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Estúdio de Transmissão.

Testar e avaliar um modelo de comunicação que envolve participação presencial e remota em um ambiente virtual foram os principais objetivos do primeiro Seminário Virtual sobre Análise de Redes Sociais (ARS): Desafios e Perspectivas (Webinar), promovido pelo Grupo de Pesquisa Mídia e Conhecimento, vinculado aos programas de pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (PPGEGC) e Tecnologias da Informação e Comunicação (PPGTIC) da UFSC, em parceria com o LEDLAB: Educação em Rede, no dia 23 de novembro.

Quatro temáticas foram abordadas por 12 palestrantes durante seis horas de apresentações, com um total de 231 inscritos que acompanharam e participaram dos debates em tempo real. Segundo Márcio Vieira de Souza, professor do EGC, os importantes elementos testados no evento foram a ferramenta e a mídia social. “Chegamos à conclusão de que se trata de um modelo possível, que envolve as redes sociais. Observamos, também, que o modelo pode ser uma metodologia ativa no processo de ensino-aprendizagem, vinculado ao movimento que chamamos de educação em rede. Esse movimento vem ganhando força, mas precisa ser pensado dentro de uma metodologia de autonomia e qualidade”, explica ele.

Chamado de webinar ou webnário, o evento foi testado dentro de um processo que visa segurança, estabilidade e controle para disseminar informação. Dentro os achados do Grupo de Pesquisa estão os seguintes:

1. A participação de 231 foi vista com surpresa pelos organizadores, uma vez que eventos nestes moldes têm atraído em média 50 participantes. Para Márcio um dos motivos de atração pode ter sido a temática do seminário. “É um tema que está em voga e são poucos os grupos que estão sistematizando conhecimento nessa área, nós somos um deles”. Outro achado diz respeito à audiência média de 100 a 110 pessoas durante todo o dia do evento;
2. A flexibilização do modelo foi um fator fundamental, o que permitiu fazer com que a maioria dos participantes acompanhasse os debates em tempo real, mas que também mesclasse vídeos gravados de palestrantes que, por questões geográficas, não poderia estar presentes fisicamente. “Assim, os vídeos gravados foram enviados anteriormente e, na mesa de debate, o trabalho foi apresentado para discussão do grupo. Claro que não é a maioria, mas foi possível passar a contribuição para os demais analisarem e debaterem”;
3. O baixo custo permitiu que palestrantes de países como Argentina, Canadá, Inglaterra, Itália e Portugal, além de cidades catarinenses e mineiras, participassem do webinar;
4. O sucesso de público se deu também pelo ambiente web, que permitiu que as pessoas assistissem de casa, do trabalho, do transporte ou simultaneamente com o desenvolvimento de outra atividade. “Por isso, tivemos participantes que exerceram dois papéis: num primeiro momento palestrante e depois ouvinte; ou começando como ouvinte e encerrando como debatedora, o que foi possível por conta do ambiente online”, complementa Vieira.

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