Orgulho e gratidão: UFSC homenageia 92 trabalhadores recém-aposentados

21/03/2018 09:40

Certificado de homenagem aos aposentados da UFSC. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Orgulho e gratidão foram os sentimentos que marcaram a homenagem aos 92 recém-aposentados da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na tarde desta terça-feira, 20 de março. Durante o ano, a universidade recebe novos alunos, professores e técnicos-administrativos, mas também se despede dos colegas que por muitos anos se dedicaram por uma universidade de qualidade. Na cerimônia, os aposentados de dezembro de 2017 a março de 2018 foram homenageados por autoridades da UFSC, familiares e colegas de profissão. A ação valoriza os serviços prestados pelos servidores durante os anos de exercício.
A cerimônia contou com a presença do reitor pró tempore Ubaldo Cesar Balthazar, a pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), Carla Cristina Dutra Búrigo, a diretora do Departamento de Administração Pessoal (DAP), Rita de Cássia Knabben, o diretor do Departamento de Atenção a Saúde (DAS), Paulo Eduardo Botelho; a coordenadora de Aposentadoria, Pensão e Exoneração (Cape), Nadia Cristina Zunino Simone, e o representante da Associação dos Aposentados e Pensionistas da UFSC (Apopen), Clauvio Coutinho Filho.

Pró-reitora de Gestão de Pessoas, Carla Búrigo e reitor pro tempore, Ubaldo Balthazar
Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A pró-reitora Carla Búrigo enfatizou a importância de cada pessoa que contribuiu para a universidade e que se hoje a UFSC é reconhecida nacionalmente e internacionalmente, é graças à dedicação de cada um ali presente. “Temos três tipos de gratidão: a primeira é aquela que você é grato à algo, o segundo é quando a pessoa é grata à uma situação concreta, como ao trabalho, e o terceiro é o “muito obrigado”, pela história compartilhada, pela vivência e momentos de vida dedicados. Então a UFSC é grata à cada esforço e a história vivenciada”, completou.

O diretor do DAS, Paulo Eduardo Botelho, agradeceu a dedicação de cada professor e técnico, pois eles contribuíram para a universidade ser pública, gratuita e de qualidade. O reitor Ubaldo Cesar Balthazar completou os discursos dizendo que quando alguém se aposenta, ela parte para outras atividades. “Espero que vocês ainda produzam fora da universidade tão bem quanto fizeram pela UFSC. Quero que sejam felizes e voltem para a universidade, seja para rever os amigos ou participar de algum projeto, mas que produzam alguma coisa e não apenas vistam o pijama”, disse Ubaldo.

Luiz Gustavo Pacheco contou que entrou na universidade em 27 de junho de 1985, trabalhou por 32 anos no Centro de Ciências Agrárias (CCA), sendo 12 anos em Engenharia Rural e 20 anos na Fitotecnia. “Foi uma etapa muito boa e hoje com a aposentadoria eu me encontro um pouco triste, mesmo ainda estando na ativa, eu acho que chegou a hora de me dedicar a família por mais tempo”, conta Luiz, que pretende voltar para a UFSC apenas para visitar os colegas.

Raquel Kuerten de Salles agradecendo a homenagem. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A recém-aposentada Carmem Vera Gonçalves Vieira ingressou na UFSC em 1998 como arqueóloga, trabalhou no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) até fevereiro de 2018. Carmem diz que é difícil se desligar da universidade, pois trabalha com a revista “Estudos Feministas” e está no processo de transição e ainda está envolvida em outros projetos. Apesar disso, espera ficar na UFSC até metade do ano e depois quer se dedicar ainda mais à militância feminina.

Raquel Kuerten de Salles emocionou os colegas quando disse que “falar de aposentadoria é algo difícil, ora a gente deseja, ora nos apavoramos, fazemos projetos futuros e ao mesmo tempo, temos uma âncora muito profunda dentro da instituição. Eu saio com a sensação de dever cumprido e levo comigo muito orgulho de ter feito parte desta família, pois fui aluna, professora, trabalhei no Hospital Universitário (HU) e utilizei o hospital quando precisei”. Raquel disse que foi muito feliz no trabalho e, por isso, nunca pensava quanto tempo faltava para se aposentar, mas que no momento a sua vida, filhos e netos a queriam mais perto. Completou dizendo que “precisamos nos acostumar com o título de ‘aposentado’ e sem colocar o peso de ‘desocupado’, pois nós fizemos e continuamos fazendo muita coisa, por nós e pelos outros.”

Manuella Mariani/Estagiária de Jornalismo/Agecom/UFSC

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