Game desenvolvido pelo DesignLab ajuda a combater sedentarismo entre trabalhadores da indústria
Um aplicativo de celular para incentivar a prática constante de exercícios físicos e melhorar a qualidade de vida do trabalhador. Este é o game Desafio Saúde criado pelo DesignLab, laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para o Serviço Social da Indústria (Sesi/SC). Elaborado em parceria com o Centro de Inovação Sesi em Tecnologias para Saúde, o game foi desenvolvido ao longo de um ano e concluído em 2019. Hoje já circula por aparelhos de trabalhadores de indústrias vinculadas a Sesis de diferentes regiões do país.
O desenvolvimento do projeto de extensão contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). “A Fapeu participou dando suporte administrativo para que a gente pudesse contratar as pessoas, contratar as empresas que seriam necessárias para, em parceria com o DesignLab, tocar o desenvolvimento do game”, explica o professor Milton Luiz Horn Vieira, coordenador do trabalho e do DesignLab, unidade vinculada aos programa de graduação e pós-graduação em Design da UFSC.
O game em versão mobile para os sistemas operacionais Android e iOS foi desenvolvido para a plataforma Guidoo, onde o Sesi mantinha o formato inicial criado para computadores. O desafio foi converter o jogo para um dispositivo móvel a partir das especificações e expectativas apresentadas pelo Sesi. “O que nós fizemos foi trazer esse game para o celular, com todos os estudos necessários para que ele atendesse ao usuário final. Foram feitas reuniões, ensaios, testes pra ver se atingia os objetivos e houve a necessidade de fazer adaptações para que ele pudesse realmente ter um resultado melhor”, lembra o professor Milton Vieira.
O game é utilizado pelos professores de Educação Física que vão às indústrias ministrar aulas de ginástica laboral. Após realizados os exercícios nas empresas, os trabalhadores recebem metas para desenvolver ao longo da semana até a próxima ginástica laboral. As metas vão sendo acompanhadas pelos orientadores, e os alunos recebem pontuações e benefícios conforme atingem os objetivos. “O game vai fazendo o meio de campo entre o professor e o aluno de uma ginástica laboral a outra”, acrescenta o coordenador.
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