UFSC na Mídia: professora da UFSC fala sobre extremos climáticos em reportagem do Fantástico

05/11/2025 10:49

A repórter Sonia Bridi e a professora Regina Rodrigues, entrevistada pelo Fantástico

A professora da coordenadoria de Oceanografia da UFSC, Regina Rodrigues, falou à reportagem do Fantástico, programa exibido aos domingos na Rede Globo, sobre os extremos climáticos, um dos seus temas de pesquisa. Ela participou da série de reportagens Terra, ainda temos tempo, dos repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero.

A reportagem narra aspectos climáticos que resultaram na enchente do Rio Grande do Sul em 2024 e busca explicar como é possível se prevenir do clima extremo. Projetos para tornar as cidades mais resistentes são apresentados para ilustrar o assunto.

Regina foi uma das cientistas envolvidas na elaboração do modelo de atribuição climática – ferramenta que ajuda a definir se determinado evento foi ocasionado pelo aumento da temperatura na Terra. “Eventos que no passado ocorriam com menos intensidade e eram menos frequentes, agora estão começando a ficar muito mais frequentes, muita mais severos, com uma proporção muito maior”, disse.

A pesquisadora também lembrou que houve momentos em que todas as regiões do Brasil estiveram sob a influência de eventos extremos. Isso aconteceu quando o planeta ficou 18 meses 1,5 C mais quente do que no período pré-industrial. A marca das mudanças climática apareceu aí. “Quando a gente fez as atribuições da seca da Amazônia, das queimadas do Pantanal e da enchente no Rio Grande do Sul, nós vimos as marcas das mudanças climáticas”, disse.

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UFSC na Mídia: Usina de hidrogênio verde da UFSC é destaque no Fantástico

30/10/2023 07:41

A usina de hidrogênio da Universidade Federal de Santa Catarina, situada no Sapiens Parque, foi destaque em uma reportagem do Fantástico, programa jornalístico dominical da TV Globo. Em uma longa reportagem sobre o futuro da energia, as instalações do Laboratório Fotovoltaica  e a usina construída em parceria com Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (implementado pela GIZ em parceria com o Ministério de Minas e Energia) são apresentadas como um dos exemplos da inovação nacional.

Na reportagem, o professor Ricardo Ruther, pioneiro na pesquisa em energia solar no Brasil, fala sobre a possibilidade de a tecnologia ser utilizada para gerar energia em áreas remotas da Amazônia – onde a produção depende do diesel, combustível altamente poluente. “Custa muito caro para a população brasileira e tem um impacto ambiental muito grande”, pontuou. “Esse ano o Brasil vai gastar 12 bilhões de reais para queimar diesel e para levar energia para 1% da população”.

O Fantástico apresentou o prédio feito para ser um equipamento de captação de energia renovável. Não só o teto, mas todas as paredes são de placas solares. Também é possível capturar e armazenar água da chuva, outro recurso essencial à produção do hidrogênio verde. Segundo o professor, é possível replicar a estrutura em operação na UFSC para qualquer lugar e fabricar energia a partir de insumos naturais.

Usina pioneira

A usina da UFSC tem o potencial máximo de geração de 4,1 Nm3/h (normal metro cúbico por hora) de hidrogênio verde e produção máxima de 1 kg/h de amônia. A produção diária depende da irradiação solar e, consequentemente, da geração fotovoltaica de cada dia. Tanto a amônia quanto o hidrogênio verde têm importante papel na descarbonização da Amazônia, pois são produzidos de forma sustentável, alinhados com as expectativas mundiais de produção e geração de energia.

O espaço conta com laboratórios nos pavimentos inferiores, salas de aula e de pesquisadores nos pavimentos superiores e estação solarimétrica no terraço – onde é possível medir os parâmetros solares. Além disso, foi construído com outra inovação: as placas solares são o próprio telhado e revestimento das paredes, diferente dos outros dois blocos do laboratório, onde foram instaladas sobre o telhado. Há, inclusive, um mirante no topo do prédio para visualização dos equipamentos.

 

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