolução e comparação com as imagens de satélite disponíveis a uma determinada altitude. “Mais recentemente algumas aplicações comerciais foram desenvolvidas. E outro grupo desenvolveu um sistema que as imagens da área de interesse são baixadas no computador.  O C.A.S.S.I.E. faz todo processamento e definição da linha de costa na ‘nuvem’, a partir de imagens de satélites disponíveis de forma gratuita via Google Enginee, em diferentes plataformas”, explica Klein.

 

Ferramenta mostra histórico de erosão e acresção em Itapoá, no Litoral Norte (Imagem: Israel Efraim de Oliveira/Univali)

 

O trabalho de análise das costas possibilita desde a avaliação do impacto da ação humana nas praias e mangues, por exemplo, até a compreensão dos efeitos naturais e processos de erosão e acreção – perda ou acréscimo de sedimentos, respectivamente. As chamadas linhas de costa marcam o limite entre água e terra e podem representar diagnósticos ambientais necessários para políticas públicas.
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