Notícias da UFSC

A ideia de que não existem os gêneros, mas sim que eles fazem parte de uma regra pré-estabelecida na sociedade, foi o centro da discussão apresentada pela professora de Psicologia Social, Julie Tilsen, da Universidade de Minnesota, EUA. A palestra “Teoria Queer: identidade e saúde” é parte do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e foi realizada no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) na tarde desta segunda-feira, 18 de maio.

O evento foi organizado pelo professor de Saúde Pública e coordenador do PPGSC, Rodrigo Otávio Moretti-Pires, e traduzido pelo professor de Psicologia na Universidade Estadual de Maringá (UEM), Murilo Moscheta. Rodrigo afirma que “esta é uma discussão muito importante em um curso que forma profissionais da Saúde”, e representa um marco em sua história do programa. A professora Julie trouxe uma visão que relaciona, então, a Teoria Queer com a Saúde Pública, e convida todos a pensar que a questão de gênero deve ser desconstruída para que as pessoas possam ser tratadas com igualdade. Para Julie, “tem sido uma prática constante de repensar minhas próprias atitudes com relação a essas pessoas, sem tratá-las como diferentes só por não se sentirem dentro das normas”.

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O Grupo de Estudos de Discriminação e Saúde do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC promove, no dia 20 de novembro, no auditório da Reitoria, às 14h, o evento “Discriminação e fenômenos correlatos na Universidade Federal de Santa Catarina: aproximando grupos e áreas de conhecimento”. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo endereço eletrônico www.discriminacao.paginas.ufsc.br.

Essa é a primeira edição do evento, que contará com apresentações de representantes de grupos de Florianópolis, que estudam e atuam na área da discriminação ou fenômenos relacionados. O evento, gratuito, é aberto à comunidade acadêmica e tem como objetivo aproximar diferentes grupos ou interessados no tema, além de promover discussões sobre discriminação, preconceito, estigma e outros fenômenos associados.
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O documentário “Violência Obstétrica – A Voz das Brasileiras” foi premiado com o primeiro lugar na Mostra Audiovisual do 10º Seminário Internacional Fazendo Gênero – Desafios Atuais dos Feminismos. A premiação ocorreu no dia 20 de setembro, durante a conferência de encerramento do evento, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O filme foi produzido em 2012 como atividade do Grupo de Pesquisa CNPq Gênero, Maternidade e Saúde, liderado pela professora Carmen Simone Grilo Diniz (Departamento de Saúde Materno-Infantil, FSP/USP), do qual também participa a aluna Ligia Moreiras Sena, aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC, orientada pelo professor Charles Dalcanale Tesser.
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