‘Study in Europe Road Show 2022’ apresenta oportunidades de intercâmbio
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediou, nesta sexta-feira, 29 de abril, o Study in Europe Road Show 2022, evento promovido para aproximar alunos, pesquisadores e docentes das agências de fomento aos estudos na Europa por meio instituições conveniadas. As oportunidades foram apresentadas pela França (Campus France e Aliança Francesa de Florianópolis), Alemanha (Daad), Suíça (Swissnex) e Bélgica (WBI), recebidas pela Secretaria de Relações Internacionais (Sinter) da UFSC.
A primeira parte do evento foi dedicada à apresentação dos programas, e a seguinte foi de atendimento aos alunos. Os programas de bolsas expostos atendem a diferentes necessidades, além dos tipos de intercâmbio e estudos de campo, contemplando as distintas áreas do conhecimento com apoio financeiro e cultural aos pesquisadores e grupos de estudantes. Incluem, também, cursos preparatórios da língua nativa do país para intercambistas que possuem o inglês como segundo idioma.
O evento aconteceu no Hall do Centro de Cultura e Eventos, aberto a toda população, e reuniu o público a partir das 11h, com atendimentos até as 15h. Foram distribuídos, pelos estandes, revistas e encartes com informações completas sobre cada tipo de bolsa, como funcionam e como participar delas.
Para os estudantes que não veem o intercâmbio como uma realidade acessível, a representante do Daad, Fabíola Gerbase, afirma que é preciso valorizar a universidade pública para aumentar o acesso geral das pessoas ao ensino superior e as ferramentas disponibilizadas. O aluno pode, uma vez dentro do ensino superior, “abrir a cabeça para essa possibilidade, sabendo que existem formas de financiar estudos ou pesquisas lá fora” e que deve aproveitar a estrutura da universidade, como os cursos de línguas, para se capacitar. Para ela, é uma experiência que muda muito a trajetória dessas pessoas. “A base é a informação, e buscar os eventos que a universidade organiza, como esse Study In Europe”, conclui.
A Aliança Francesa de Florianópolis, representada por Marlon Marques, frisa que “existe essa opção de o aluno aplicar e conseguir fazer um curso gratuito”. Rafaela Ribeiro Céspedes, coordenadora do Apoio Administrativo da Sinter, também afirma que é fundamental o interesse do estudante: “É muito importante esse envolvimento do aluno, de buscar essas oportunidades”. Ela lembra, ainda, que há experiências de forma virtual, como as salas de aula internacionais e o Coil. “Se não existe uma bolsa ou se não pode ir naquele momento viver em outro país, também é possível experimentar dessa maneira”, completa.
As agências afirmaram dar prosseguimento às atividades que se consolidaram de forma virtual justamente pela ampla cobertura que proporcionam e pela facilidade de acesso, mas há interesse em investir mais tempo no presencial. Para o Daad, Ben Beier relata que as ferramentas virtuais foram muito procuradas no período de restrição da pandemia. “Quando começou teve muita gente, por causa do alcance.” O representante da Swissnex, Pedro Capra, também salienta: “é uma forma rica de retomar” e “o on-line veio para ficar, mas essa é uma boa interação, o formato híbrido e presencial é importante”.
O evento recebeu grande público, e, na parte de atendimentos personalizados, foi possível ter conversas mais aprofundadas sobre cada caso. A responsável pela WBI, Elodie Meunier, relatou que “o legal é poder falar com os estudantes, falar do projeto pessoal”, e, para Thais Cardim, do Campus France, “houve uma retomada de interesse e participação, de querer olhar no olho e conversar”.
A Sinter reconhece que o importante é o aluno se informar e fazer a aplicação. “Existe um preparo antes, como o passaporte e o visto, que a gente sabe que não é barato”, destaca Rafaela. Ainda que o aluno não encontre, aqui na UFSC, os editais que procura, é possível entrar em contato com a universidade de destino e conhecer as seleções de lá. “Sempre tem alguma coisa disponível, o que é importante é o estudante aplicar e sempre buscar informação”, conclui Rafaela.
Mais informações sobre intercâmbios podem ser conferidas na página da Sinter.
Carolina Monteiro/Estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC