Seminário discute o futuro das Ações Afirmativas na UFSC
O auditório do CFH recebe no dia 26 de outubro o Seminário Ações Afirmativas na UFSC, que vai avaliar os resultados do sistema de cotas na UFSC desde a sua implantação, em 2008. O objetivo é discutir o tema com alunos, professores, pesquisadores e a comunidade externa. A programação se estende ao longo do dia e haverá um debate com os candidatos a reitor sobre o futuro do programa. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site http://inctiespsc.blogspot.com, ou às 8h no dia e local do evento. Todos os participantes receberão certificados.
A abertura do seminário será às 9 horas e terá a presença do reitor e de representantes da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), da Comissão de Ações Afirmativas, do Movimento Negro e Indígena, da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Coppir) e da Secretaria Estadual de Educação. Logo após, uma mesa-redonda irá discutir a relação entre Ações Afirmativas e discriminação racial.
No período da tarde, serão apresentados alguns dados do programa, avaliando os resultados desde a sua implantação na UFSC e relatando o acompanhamento, acesso e permanência de alunos cotistas na universidade. Como encerramento, a partir da 15h 30min, acontecerá o debate com os candidatos a reitor sobre o futuro do programa na universidade.
As cotas na UFSC
A UFSC começou a discutir o sistema de cotas em 2002 e, em abril de 2006 foi formada uma comissão para decidir a maneira de adesão ao programa. A comissão propôs ao Conselho Universitário que 20% das vagas do vestibular fossem destinadas a alunos que sempre estudaram em escola pública (as chamadas cotas sociais), 20% a pessoas negras ou pardas (cotas raciais) e cinco vagas para indígenas, com o aumento de uma a cada ano.
Em julho de 2007, o Conselho Universitário aprovou a proposta, mas abaixou a porcentagem das cotas raciais para 10%.
Mais informações em http://inctiespsc.blogspot.com ou pelo e-mail alecrispim@yahoo.com.br, com Alexandra.
Por Nayara Batschke/ bolsista de jornalismo na Agecom